Lago Titicaca – Uma lindeza em Puno, Peru
O Lago Titicaca entrou no nosso Roteiro para o Peru meio por acaso. Tínhamos 2 dias livres e podíamos optar por ficar mais dias em Cusco ou conhecer mais alguma cidade próxima, de modo que voltássemos para pegar o vôo de Cusco para Lima. Decidimos seguir a Rota do Sol até o lago Tititicaca no lado de Puno, Peru. Fica por aqui que te conto como foram esses dias, o que fazer em Puno e como ir de Cusco a Puno e de Puno a Cusco, porque sim, tem diferença! E digo mais: leia com carinho porque amei essa parte da minha viagem ao Peru!
Lago Titicaca – O que é e onde fica?
Começando pelo princípio. O Lago Titicaca ou Lago Titiqaqa, em sua grafia original quéchua (a língua inca), fica entre o Peru e a Bolívia. É o maior lago da América do Sul, com 8.300km² de extensão, e também o lago navegável mais alto do mundo.
Fica a uma altitude de pelo menos 3.800 metros acima do nível do mar e, embora existam inúmeros outros lagos em altas altitudes (eu mesma visitei alguns no Tibet, como você pode ver aqui), quase nenhum tem o volume de água e a profundidade do Lago Titicaca que tem em média de 140 a 180 metros de profundidade, chegando a 300 metros nas partes mais profundas!
Suas águas vem principalmente das geleiras dos Andes. Cerca de 25 rios deságuam no Lago Titicaca que abastece várias cidades, 40 ilhas e os Uros, ilhas artificiais que ficam no lago gelado.
Do lado peruano, as cidades mais acessadas para chegar ao Lago Titicaca são Puno e Juliaca, enquanto pelo lado boliviano, a cidade mais conhecida é Copacabana, considerada por muitos a cidade mais bonita da Bolívia. Quem visita os dois países costuma fazer a travessia Puno-Kasani-Copacabana, passando pelas ilhas.
Além da beleza natural e das lendas que o envolvem e o consideram o local de onde os deuses criaram os incas, a visita ao Lago Titicaca é interessante por conta da peculiar cultura local e foi esse conjunto de coisas que nos chamou atenção para conhecê-lo.
Uros – As ilhas flutuantes do Lago Titicaca
Os Uros são ilhas flutuantes onde moram habitantes originais da região num estilo de vida totalmente próprios. Os uros são feitos de totoras, uma planta tipo um junco que é tramada até formar as bases dessas ilhas flutuantes, assim como formam as embarcações típicas e ainda tem diversos poderes medicinais.
As famílias foram construindo suas ilhas no Lago Titicaca, e em algumas vivem até 8 famílias. Vivem em pequenas casas de totora também e vivem da pesca, se alimentando de peixes, aves caçadas e do que produzem no local, em comunidades quase totalmente afastadas da civilização, que se auto governam e tem até uma língua própria, a aymará.
São essas comunidades tão únicas que fizeram o turismo na região crescer, com muitos interessados em ver como são esses locais e sua cultura única.
Há alguns anos o governo peruano passou a dar mais atenção à essas comunidades, que foram mapeadas para que as crianças tenham acesso à escola. O governo também distribui algumas “modernidades” como fogões à gás, antenas e televisões. Mas em geral a vida é pitoresca.
A visita à essas ilhas é feita em passeios de um dia que saem de Puno, Peru. Alguns passeios tem a opção de hospedagem em uma das ilhas do lago Titicaca por uma noite, para que a experiência de vida local seja realmente sentida.
Quando eu não me senti tão bem com a altitude e preferi voltar para Puno e dormir no hotel, além do que fazia muito frio. De todo modo, eu não me senti muito atraída por essa opção de hospedagem, por questões pessoais. Sempre acho que essas experiências acabam sendo um pouco forçadas. Mas claro que nesses passeios de um dia você terá uma visão mais turística ainda.
Ilhas do Lago Titicaca
Além dos Uros, as ilhas flutuantes, o lago Titicaca também tem ilhas comuns para visitarmos.
