O Que Visitar Na Transilvânia
Não sabe o que visitar na Transilvânia em um roteiro pela Romênia? A região, famosa pela lenda do Drácula, tem lindas cidadezinhas coloridas, montanhas, castelos medievais e uma mistura de culturas maravilhosa. Fazer turismo na Transilvânia – e no resto da Romênia – vale muito a pena!
A Transilvânia fica próxima de Bucareste, que provavelmente será a sua porta de entrada para a Romênia, e é facilmente acessível. Por isso, visitar o “Castelo do Drácula”, as pistas de ski de Brasov, a pequena Sighisoara e a vibrante Sibiu, é fácil e delicioso. No meio disso tudo ainda tem um monte de vilas charmosinhas. Vem que te conto tudo o que você pode visitar por lá!
Ah, e aproveite porque a Transilvânia é repleta de pratos típicos da gastronomia romena, como já contei aqui!
Sinaia – Lar do Castelo de Peles, o rei dos castelos medievais da Romênia
Sinaia não fica na Transilvânia, mas quase! Apesar de pequena, Sinaia era o destino de verão dos antigos monarcas romenos e provavelmente por isso, tem uma arquitetura muito bonita, cercada de todo verde dos Cárpatos, a maior cadeia de montanhas da Europa.
É lá que fica um dos castelos mais bonitos da Romênia (e dizem, do mundo), o Castelo de Peles, que é hoje em dia um importante museu. Além dele, há o Palácio dePelişor e o Monastério de Sinaia. Como fica a cerca de 50kms de Brasov, é comum que seja visitada somente como uma parada entre ela e Bucareste ou numa day trip, mas muita gente aconselha a ficar pelo menos uma noite para curtir sua vibe serena ou explorar as trilhas das montanhas Bucegi. Você pode saber mais sobre a região aqui nesse post do pessoal do Caminhos Me Levem!
Eu só fiz uma passagem rápida porque o Peles Castle estava fechado para manutenção (acontece todo ano em novembro – veja aqui os horários e preços), mas fiquei com aquela vontade de voltar. Faça pelo menos uma parada.
Bran – A vila da lenda do Drácula
Bran é uma vilinha que fica a 190kms de Bucareste já bem próxima da cidade de Brasov (30kms). É lá que fica o lugar mais famoso da Romênia, o Castelo de Bran ou, como é mais conhecido, o Castelo do Drácula. Construído no século XIII, pode ser visitado num roteiro pela Transilvânia ou num bate e volta de Bucareste (aproximadamente 3hs de viagem para ir e o mesmo para voltar).
Já contei no post sobre o Experience Bucharest que de fato existiu um conde romeno chamado Vlad Dracul que foi uma figura histórica importantíssima por defender bravamente o território romeno de invasões, especialmente dos otomanos. Ele nasceu em Sighisoara, e viveu entre a Transilvânia e Bucareste, deixando muitos lugares para visitarmos, muitos deles relacionados à seu hábito de impalar os inimigos para mostrar poder. Apesar dos métodos sinistros (muito comuns na época, diga-se), ele é considerado um herói por sua luta pela Romênia.
Daí que um escritor irlandês chamado Bram Stocker, que nunca esteve na Romênia, usou essa figura e suas histórias para criar um personagem totalmente fictício chamado Drácula, um vampiro que vivia no… Castelo de Bran na Transilvânia. Pronto, estava criada a lenda do Drácula, que acabou misturando ficção e realidade de uma forma que ninguém consegue afirmar com certeza o que é verdade e o que é mentira.
Tanto é assim que nem se sabe se o Conde Vlad Dracul realmente algum dia pisou no Castelo de Bran, mas esse virou oficialmente o Castelo da lenda do Drácula, embora tenha servido mais como forte para os cavaleiros teutônicos e residência real da rainha Marie, como você vai saber quando o visitar.
Muita gente fica meio decepcionada, especialmente quando compara este com o castelo de Peles, que é mais bonito, mas eu gostei de conhecer o castelo, independentemente do clima meio Disney que transformou o lugar na casa do vampirão. A vila é uma gracinha, a vista do castelo é maravilhosa e ainda tem um restaurante super bonito na beira de um lago aos pés do castelo. Eu fiz a visita no fim da tarde, mas o cheiro que vinha do restaurante era tão bom que achei que valia a pena almoçar por lá curtindo a vista. Só achei a entrada meio cara considerando que o castelo mesmo não tem muita coisa (40 lei em novembro de 2018), mas é o preço da fama, né?
