O que fazer em Takayama: um roteiro pelo Japão precisa incluir essa linda cidade que exala as tradições japonesas com suas casinhas do período Edo, produtoras de sakê e artesanato. Pelo menos um dia em Takayama é essencial, mas vou dar um roteiro com dicas da cidade e talvez te convença a ficar mais tempo!
Então vamos visitar o passado, voltar ao presente e talvez terminar bêbados? =D
Onde fica Takayama e como chegar
Takayama fica na província de Gifu. Sua posição mais isolada nas montanhas fez florescer ali peculiares tradições japonesas que a caracterizam e são bem preservadas.
Fica a cerca de 300kms de Tóquio e 260kms de Kyoto e é possível chegar de trem ou de ônibus dessas ou de outras cidades. Se tiver comprado o Rail Pass, é simples e sem custos extras. Vários trens e ônibus diários fazem os trechos Tóquio-Takayama e Kyoto-Takayama, mas é necessário fazer alguma baldeação, normalmente em Nagoya.
É fácil andar de trem e ônibus no Japão e o como tudo é muito pontual, você não precisa se preocupar em perder a conexão. Um ótimo site para ver os horários dos trens é o Hyperdia. O trecho de Tóquio vai demorar umas 4hs e o de Kyoto umas 3hs de viagem.
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Tradições Japonesas
Como contei, Takayama é o berço de algumas tradições japonesas específicas. Uma delas é a carpintaria, conhecida pela qualidade. Antigamente os artesão podiam até pagar seus impostos em serviços, o que não era permitido para mais ninguém.
Mesmo com a diminuição da floresta local pela extração dos shogunatos, especialmente o Tokugawa, em que Takayama se desenvolveu e ganhou até um castelo, houve reflorestamento e o que é melhor, a ligação entre as pessoas e a montanha foi mantida. Os japoneses são muito ligados à natureza até de forma espiritual, o que é lindo.
As casas do centro antigo de Takayama são de madeira escura com teto baixo e, embora tenham sofrido incêndios, são seculares. As ruas estreitinhas são aquelas que a gente vê nos filmes. Caminhando por ali já imaginamos as mulheres de kimono servindo chá lá dentro, os ninjas pulando dos telhados… bom, pelo menos eu imagino! Rá-rá.
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Essa arquitetura peculiar está relacionada à geografia montanhosa que faz com que o inverno seja muito frio – estive lá no fim do outono e já peguei neve. Por causa do isolamento da cidade e das tradições japonesas, eram usados somente recursos encontrados na montanha e os tetos baixos servem para manter o calor interno.
Como era necessário pedir autorização dos vizinhos para construir uma nova casa, manteve-se a homogeneidade do estilo. Parece meio exagerado, mas graças à essas regras podemos ver tudo preservado e lindo.
Hoje as ruas do centro antigo são bem turísticas e cheias de lojas, mas não vejo problema nisso, afinal o mundo girou muito desde aqueles tempos do Japão feudal. A cidade é muito fofa e vale a visita.
Hashi e Sakê
Ainda por causa das tradições japonesas com madeira você pode ver mais dois produtos típicos lá: hashis – os pauzinhos para comer – e o sakê, produzido nos barris de madeira há milênios. Eu não sei se estes produtos sempre foram tradicionais da cidade, mas agora são, para nossa alegria!
Falo do saquê abaixo, mas visite a loja Hashi no Takumi, que é só de hashis. A variedade de tipos é impressionante e trazer sua caixinha com um hashi especial (você sabia que restaurantes tradicionais tem uma caixinha para cada cliente frequente?) é uma linda lembrança de viagem.
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Festival de Takayama
Por fim, outra tradição japonesa de Takayama são os festivais: o de primavera (Sanno Festival – 13 e 15 de abril) e o de outono (Hachiman Festival – 9 e 10 de outubro), em que desfilam pela cidade 12 “carros” lindamente esculpidos em madeira, pintados e decorados. A maioria é do século XVII.
O desfile inclui roupas e músicas folclóricas e apresentações de marionetes, os karakuri. À noite os carros e ruas são todos decorados com lanternas, um espetáculo.
