Como é Dormir num Monastério Budista no Butão, o País da Felicidade

Quando decidi fazer uma viagem para o Butão, o país da felicidade, tentei aproveitar ao máximo, porque é um destino longe e um tanto caro. Por ser um reino budista fiquei interessada em saber mais sobre isso e pedi para a nossa agência se poderíamos incluir alguma meditação guiada no nosso tour (já contei nos posts anteriores que não existe turismo independente no Butão e que nós usamos a ótima agência Firefox Tours, dá uma olhadinha nos detalhes nesse post Passo a Passo para Conhecer o Butão e nos roteiros possíveis no post Viagem para o Butão – Roteiros).

Numa inspirada sugestão da agência, dediquei um dia para visitar a remota região de Khotokha Village e dormi no Rinchenling Monastery. Essa minha ótima ideia custou um pouco caro porque saí do roteiro convencional e, embora não seja tão longe de Thimpu, o vilarejo fica numa região no meio das montanhas, com a maior parte do caminho por estradas sinuosas e não asfaltadas.

Entrada do Rincheling Monastery no Butão, o país da felicidade. Um lugar maravilhoso para passar a noite e conhecer melhor o Butão e o budismo.

Entrada do Rincheling Monastery no Butão, o país da felicidade.

Vida fluindo no Rincheling Monastery, no Butão, o país da felicidade.

Vida fluindo no Rincheling Monastery, no Butão, o país da felicidade.

Por conta disso, um carro especial foi enviado para nos levar (eu, Gabriel e o guia) de Thimpu para lá. Na verdade era apenas uma caminhonete, mas com tração nas quatro rodas. Eu diria que era um carro mais “bruto”, necessário para enfrentar a lama e as verdadeiras crateras do caminho. Não viajei o tempo todo pelo Butão com esse carro porque era bem mais confortável viajar na SUV, mas enfim, pra pessoas aventureiras, a caminhonete era bem mais legal.

Encaramos três horas numa estrada inacabada, com pedaços de construção com pedras do tamanho de um urso sendo quebradas e organizadas ali na hora para nos dar passagem, buracos enlamaçados pelos quais achei que nunca passaríamos, curvas e subidas sem fim. Chacoalhamos, chacoalhamos, chacoalhamos, mas devo dizer que a estrada era bem bonita. Passamos por um desfiladeiro, com um lindo rio abaixo e floresta subindo por ambos os lados, uns paredões impressionantes e vistas deslumbrantes.

O Richeling Monastery onde passamos um dos dias mais legais da nossa viagem para o Butão.

O Richeling Monastery onde passamos um dos dias mais legais da nossa viagem para o Butão, o país da felicidade. Aqui a caminhonete especial com 4×4 que foi necessária para chegar lá.

Quando chegamos ao vilarejo de 2 ruas e sei lá, 10 casas, o guia apontou o monastério lá em cima de um morro. Eu não esperava que o monastério tivesse aquela magnitude. Era enorme e parecia ainda mais bonito quanto mais perto chegávamos. Uma construção linda, cheia de detalhes minuciosamente entalhados e pintados, com mais de 600 anos! O Monastério tinha sido abandonado, mas em 1997 foi restaurado e reabitado. Com uma vista linda do vale todo e das montanhas, abriga hoje 300 monges, incluindo 2 reencarnações importantes e 2 pequenos órfãos.

Honestamente, eu não sabia bem o que esperar e estava meio preparada para talvez não ser tão legal quanto eu gostaria. É que depois de meses de viagem pela Ásia, já tinha aprendido que os monges não são muito chegados em interação com estranhos e menos ainda com mulheres. Mas o que eu ainda não tinha entendido bem é que na maioria dos países budistas que eu tinha visitado antes, como  Cingapura, Laos, Camboja, Tailândia e Mianmar é seguida a linha do budismo theravada, uma linha, digamos assim, mais sisuda. Eles em geral utilizam vestes laranjas e tem regras bem mais estritas, inclusive com relação ao contato com o mundo. Já em partes da Índia, no Japão, Coréia, Tibet e no Butão, é seguida a linha do budismo mahayana. Claro que eu não sei especificar as diferenças filosóficas entre as linhas e várias escolas diferentes, mas da minha percepção por onde passei eu diria que em geral na linha mahayana os monges são mais abertos e estão mais dispostos a ensinar e interagir. Eles usam vestes mais vermelhas e na Coréia e Japão, cinza. Nos templos theravadas muitas vezes os monges abaixavam a cabeça e sumiam quando viam que pretendíamos puxar conversa e fotos ou vídeos dentro dos templos eram bem limitados, assim como a participação nas orações. Já nos mahayana sempre fomos bem recebidos e dormimos nos templos em diversas ocasiões.