Todo ano rola uma super mega festa de Halloween no Castelo do Drácula, que, claro, arrasta multidões para o lugar mais icônico para uma data como essa! Eu cheguei na Romênia logo depois e ainda visitei o castelo todo decorado para a festa, agora tenho mais uma razão para voltar…
Se você quiser ter uma vista frontal do castelo precisa subir a montanha do outro lado, pois do caminho que leva ao castelo você só conseguirá vê-lo de lado. Aproveite para comprar aqui os souvenirs que quiser trazer, pois apesar da fama da lenda do Drácula, as lembrancinhas com esse tema não são comuns no resto da Romênia e no aeroporto você vai pagar uma fortuna.
Rasnov – Dúvida sobre o que visitar na Transilvânia
Rasnov é uma cidade entre Bran e Brasov e também merece uma paradinha, ainda que você faça só um bate e volta de Bucareste para Bran porque você pode visitá-la rapidamente e estará no seu caminho de qualquer forma. Alguns consideram essa a cidade menos interessante da Transilvânia porque consideram o seu centrinho de casas coloridas um pouco falso.
Eu fiz uma parada rápida antes de visitar o castelo do Drácula apenas para dar uma olhada no forte de Rasnov (que é bem bonito, mas assim como o Castelo de Peles também estava fechado para reparos) e dar uma voltinha pela cidade. Achei tudo muito bonitinho e que tinha muitas residências e comércio sim, só é uma cidade mais pacata.
Brasov – O coração do turismo na Transilvânia
Brasov é a maior cidade da Transilvânia e é o centro turístico. Pode ser usada como parada para visitar as outras cidades da região, mas se preferir dormir em cada uma delas, reserve pelo menos 2 dias inteiros em Brasov e se for inverno e você quiser esquiar, uns 4 dias.
A cidade é uma graça, tem vários restaurantes gostosos, alguns barzinhos e um monte de prédios em estilo gótico, barroco e renascentista. Fundada no século 13 pelos cavaleiros teutônicos numa importante rota do império otomano, atraiu saxões (holandeses e alemães), húngaros e todo tipo de comerciante.
Você pode começar por um walking tour pela cidade antiga e conhecer alguns dos lugares mais icônicos da cidade como:
- a Piata Stafului, a praça central toda colorida e cheia de prédios históricos, como a torre do relógio do século 13;
- a Biseriaca Neagra, ou igreja negra (nome recebido após um incêndio) que tem uma imensa coleção de tapetes e concertos de órgãos;
- a Strada Sfoori, uma das mais estreitas ruas da Europa, conhecida como rua da corda;
- o Ecaterinas Gate e os restos da muralha da cidade;
- o bairro judeu e a Saint Nicholas Cathedral, uma linda e movimentada igreja ortodoxa;
- o bairro Schei (um gueto romano durante a ocupação saxã) e a primeira escola da Romênia.
O tour da Walkabout é gratuito, demora entre 2 e 3hs e vai te dar uma boa ideia da cidade e muita informação sobre sua história. Depois é só continuar desbravando a pé.
Tanto a praça central quanto o bairro judeu vão render lindas fotos e merecem um pouco do seu tempo para ficar lá sentado vendo a vida passar porque são áreas onde tudo acontece!
Além disso, você pode subir nas torres Branca ou Negra para curtir o visual da cidade. Ambas tem entrada gratuita e são acessíveis a pé da praça central. A vista mais bonita é da torre branca, fica a dica se der preguiça de subir nas duas.
Também é possível subir na Tampa Mountain onde fica o letreiro de Brasov. Ali no pé da montanha fica parte de um forte muito, muito antigo que te faz sentir no meio de Game of Thrones e um pequeno museu que mostra a cidade como era quando totalmente fortificada, é bem interessante. O que não é tão legal é saber o horário de funcionamento do teleférico que leva ao topo (custa cerca de 20 lei ida e volta, algo como 5 euros). Nem os locais conseguem ajudar, o único jeito é ir até lá e ver se está funcionando ou não. Quando fui, não estava. Até dá para subir andando. A trilha é bem aberta, mas são 2hs de subida e no meu caso, como estava frio (as plantas estavam até congeladas), não fomos. De lá de cima você pode seguir para a montanha Poiana onde há algumas pistas de esqui, de diversos níveis, que deixa a região movimentadíssima no inverno. Se for nessa época, aproveite!