Os festivais de Takayama são muito famosos e atraem uma multidão de turistas. Se quiser participar, reserve seu hotel e trem com bastante antecedência.
O que fazer em Takayama
Agora que você já sabe um pouco das tradições japonesas da cidade, vamos ao roteiro com dicas do que fazer em Takayama!
A cidade não é muito grande e dá para rodar por tudo à pé ou de bike. Uma delícia, certo? Veja as principais atrações:
Morning Markets ou Asaichi
Comece pelos morning markets de Takayama, os asaichi. Barraquinhas vendem de tudo: flores, peixes, frutas e muita comida que você não vai fazer ideia do que seja! Rá-rá.
Sério, existem milhares de saquinhos de conserva de coisas que você acha que são nabo ou beterrada, mas de repente são cenoura e uma outra planta que você nunca viu. Umas coisas cheiram meio mal, outras muito bem.
Diferente do Brasil, a feira japonesa é super silenciosa, mas assim como aqui, vão te oferecer várias coisas para provar. Pegue de tudo, compre o que gostar, é uma experiência única. Nós almoçamos por ali mesmo.
Os morning markets acontecem diariamente entre 7 e 12hs em 2 localidades diferentes, o Myagawa Market é nas margens do rio Myagawa e o Jynia-mae Market é em frente ao Takayama Jinya, ambos próximos do centrinho.
Meio deslocado do Myagawa Market, mais próximo da estação de trem, fica o lindo Kokubunji Temple, que vale sua visita e até, quem sabe, ver a previsão do seu futuro. Se for ruim, deixe amarrada ali na árvore para que nada daquilo venha para você!
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Takayama Old Town – Centro Antigo
Tudo acontece nas 3 pequenas ruas do centro antigo – Ichi-no-machi, Ni-no-machi e San-no-machi e nas margens do rio Myagawa. Você vai flanando por elas, mas também existem pontos específicos para visitar.
O Takayama Jinya era o prédio do governo regional no período Edo, e é super bonito. Pode ser um ponto de partida.
Na direção norte você vai encontrar o Hida Minzoku Kokokan que é um pequeno museu arqueológico com entrada de 500Y (4USD), e também vai chegar à Hirata Kinekan que é um museu folclórico numa antiga residência com entrada de 300Y (3USD).
Já o Museu de História e Arte de Takayama tem entrada gratuita e considero uma das melhores opções do que fazer em Takayama. Também com uma pegada histórica, o Showa Museum tem muitos objetos nostálgicos, mas da década de 50. A entrada custa 800Y (7USD). Uma loja próxima é especializada em artigos desse período e vale a visita também.
Mais ao norte ainda ficam 2 Heritage Houses, a Yoshijima e a Kusakabe. São casas que pertenceram à importantes e ricas famílias, foram bem preservadas e hoje são abertas à visitação. A entrada em cada uma custa 500Y (4USD).
Não esqueça de cruzar a ponte Nakabashi e procurar as 2 estátuas de figuras folclóricas que supostamente ajudam nas pescarias! É aqui um dos lugares mais bonitos para fotos durante as épocas da floração das cerejeiras e dos festivais.
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Norte de Takayama
Há muito o que fazer em Takayama além de visitar o centro antigo. Mais ao norte, mas facilmente acessível à pé, fica o Hachiman Shrine, um maravilhoso santuário xintoísta.
O xintoísmo é a religião predominante no Japão. Seus princípios ancestrais são baseados na natureza. Fiquei apaixonada pela filosofia dessa tradição japonesa. O santuário é muito bonito e cheio de energia.
Aos pés dele ficam 2 museus relacionados aos festivais de Takayama: o Yatai Kaikan e o Karakuri Museum. Ali ficam expostos alguns dos carros (yatai) e bonecos (karakuri) que desfilam nos festivais. A entrada para ambos custa 900Y (9USD).
Além de ver tudo bem de perto, como provavelmente nem é possível no festival, tem as explicações das origens e significados.
Shiroyama Park e o Caminho Higashiyama
O Shiroyama Park fica numa montanha próxima do centro antigo e tem uma bela vista da cidade. Era ali que ficava o castelo de Takayama, hoje em ruínas. Para visitá-lo basta seguir o lindo Caminho Higashiyama, como fazem os locais.