Monges no interior do Rincheling Monastery no Butão, o país da felicidade. Veja os detalhes dessa porta!

Monges no interior do Rincheling Monastery no Butão, o país da felicidade. Veja os detalhes dessa porta!

No monastério Rinchenling o clima é alegre, vibrante e a forma simples e calorosa com que nos receberam encheu meu coração de amor. Primeiro nos levaram para uma salinha onde serviram com muita leveza e atenção um chá com bolachas lindamente dispostas. As bolachas eram comuns, eu não estava com fome e normalmente nem teria vontade de comê-las, mas formavam um conjunto tão harmonioso que comi tudo e me enchi de prazer.

Fomos instalados numa guesthouse, uma construção especial para hóspedes do lado do templo. Era linda, tinha uma vista incrível do vale e era bem confortável até (considere que o foco nos templos é justamente viver de forma mais simples).  Tínhamos inclusive um banheiro ocidental privativo no quarto (no Butão os banheiros são em estilo asiático, em que a privada é rente ao chão e normalmente ficam do lado de fora das construções). Até nosso guia, que também visitava o monastério pela primeira vez, estava visivelmente fascinado com a hospitalidade e estrutura.

Guesthouse no Rincheling Monastery. Lugar perfeito para uma noite e para conhecer melhor o budismo e o Butão, o país da felicidade.

Guesthouse no Rincheling Monastery. Lugar perfeito para uma noite e para conhecer melhor o budismo e o Butão, o país da felicidade.

Guesthouse onde nos hospedamos no Rincheling Monastery no Butão, o país da felicidade.

Guesthouse onde nos hospedamos no Rincheling Monastery no Butão, o país da felicidade.

Quarto no Rincheling Monastery. Simples, mas confortável. Repare na quantidade de cobertores, você acha que faz frio? Butão, o país da felicidade!

Quarto no Rincheling Monastery. Simples, mas confortável. Repare na quantidade de cobertores, você acha que faz frio? Butão, o país da felicidade!

Veja os detalhes da construção da nossa simples guesthouse! Butão, o país da felicidade.

Veja os detalhes da construção da nossa simples guesthouse! Butão, o país da felicidade.

A cada ano os monges que moram no monastério recebem uma responsabilidade como cozinhar, limpar, cuidar dos hóspedes. Por isso um monge era o “master” responsável por nós no templo (inclusive passou a noite na nossa guesthouse) e outros 2 eram os responsáveis por nossas refeições, que foram sempre feitas um pouco depois da dos monges e numa salinha separada. Toda a comida que nos serviram era vegetariana e tinha sido preparada na hora com os produtos plantados no monastério. Tudo simples: arroz, omelete, verduras com queijo e chili, mas divino, bom demais mesmo. As comidas aqui e na fazenda que dormimos em Gasa, como já contei nesse outro post foram as melhores da nossa viagem. Café, almoço e janta eram bem similares e nada ocidentais, mas era tão gostoso que eu até me acostumaria com os novos hábitos… Os monges cozinheiros ficavam servindo repetidamente e se possível você tem que comer até explodir. Se você não repetir eles acham que não estava bom e ficam chateados. Ainda nos contaram que usam apenas água de uma fonte sagrada do monastério. Você nem precisava pensar muito para ser abençoado!

Eram todos super simpáticos, amam futebol e por isso estavam encantados por sermos do Brasil. Fizeram mil perguntas, debatemos o estilo de vida do Neymar e tudo! Também nos contaram que esse amor pelo futebol é comum nos monastérios e que existe até um filme sobre isso que eles adoram. Não sabiam o nome em inglês, mas pesquisei depois e descobri que chama “The Cup”, caso você queira se divertir um pouco…

Café da manhã, almoço ou janta, vai ter sempre essa carinha a comida no monastério. Mas acredite, é tudo DI-Vi-NO. Butão, o país da felicidade.