O Catalin, que me levou para Sighisoara, fez uma parada no estádio de hóquei onde os filhos dele treinam para eu conhecer. Se você curtir hóquei ou quiser saber mais, também é uma oportunidade legal porque o pessoal é bem fanático, os ingressos são baratos e é uma atividade 100% local, para ver mesmo como vivem os romenos.
Já com temperaturas amenas eu aproveitaria para fazer um trekking, pelas montanhas lindas do entorno, cheias de paisagens bonitas, cachoeiras e todas as delícias da natureza. Você pode ter algumas ideias e contratar um guia aqui ou aqui. Essa também é uma boa época para visitar o santuário de ursos Libearty Bears, que cuida de animais resgatados, muito mais legal do que um zoológico! Fica perto de Brasov, mas você vai precisar de um táxi ou carro para chegar lá. A visita é feita num trenzinho as 9hs, 10hs e 11hs e custa cerca de 60 lei, algo como 15 euros, não esqueça de agendar.
Feldioara – Forte teutônico recém restaurado
Os arredores de Brasov tem várias minúsculas vilas que embora pareçam iguais, tem várias peculiaridades. Feldioara é uma delas.
Ali, há um forte usado por cavaleiros teutônicos que foi recém restaurado e abriga um museu pequeno, mas interessante. Não deixe de fazer uma rápida parada quando estiver seguindo para Sighisoara. A linda vista da vila aos pés do forte também compensa.
Durante o verão rola um festival medieval com música, dança e comida. Em alguns dias também montam um cinema ao ar livre nos muros do forte, deve ser bem legal!
Viscri – A vila das casinhas e da igreja fortificada Unesco
Viscri é uma vila com umas, sei lá, 3 ruas. Sim, é minúscula, mas nessas 3 ruas tudo é uma lindeza. As casas tem uma arquitetura própria com portas e janelas ornamentadas. Eu já estava pronta para ficar por ali numa daquelas casas junto com os bichos preguiçosos que estavam para lá e para cá. As casinhas foram restauradas para manter a cara da cidade e é a data da restauração que você vê escritas no alto de muitas delas.
Só para andar por essas ruas já vale a parada, mas a vila é conhecida por ter uma das “fortified churches” que é patrimônio cultural da Unesco. As fortificações foram construídas em torno das igrejas pelos saxões que habitavam a região durante o período de invasões otomanas e austro-húngaras lá pelos séculos 12 a 16. Serviam para abrigar/esconder pessoas e estocar comida e eram protegidas pelos cavaleiros teutônicos.
A primeira pessoa que me falou sobre as igrejas fortificadas falava com muito sotaque, o que me levou a entender que eram “forty five churches” e não “fortified churches”, ou seja, eu achava que eram 45 igrejas especiais ou algo assim. Depois que desfiz o engano descobri que não são 45, mas mais de 100! Dessas, somente 7 são patriômino Unesco e ficam em: Prejmer, Saschiz, Viscri, Darjiu, Biertran, Valea Vilor, e Calnic. Todas ficam a no máximo 3hs de carro de Brasov, sendo que as 4 primeiras estão na região entre Brasov e Sighisoara, as demais entre Brasov e Sibiu e Calnic é a mais afastada, para lá de Sibiu.
Essas igrejas são muito típicas da Romênia e vale a pena escolher pelo menos uma para visitar. Eu escolhi essa por estar na minha rota e pela graciosidade da vila.
Crit – Uma igreja muito peculiar
Crit é outra uma vila que tem uma igreja fortificada. Não é patrimônio Unesco, mas é bem peculiar. Atualmente a maioria da população da pequena vila é católica e apenas 6 pessoas frequentam essa igreja, que é luterana. O telefone do mais novo deles, que deve ter algo como 40 anos, está pregado nos portões. Basta chegar, ligar e ele virá para abrir e te guiar, contando a história do lugar, inclusive explicando alguns símbolos inusitados pintados ali, como um olho tipicamente maçom!
Tanto a igreja quanto a vila são bem fofas e ao lado da vila fica um prédio lindo que era a antiga casa paroquial. Ela foi transformada na Casa Kraus, um charmosíssimo hotel em que te aconselho a dormir uma noite se tiver tempo e quiser viver uma experiência bem romena. Também é um delicioso restaurante, onde comi como rainha! Não deixe de tomar pelo menos um café, porque a atmosfera do lugar é especial.