Amei esse lugar. Primeiro porque era outono e as árvores estavam naqueles tons de laranjas e verde maravilhosos, mas principalmente porque senti muita paz ali. Sentamos numa clareira que parecia uma cena de filme: um banco, um vento leve fazendo chover folhas em nós e formando uma piscina verdinha aos nossos pés. Não conseguíamos sair dali, admirando aquele show da natureza, pensando na vida.
O caminho tem mais ou menos 3,5kms, mas você não precisa percorrê-lo todo. Logo no começo já dá para ver vários lugares lindos.
Produtoras de Sakê em Takayama
Seu roteiro por Takayama jamais estará completo sem uma visita às produtoras de sakê, a bebida que é uma das principais tradições japonesas. Deixe essa parada para o fim do dia para poder provar os sakês sem ter que fazer mais nada. É que o teor alcoólico do sakê fica em torno de 16%, então mesmo provando pouco dá uma certa confundida nos sentidos, sabe? ;)
São 6 as mais tradicionais: Hirata, Harada, Kawashiri, Niki, Hirase e Tanabe. Na porta de algumas delas você verá barris de cedro onde o sakê matura, chamados de sakadaru, e uma bolas brancas chamadas de sugidama, que indicam o tempo de maturação. Viu esses sinais, tem sakê! Mas se tiver garrafas numa mesinha, tem também!
Em cada uma você pode provar uns 3 tipos de sakê. Em dezembro e janeiro é possível conhecer a área de produção também. Visite quantas quiser, eu recomendo, tipo, passar por todas, rá-rá, mas guarde suas forças para a Harada. Nela você paga 100Y (1USD), ganha um copinho (o ochoko, para nunca esquecer desse dia na viagem) e pode experimentar 14 tipos de sakê.
Tem um menu explicando as características de cada: seco, adocicado, envelhecido, frutado… As garrafas ficam numa geladeira e você vai lá e enche seu copinho quantas vezes quiser, com quantas variedades quiser. Você pode imaginar por que está sempre cheia, né? Mas os japoneses só pegam um pouquinho e uma vez só de cada tipo. ;)
Estávamos na Harada, felizes e aquecidos, quando um desconhecido perguntou se queríamos participar de um tour com degustação de sakê. Mesmo meio alcoolizados, ficamos com aquela desconfiança à brasileira, mas o rapaz explicou que estava procurando voluntários para testar, pois tinha montado o tour recentemente. Fomos. Já era noite e ele nos levou por ruazinhas escuras, onde achamos que seríamos sequestrados e jogados num barril de sakê, mas chegamos seguros num barzinho onde outra voluntária amiga dele esperava para testar e praticar inglês. Acabou sendo uma das coisas mais legais que fizemos no Japão, olha só!
Takayama Sakê Tasting
O Yuuki é o organizador desse sakê tasting. Ele montou um menu com 5 sakês e petiscos harmonizados. Eu não entendia nada de sakê e é impressionante como percebemos os sabores quando recebemos informações!
Tínhamos passado horas entre as produtoras, mas foi só ali que realmente conseguimos distinguir os sakês similares, aqueles que não tinham uma característica muito diferente.
Tudo começa com uma explicação histórica e cultural sobre o sakê, depois entendemos o processo de fabricação, a forma correta de servir (cada um serve o outro) e de beber (aos pouquinhos). Depois são servidos os sakês e aperitivos que vamos provando enquanto ouvimos sobre os tipos e diferenças. Começa com um quente, apenas para conhecermos, já que frio é ideal para explorar melhor os sabores.
O sakê é feito de arroz e a sua fermentação se dá por um microorganismo chamado koji. A classificação dos tipos de sakê varia conforme a porcentagem de polimento dos grãos de arroz e se há ou não adição de álcool.