Café da manhã, almoço ou janta, vai ter sempre essa carinha a comida no monastério. Mas acredite, é tudo DI-Vi-NO. Butão, o país da felicidade.

O monge master nos levou para um passeio no vilarejo, foi nos explicando como tudo funcionava, como tudo era orgânico, como exportavam batatas e madeira, que tinha escola e médico mesmo naquele lugar longíquo e minúsculo e até como tinha acontecido um milagre quando os monges rezaram com um livro sagrado para que um incêndio se apagasse e funcionou! Foi muito bom. Aquela paisagem bucólica, um vento agradável, as montanhas e florestas ao redor, tudo levava à uma paz de espírito sem qualquer esforço. Caminhamos por quase 2hs e ficaríamos mais! Ele parava para falar com os vizinhos, para tirarmos fotos, nos apresentar pessoas.

No fim da caminhada paramos num templo que tinha mais de 900 anos e estava sendo restaurado pelos monges e o master nos indicou um lugar para meditarmos. Embora ele tenha falado um pouco sobre as Verdades do budismo, não deu maiores instruções para a meditação, mas o lugar era especial e reservado para nós, o que foi legal. Foi difícil ficar calma e focada na meditação, de tão feliz que eu me sentia naquele momento, mas a energia era tão boa que apenas me imaginei recebendo toda aquela positividade. Quando abri o olho tive a nítida impressão que Buda me olhava contente! Me chame de louca se quiser, mas você vai saber indo até lá.

Casinha no Khotokha Village, ao redor do Rincheling Monastery no Butão, o país da felicidade. Parece ou não parece a casa da família Weasley?

Casinha no Khotokha Village, ao redor do Rincheling Monastery no Butão, o país da felicidade. Parece ou não parece a casa da família Weasley?

Essas gracinhas fizeram questão de posar pra foto! Pessoas muito calorosas no Khotokha Village, no Butão, o país da felicidade.

Essas gracinhas fizeram questão de posar pra foto! Pessoas muito calorosas no Khotokha Village, no Butão, o país da felicidade.

Guia e o monge master na nossa caminhada pelo Khotokha Village no Butão, o país da felicidade.

Meu guia e o monge master na nossa caminhada pelo Khotokha Village no Butão, o país da felicidade. Nada mais bucólico, né?

Até os caminhões no Butão são um mix de desenhos e cores budistas! Butão, o país da felicidade!

Até os caminhões no Butão são um mix de desenhos e cores budistas! Butão, o país da felicidade!

Eu, Gabriel, monge master e nosso guia Ngeldrup numa deliciosa tarde pelo Khotokha Vilage. Butão, o país da felicidade.

Eu, Gabriel, monge master e nosso guia Ngeldrup numa deliciosa tarde pelo Khotokha Vilage. Butão, o país da felicidade.

Na volta do passeio encontramos os monges em sessão de debates, que eles chamam de “fazer o Tibet”. São debates sobre budismo realizados diariamente para melhorar a lógica e a argumentação e fazê-los refletir sobre o sentido das coisas. Surgiram no budismo tibetano, por isso receberam esse nome carinhoso. É super legal. Eles nos deixaram assistir tudo e alguns monges que falavam inglês até vieram conversar conosco.

O dia, que esteve nublado o tempo todo, se abriu um pouco para um pôr-do-sol espetacular, com raios de luz invadindo as janelas somente para nos iluminar. Pura magia.

Monges "fazendo o Tibet" que é esse debate sobre budismo para melhorar o raciocínio, a argumentação e, principalmente pensar e entender os ensinamentos de Buda. No Rincheling Monastery, no Butão, o país da felicidade.

Monges “fazendo o Tibet” que é esse debate sobre budismo para melhorar o raciocínio, a argumentação e, principalmente pensar e entender os ensinamentos de Buda. No Rincheling Monastery, no Butão, o país da felicidade.

Monges "fazendo o Tibet" que é esse debate sobre budismo para melhorar o raciocínio, a argumentação e, principalmente pensar e entender os ensinamentos de Buda. No Rincheling Monastery, no Butão, o país da felicidade.

Monges “fazendo o Tibet” que é esse debate sobre budismo para melhorar o raciocínio, a argumentação e, principalmente pensar e entender os ensinamentos de Buda. No Rincheling Monastery, no Butão, o país da felicidade.