Do lado de Puno no Peru, a mais conhecida delas é Taquile, uma ilha conhecida por seus artesãos de produtos têxteis, que são maravilhosos. Falo mais abaixo.
A segunda ilha mais conhecida do Lago Titicaca e que fica do lado peruano é Amantaní. Essa é a queridinha dos estrangeiros, que recomendam fortemente uma estadia de pelo menos uma noite no local e já fica aqui a indicação de um tour com pernoite em Amantaní.
Várias pessoas que conhecemos dormiram lá e acharam essa uma experiência única. Como a ilha é mais distante de Puno, dizem que o modo de vida é bem preservado e que os locais se esforçam em integrá-los ao dia a dia e aos rituais locais. Quem sabe volto um dia para ver?
Já do lado boliviano, que você também pode visitar num tour a partir de Puno, a estrela é a Ilha do Sol onde, dizem, vive o Deus Sol que deu origem aos povos incas. Por isso, é considerada uma ilha sagrada, com monumentos religiosos e muita história. É também a maior ilha do lago. A ilha é acessível a partir de Copacabana e como você pode ver aqui, é um destino surpreendente pela cultura e um dos lugares baratos para viajar!
Passeio pelo Lago Tititcaca saindo de Puno
Ao chegarmos em Puno já deixamos agendado para o dia seguinte um passeio pelo Lago Titicaca. Vieram no buscar no hotel às 7hs da manhã rumo ao pequeno porto de saída.
O barco era muito maior do que eu esperava, tinha uns 20 passageiros, bancos confortáveis e área totalmente fechada. Sim, estava um dia lindo de sol, sem uma nuvem no céu, mas ainda assim, o frio no lago era cortante e eu agradeci demais pelo barco ser fechado. Fica aqui uma indicação de tour por Uros e Taquile que você pode reservar antecipadamente.
Navegamos por mais ou menos 40 minutos até chegarmos à primeira parada, a Isla del Sol, uma das muitas ilhas flutuantes do Titicaca, as Uros que citei acima. Não é a mesma Isla do Sol que citei acima e que fica na Bolívia.
É um lugar super turístico. Na verdade até duvidei se as pessoas moravam mesmo ali no meio do Lago Titicaca ou se chegavam cedo e faziam a encenação, mas ainda assim achei bem impressionante. Mesmo que as pessoas não vivam mais ali, nessas horas a sede de conhecimento é maior que as críticas e toca na minha cabeça aquela música da Orquestra Contemporânea de Olinda: “Quero saber/Quero Saber, quero/Tudo o que passou/E o que vou viver/Tudo o que passou”
Conhecemos a engenharia que mantém as ilhas flutuantes do Lago Titicaca, vimos como eram as casas, como cozinhavam, o que comiam… tudo é cultura, é compreensão, é sabedoria. Tinha até uma ave depenada secando no teto de uma das casas!
Me senti um pouquinho incomodada naquele “lago-mar” sem fim e longe de tudo. Imagine viver lá! É um frio dos infernos e não dá pra fazer uma grande fogueira. A água é gelada pra valer e não é muito viável nadar para relaxar.
As casas são minúsculas: cama, fogareiro, teto. Ainda assim a comunidade total entre essa e as demais ilhas era grande! O que os levava a manter-se naquela vida? O simples fato de nascerem ali?
Eles passaram anos afastados da humanidade, com raríssimas visitas ao “continente”. Os incas não conseguiram colonizá-los e nem acabar com suas tradições e idioma. Só nos idos dos anos 90 o governo se esforçou para dar uma melhorada na qualidade de vida. Mesmo assim, segundo eles, poucas pessoas deixam as ilhas do Lago Titicaca, ainda que conheçam as cidades de Puno ou Copacabana. Por quê? Não sei as respostas.
Como em todo lugar que recebe muitos turistas, tentam vender badulaques, passear de jangada e nos comover com as crianças, mas não chegou a ser chato. No entanto, é por causa desses fatores que muitos turistas buscam as ilhas mais remotas do lago Titicaca para pernoitar e quem sabe viver algo mais autêntico.