Sighisoara – Uma vila da era romana
Essa é uma das cidades mais lindas da Romênia e não pode ficar de fora de nenhuma lista sobre o que fazer na Transilvânia! É uma cidade que tem origens no período romano, antes de Cristo. Tem um centro fortificado, formando uma citadela muito simpática, colorida e patrimônio cultural da Unesco. É tudo bem pequeno, então dá para conhecer em uma tarde apenas.
Não tem segredo ao chegar no centrinho, é só sair andando pelas ruelas coloridas ou medievais e passar pelos principais pontos de interesse:
- Praça Principal com suas lojinhas e restaurantes;
- Torre do relógio – custa 15 lei (4 euros) para subir e ter uma vista linda da cidade. Lá dentro é também um museu cheio de artefatos interessantes;
- Escada Escolar – uma escada medieval, toda negra, que leva à uma igreja no topo do morro;
- Church on the Hill – a igreja católica no topo do morro, com linda vista;
- Igreja do Monastério Dominicano – ao lado da praça principal, foi a principal igreja luterana saxã;
- Casa do Drácula – fica aqui a casa onde Vlad Dracul nasceu, mais um ícone da lenda do Drácula! Hoje é um restaurante e a sala do nascimento é visitada mediante pagamento;
- Torres – além da do relógio, a citadela tem outras torres, das quais 2 são bem bonitas: a Ropemakers e a Cobbles Tower;
- Igreja Ortodoxa – fica na beira do rio, aproveite também para um passeio pelas margens e pela cidade baixa que tem lojas e restaurantes bem mais baratos.
Sibiu – A cidade das casas com olhos
Nenhum roteiro de turismo na Transilvânia estará completo sem um passagem por essa deliciosa cidade. Também fortificada, mas diferente de todas as outras. O que tornou Sibiu famosa foram as suas “casas com olhos”. Os “olhos” são pequenas janelas que ficam próximas ao telhado das casas. Servem para ventilar e refrescar.
Se nem todas as casas e prédios tem essas janelas, são quase todas e isso inquieta algumas pessoas. Alguns tem a impressão de que a cidade nunca dorme ou que tem sempre alguém te observando. Há até uma lenda de que durante a ditadura de Ceausescu as janelas-olhos realmente eram utilizadas para vigilância. Eu fiquei mais com a sensação de de que as casas eram vivas. Me senti num desenho animado em que as coisas tem vida quando não estamos vendo, sabe como é? Que as casas se mexiam, conversavam, comiam, tudo escondido. A loca, né? Rá-rá. Talvez essa sensação tenha vindo do fato da cidade ser muito viva, cheia de música, pessoas alegres, bares e restaurantes lotando as calçadas.
Aqui também não tem segredo, basta chegar na Piata Mare, a praça principal e sair explorando! É uma maravilha em cada esquina. Os principais pontos de interesse são:
- Piata Mare – a praça principal, com lindos edifícios e ponto de partida para todo lado. É ali que é montada uma imensa feira de Natal, com pista de patinação no gelo e tudo o mais! Também fica ali o Brukenthal Museum, que é considerado muito bom e na Council Tower você pode subir para ter uma linda vista panorâmica;
- Piata Mica – a praça menor, ao lado da principal, que ferve de noite!
- Cetatii Street – uma das ruas mais lindas de Sibiu, de onde você já conhece um pouco da muralha e das torres;
- Bridge of Lies – uma ponte onde, dizem, você vira pedra se tiver contando mentiras;
- Piata Huet – outra importante praça da cidade onde fica a basílica Luterana, que é espetacular. Guarde tempo para admirar seus telhados!
- Lower Town – desça as escadarias, explore a cidade baixa, suas lojinhas, bares e restaurantes, suba outra escadaria, admire a vista, desça de novo, aproveite!
- Haller Bastion e a beira do rio – aproveite o clima gostoso da margem do rio, cheio de caminhos, bancos e a linda vista deste bastião.
Apesar de não parecer tanta coisa, acho que Sibiu merece mais de um dia porque o legal é o clima, é curtir seus bons restaurantes, suas mesinhas ao ar livre e descobrir em cada ruazinha novos prédios, pequenos museus de arte, folclore e até um de plantas medicinais, o Pharmacy Museum!