Pôr do sol da janela do quarto no Rincheling Monastery. Butão, o país da felicidade.

Pôr do sol da janela do quarto no Rincheling Monastery. Butão, o país da felicidade.

Depois do jantar pude assistir as orações nas salas especiais do templo, que só abrem nessas ocasiões. Foi emocionante vê-los tão concentrados, entoando os mantras, nos levando para outra dimensão, nos enchendo de bençãos. Pude fotografar e filmar, mas tentei não causar distúrbios…. Como eu disse, muito mais abertos!

Foi tudo tão sublime que só pude pedir aos céus para que toda aquela sublime vibração ficasse em mim!

Orações no templo do Rincheling Monastery no Butão, o país da felicidade.

Orações no templo do Rincheling Monastery no Butão, o país da felicidade.

E um vídeozinho para dar uma ideia do que foi esse momento mantras:

O resumo dessa saída da rota, desse retiro espiritual, dessa exploração por lugares novos é que mais uma vez senti que isso é viajar! É ver quanta coisa existe no mundo, quantas sensações podem te inundar e que brotam de coisas incrivelmente simples. Conhecer o Butão, o país da felicidade, é isso, é se deixar levar por esse mar de emoções que brotam da terra e dos corações e se permitir ser feliz.

Leve essa energia você também! _/\_

Butão, o país da Felicidade. A paz das montanhas do Butão! Esse é mesmo o país da felicidade!

A paz das montanhas do Butão! Esse é mesmo o país da felicidade!

Saiba mais sobre o Butão aqui:

* Butão – O País da Felicidade

* Passo a Passo para Conhecer o Butão.

* Roteiros para uma Viagem para o Butão

* Um dia nos Confins do Butão

* 10 Atrações Imperdíveis no Butão

Mais um Help para você:

Apesar de ser um país super bacana e com estrutura médica, não viaje sem seguro! A gente nunca sabe o que pode acontecer e estar preparado é um alívio, como já expliquei aqui neste post Seguro Viagem Cobre Doenças, Acidentes e Imprevistos.

E você também pode contratar o seu seguro de viagem com os nossos parceiros da Seguros Promo. Na Seguros Promo, utilize o código EXPRESSINHA5 e ganhe 5% de desconto! Clicando aqui nos links para contratar os seguros você paga menos e ainda ajuda o blog! =D

Se você vai visitar o Butão em conjunto com outros países asiáticos, aproveite nossas outras dicas sobre NepalTibetBaliTailândiaVietnãCingapura e Japão. A gente conta como fazer a trilha até o Base Camp do Everest, visitar lugares sagrados no Tibet, fazer um retiro de yoga na Tailândia, passar uma noite num templo no Japão e muito mais!

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Conhecer o Butão e o budismo pode ser ainda mais incrível se você dedicar um tempo para dormir num monastério, como contamos aqui!Butão, o país da Felicidade.

 

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19 Resultados

  1. Bruna Barbosa disse:

    Obrigada você pela visita por aqui, Odete! _/\_

  2. ODETE REGINA GOMES disse:

    Sensacional a sua matéria! Obrigada por compartilhar.

  3. Bruna Barbosa disse:

    Oi Lulu, que bom que você sentiu essa energia maravilhosa do Butão! Espero que possa aproveitá-la ao vivo um dia!

  4. Lulu Freitas disse:

    Fiquei muito emocionada com o seu relato. Uma experiência dessas é algo que carregamos para toda a vida e, para mim, é uma das razões para viajar. Amei cada mínimo detalhe.

  5. Bruna Barbosa disse:

    Klécia, o budismo é realmente uma religião muito bonita! E no Butão eles tem uma alegria em vivenciar o budismo e em compartilhar isso com a gente, que é um verdadeiro e imenso prazer!

  6. Klécia disse:

    Acho que valeu a pena sair do tradicional e pagar um pouco a mais, einh? Uma experiencia enriquecedora para a alma, uma memória inesquecível de viagem! Tenho muita admiração pelo budismo, e agora fiquei ainda mais esperançosa de ver tudo isso de perto um dia!

  7. Bruna Barbosa disse:

    Obrigada, Silvia! Tenho certeza que você e o Adriano adorariam conhecer o Butão!