Só para te situar, conto que o sakê mais comum é o Futsu-shu. Não é ruim, porque japonês não faz nada de qualquer jeito, ele só não tem nenhum toque mais elaborado, é o sakê do dia a dia e um pouco mais ácido. Existem vários outros tipos de qualidade que vão ficando mais leves e adocicados: Junmai, Junmai Ginzo, Ginzo e Daiginzo. Esse último é o melhor sakê e sim, você vai prová-lo na degustação! Guarde esse nome porque se você quer trazer um sakê realmente especial do Japão, é esse.
No final é servida uma repetição às cegas, para mostrarmos que aprendemos a identificar os tipos. Só eu acertei! O prêmio era uma taça de sakê que tive que deixar para outro dia por motivos de não querer passar vergonha na rua agora que eu era a nova rainha do sakê. Rá-rá. Deu para guardar porque a taça vem com tampa, super prática e vendida em todo lado.
O Sakê Tasting rola no fim da tarde e dura mais ou menos 1h30. Os petiscos são só para a harmonização, mas o bar é excelente e você pode continuar por lá e comer mais alguma coisa. A reserva é feita pelo takayama.sake@gmail.com. É imperdível!
Vilas Históricas próximas de Takayama – Hida, Shirakawago, Kamikochi
Três pequenas vilas históricas são próximas e podem ser visitadas num bate e volta:
- a Hida Village é um museu a céu aberto que exibe as casas típicas das montanhas de Hida e fica a 30min andando ou 10min de ônibus da estação de trem de Takayama.
- Shirakawago é patrimônio da Unesco e linda demais. As casas da vila tem mais de 200 anos e são no estilo gasshu-zukuri, que significa “construído como mãos em oração”. Os telhados tem exatamente o formato de 2 mãos unidas em prece e servem para aguentar o enorme volume de neve que cai no inverno, quando a vila fica especialmente bonita toda branquinha. Você pode até dormir em uma delas, algumas são um tipo de ryokan, um hotel com características japonesas, como você pode ver aqui. Mas o bate e volta de Takayama é fácil: os ônibus partem do lado da estação de trem em alguns horários somente na manhã e chegam lá em 1h. A volta é somente à tarde. Custa 4600Y (42USD) ida e volta e é necessário reservar antes, veja nesse site.
- Outra vilinha um pouco menos conhecida é a Kamikochi. Fica num vale conhecido como “Alpes Japoneses”. Linda de morrer, como você pode ver nesse post da Peach no Japão. Não entram carros na vila e só por isso eu já amei, mas também é um área preservada, cheia de trilhas e paisagens românticas. Não pude visitar porque fecha entre novembro (quando estive lá) e abril. De Takayama você vai ter que pegar um dos vários ônibus para Nohi. A viagem dura 1h e custa cerca de 1600Y (14USD). E de lá pegar um outro para Kamikochi. Também tem toda hora, a viagem dura 25min e custa 1000Y (9USD).
Roteiro com dicas para cada dia
Com tudo isso que falei, você já tem uma boa ideia do que fazer em Takayama, então vou dar 3 sugestões de roteiro com dicas para você aproveitar melhor.
Um dia em Takayama
Se você só tiver um dia em Takayama, sugiro que se desloque para lá à noite e dedique o dia seguinte inteiro à cidade porque tudo fecha por volta das 17hs e o ideal é começar a explorar bem cedo. Você pode seguir viagem na mesma noite ou no outro dia, mas tenha pelo menos um dia todo livre.
Comece cedinho no Myagawa Market e termine a manhã visitando o Hachiman Shrine e os Museus Yata e Karakuru. Volte para o centro antigo para almoçar e continue a tarde nas casas e lojinhas por ali, passando pelo Museu de História e Arte e pelo Shiroyama Park rapidamente. Termine a tarde nas fábricas de sakê e se for dormir na cidade faça o sakê tasting!
Dois ou Três dias em Takayama
Dois dias é o período ideal para conhecer a cidade. Tendo um dia a mais você pode seguir o roteiro de um dia em Takayama e até deixar algumas coisas para o segundo dia como o Shiroyama Park e ao Caminho Higashiyama, além de incluir o Hida Village.
Ou mantenha o roteiro de um dia em Takayama e no segundo dia visite uma das vilas que citei acima, ainda dá para voltar no meio da tarde e conhecer mais alguma coisa.