Sibiu também tem algumas atrações ao seu redor como: Valea Vilor e Saschiz; a colorida vila de Medias; o museu Astra Open Air, que tem casas típicas em meio às montanhas da floresta Dumbrava; A estrada Transfagarasan, que é beeem impressionante por suas curvas e passa pelo famoso Lake Balea; as vilas de Sibiel, de tradições preservadas, o Castelul de Lut, além de parques com trilhas e montanhas de ski. Muito bom, né?
Taí! Você já tem tudo para escolher o que visitar na Transilvânia e aproveitar muito sua viagem para a Romênia!
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Oi Eliana, tudo bem? Eu que te agradeço por passar por aqui!
Que viagem maravilhosa! Eu ainda não conheço a Bulgária, mas tenho certeza de que é tão legal quanto a Turquia e a Romênia. =D
Com relação às suas perguntas: eu acho que o tempo pro aeroporto é ok. Você deve considerar que na Romênia nem tudo é super pontual, mas não acredito que você teria um atraso de mais de 1h20…
Já com relação à Brasov, eu não te aconselho a ficar sozinha na estação nesse horário. Apesar de eu não ter visto nem sabido de questões de violência na Romênia, a região da estação não é muito boa e tudo lá fico muito deserto e escuro, já que tudo fecha.
Meu conselho pra vc seria deixar as malas no hotel – eles sempre deixam guardar em algum lugar – e ficar em algum restaurante ou barzinho lá da cidade, indo para a rodoviária só na hora do ônibus mesmo. Tem vários lugares legaizinhos em que vc vai ficar bem mais sossegada sozinha e ai na hora de ir pra rodoviária o hotel te ajuda a pegar um táxi.
Então assim, se eu fosse você deixaria o último dia para conhecer Brasov (ao invés de alguma outra cidade próxima), assim vai ficar mais fácil para você se organizar.
Bom, espero que tenha ajudado!
Um beijo e boa viagem!
Bruna
Olá Bruna, como está? muito obrigado por seus textos e dicas. Pretendo ir a Turquia, Bulgaria e Romenia em setembro. Tenho já um roteio.vou começar por turquia, após bulgária e no final Romenia com Bucareste, Brasov (base), Sibiu e Sighisoara. Retorno de Bucareste, porém volto de Brasov direto para o aeroporto. o onibus parte de Brasov 0.40h e chega 3.40h em Otopeni. Meu voo de volta será às7h. aparentemente está tudo certo. Vc acha apertado o tempo?
Vi seu perrengue com o hotel na estação de Brasov e que a estação fecha tudo as 22hs. Estou pretendendo esperar lá mesmo pelo onibus e sozinha. Vc acha muito arriscado? Tem alguma sugestão para me dar?
Muito obrigada.
Eliana
Eu adoraria visitar o Castelo do Drácula e essa bela cidadezinha! Que lugar mais charmoso! Já anotei todas as suas dicas. Bjs
essa viagem deve ser muito maravilhosa, eu estava planejando ir à Romênia ano passado, mas tive que cancelar, mas com certeza ainda quero visitar, principalmente a Transilvania! Lindas fotos!
Obrigada, Sabrina! Olha, vc não é a única que teve essa ideia…rsrsrs Mas o pessoal se veste de Drácula mais no halloween mesmo…
Oi Ruthia, tudo bem? Quem bom que você curtiu! Olha só, eu fiz todas essas vilas e cidades em 4 dias. Como muitos lugares são bem pequenos, você só precisa de algumas horas em cada um e dá para visitar 2 ou 3 lugares por dia. Mas se quiser esquiar, fazer trilhas ou conhecer melhor algum dos lugares, uma semana seria o tempo ideal. Eu fiquei 4 dias em Bucareste, mas acredito que em 2 dias já dá para ter um bom panorama da cidade! bjo
Parabéns pelo post, muito completando, excelentes dicas e lindíssimas fotos. Eu quando for coloco uma fantasia de Dracula. Desculpa sociedade, não amadureci. Boa a dica do tour gratuito também. Dá sempre jeito.
Que demais, Bruna. Quantos dias acha necessários para visitar a região? E se acrescentar Bucareste?
Tenho muita curiosidade em relação à terra do Drácula, desde que li a obra de Bram Stoker.