  8. Bruna Barbosa disse:

    Obrigada, Juliana! A gente tem que aproveitar que já atravessou o mundo e aproveitar tudo, né?

  9. Bruna Barbosa disse:

    É maravilhoso, né Camila?!

  10. Camila disse:

    Que experiência incrível! Eu adoraria conhecer um monasterio budista assim. As fotos conseguiram me passar um pouco da sensação que é estar em um :)

  11. Nossa, essa experiência deve ter sido simplesmente fantástica! Achei bem legal você ter saído do roteiro convencional e ter feito o que você queria e achava que era melhor na sua viagem! Parabéns! Simplesmente amei o post!

  12. Sílvia Bolzani disse:

    Bruna, estou encantada com seus posts sobre o Butão! As fotos e suas descrições transmitem paz e me enchem de vontade incluir o Butão em um próximo roteiro. Adorei a história das reencarnações importantes e realmente acredito que ocorram. Parabéns pela experiência e obrigada por compartilhar.

  13. Bruna Barbosa disse:

    É isso mesmo, Analuiza! A gente tem que se dedicar ao momento e às vezes é nas coisas mais simples é que conseguimos dar valor à isso…. Obrigada pelas lindas palavras! E olha, eu também senti uma leve saudade do nosso arroz soltinho, mas a gente acaba comendo com os legumes e o queijo deles, que é tão bom, que o arroz serve mais para complementar…

  14. Analuiza disse:

    Como as vezes uma experiência aparentemente simples, sem grandes atrativos nos ganham, comovem e marcam: “As bolachas eram comuns, eu não estava com fome e normalmente nem teria vontade de comê-las, mas formavam um conjunto tão harmonioso que comi tudo e me enchi de prazer”. Eu busco viver isso constantemente em minhas viagens, se não, elas não fazem o menor sentido.

    Eu gostaria de visitar um lugar assim, meditar envolta nesta energia que deve brotar simples pela natureza em volta. Gostaria de caminhar em silêncio e ouvindo o silêncio. Gostaria da comida vegetariana, mas acho que sofreria um pouco com o arroz. Não consigo me adaptar ao arroz asiático. Pelo menos aos que experimentei. rsrs

    Lindo texto. Linda visita.

  15. Bruna Barbosa disse:

    Ai que lindo fazer um casamento budista, Gisele! Realmente essas 2 linhas são um pouco diferentes com relação à vida monástica, mas o que importa no final é o ensinamento e a busca pessoal pela paz interna, né? Isso é igual!
    As reencarnações importantes são de monges butaneses, ou seja, não fazemos ideia de quem se tratam…rsrs Na verdade foi meio engraçado porque nos apresentaram os 2 meninos, um de uns 10 anos e o outro de uns 16 e nos explicaram solenemente que eles usavam um paninho amarelo porque eram essas reencarnações. Fizemos “AH! Uau!”, mas na verdade não entendemos nada… Curiosamente, porém, o mais velho veio conversar conosco e ficamos muuuito espantados em como ele era eloquente, maduro, seguro e inteligente, principalmente pela idade. Ai nosso guia falou “claro, ele é a reencarnação de fulano de tal, um dos monges mais estudiosos que já existiu, está tudo lá dentro, ele só precisa lembrar!” Quem sabe, né?

  16. Bruna Barbosa disse:

    O Butão é maravilhoso mesmo, pode ir que não vai se arrepender!

  17. Gisele Rocha disse:

    Uma experiência muito rica, sem dúvidas! Eu não sabia dessas duas linhas do budismo e senti a mesma coisa que você, que na Tailândia, Vietnã e Singapura os monges não interagem muito, principalmente com mulheres. Tanto que para o nosso casamento budista foi meu marido quem teve que conversar com eles para agendar a hora da bênção.
    Achei interessante o fato de morarem cerca de 300 monges no monastério e o vilarejo mesmo contar apenas com 10 casinhas. Sobre essas “reencarnações importantes”, o que seriam?

  18. To muito encantada com essa experiência! É pra levar pra vida (e pra outras vidas).
    Tenho muita vontade de conhecer o Butão e ler isso só aumentou ela. Amei!!

  1. junho 19, 2019

    […] Como é Dormir num Monastério Budista no […]

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