Com um dia a mais você não precisará escolher entre explorar mais Takayama ou visitar uma das vilas, poderá fazer tranquilamente os 2 ou visitar as 2 vilas mais distantes, já que uma é focada em natureza e a outra na arquitetura e história.
Onde ficar em Takayama
A cidade tem várias opções de hospedagem, muitas nos maravilhosos ryokans. Se você não for visitar outras cidades menores, sugiro que fique num deles para sentir a deliciosa atmosfera desse tipo de hospedagem. Custam mais caro mas valem cada centavo e geralmente incluem o café da manhã e um jantar di-vi-no, o kaiseki. Sugiro o Asunaro, que é bem perto do centro histórico e tem até onsen, uma dádiva para os dias frios, vai por mim!
Se preferir um hotel mais ocidental, que é mais raro, pode optar pelo Wat Hotel & Spa, que apesar das comodidades ocidentais mantém a cortesia e outros toques bem japoneses.
Como eu já tinha me hospedado em 2 ryokans, optei por ficar em uma guesthouse mais em conta, a Tomaru. É realmente uma casa, onde vivem Shingo, sua esposa e filhinha, todos tão simpáticos que quase ficamos morando lá! No dia em que chegamos eles ofereceram um jantar para os hóspedes e alguns amigos deles e foi uma delícia. Conhecemos locais, pegamos dicas especiais e comemos comida caseira!
A casa tem 2 quartos privativos enormes (onde dormimos) com tatame e futon, porta de folha de arroz, tudo o que nos faz amar o Japão, e 2 quartos compartilhados com beliches para 6 pessoas, um só para mulheres e outro misto, ótimo para viajantes solo. Os banheiros são compartilhados, mas em boa quantidade e limpíssimos.
Tudo era muito confortável, cuidadosamente limpo e arrumado. Não tem café da manhã, mas tem café, chá e bolachinhas à vontade e você pode usar a cozinha. Tem um mercadinho ao lado.
Apesar de simples, eu adorei essa hospedagem pelo conforto e localização entre o centro antigo e a estação, mas especialmente pelo carinho deles. Recomendo!
Onde comer em Takayama
Última dica de Takayama! Nós nos apaixonamos por um restaurante simples em que entramos por causa do cheiro ótimo que vinha de dentro: o Udondokoro Yanagibashi Jiku.
Não tem o nome em inglês na porta e, aliás, nem cardápio em inglês, então deixo a foto da entrada aqui para você encontrar. Vá comer lá junto com os locais, que fazem fila. O udon é todo caseiro, feito ali na sua frente pelo casal que administra o minúsculo espaço, e foi o melhor que comemos no Japão!
Eles falam o básico do inglês, mas trazem umas fotos da comida para escolha. Peça o udon com tempurá que, mais uma vez, foi o melhor que comemos (na vida). Crocante e com um tempero especial nos legumes. Maravilhoso! Para mim esse restaurante conta como atração de Takayama.
Outra dica dada pelos locais é o Tsukumi, cujo prato principal é o ramen. O deles é diferente, vem com wonton, uns bolinhos recheados de porco. É excelente. Se quiser um ramen bem tradicional, vá ao Masago, que foi o primeiro da cidade e existe desde 1938. Se preferir o soba (o ramen com um macarrão mais grosso), vá ao Ebisu Honten, que serve a massa caseira desde 1898, um clássico!
Takayama é a terra do Hida Beef, que é comparado ao Kobe Beef, o mais famoso do Japão como já contei nesse post sobre onde comer e beber em Osaka. Se rivaliza com o Kobe Beef é caro, mas vale a pena. A indicação para prová-lo é o Maruaki que tem aquelas mesinhas com churrasqueira para você grelhar sua carne e ir comendo aos poucos.
O Matsuki Zushi é o recomendado pelos locais para sushi, mas como Takayama é bem fria, dá vontade mesmo é de comer as comidas quentinhas. Fique atento ao horário à noite, porque tudo fecha cedo.
Ah, e não deixe de provar uns bolinhos deliciosos na Hiroshige, é o melhor doce da cidade.
É isso! Aproveite Takayama!
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