Uma outra opção é fazer o tour pelas ilhas de Uros num barco típico, numa experiência mais imersiva, mas como é privativo, fica um pouco mais caro (mas você pode se juntar com outros interessados, claro!).
A segunda parada foi 1h de navegação depois, na ilha de Taquille.
Aqui é uma ilha de verdade, com terra, morros, casas, plantações, animais. Amei essa parada. Achei a ilha bonita, bucólica e de certa forma, me deu uma sensação de vida verdadeira, mais integrada à natureza, ao ambiente.
Ao chegar, a turistada precisa subir um morro até a “vila”, uma pracinha com um centro de artesanato, 1 restaurante e 2 vendinhas de snakcs. Aqui até fazia um calorzinho. Achei lindo o trajeto, cheio de belas vistas, casinhas simpáticas, ovelhas e aquele lago-mar sem fim num azul profundo e calmo.
As pessoas da ilha são super tradicionais, cheias de costumes, roupas típicas, regras. São simpáticas, parecem muito batalhadoras e rígidas. Algumas senhorinhas me lembraram minha vó (que não é peruana nem nunca esteve nessas paragens) com suas saias pretas e aquela cara de quem costura, cozinha e dá bronca nos netinhos, mas está sempre ali para a família, faça chuva ou faça sol.
Depois de uns minutos na pracinha, paramos numa casa de família para o almoço. Montaram uma mesa longa no alto da encosta, de frente para a imensidão do lago Titicaca, com uma cabana de tecidos para evitar o sol.
Me senti num filme em que rola um almoço na Toscana ou na Grécia. O cenário era absurdo de tão agradável. E a comida foi divina, um peixe com ervas, arroz e batata servidos com chá de muña. Quaaaase senti vontade de morar ali. Mas uma ovelha solta ficou me encarando e percebi que não tinha água encanada. Achei que talvez eu estivesse confusa nos meus sentimentos.
Mas realmente senti uma conexão muito profunda com aquele lugar.
Depois do almoço, descida pelo lado oposto da ilha descobrindo novos caminhos, novas famílias, novas roupas no varal.
A volta de barco para Puno é direta e meio cansativa, mas todos voltam tranquilos absorvendo (mais) um dia totalmente diferente em suas vidas, cheio de esquisitices, alegrias e beleza.
O que fazer em Puno, Peru – 2 dias na cidade
Como você já deve ter imaginado, a principal atração de Puno é o lago Titicaca. Há várias opções de passeios, de meio dia a 3 dias com pernoites em uma das ilhas.
A maioria das pessoas, como eu, faz o passeio de um dia, que sai cedinho de Puno para chegar em algumas das ilhas mais distantes, como Taquile, que fica há 45kms da cidade, passa pelos Uros e retorna no pôr-do-sol. Eu achei suficiente e muito gostoso.
Como estamos em uma altitude muito elevada, tudo é bem mais cansativo que o normal e podemos sentir o soroche, o mal de altitude. Eu passei uma primeira noite bem difícil em Puno e só melhorei com uma dose cavalar de chá de coca. Mais tarde na vida descobrir que realmente tenho uma tendência a sentir mais os efeitos da altitude do que algumas outras pessoas. Tenha seu corpo em mente na hora de escolher o passeio.
Em qualquer hotel, hostel ou agência nas principais ruas da cidade você consegue reservar o passeio e te buscam no seu hotel ou na Plaza Mayor.
O ideal é ter um dia para caminhar pelas ruas do centro histórico, pelo calçadão Jirón Lima e entre a Plaza Mayor e arredores da Catedral de Puno, que é muito gostoso. Há muitos casarões em estilo colonial que abrigam lojinhas, restaurantes (como o Café Casa del Corregidor), o Museu Carlos Dreyes (um colecionador alemão que morou na cidade, o Parque Pino (basicamente uma praça). Aqui você encontra um ótimo tour por Puno, caso queira enriquecer sua experiência com um guia local explicando tudo.
Também existem 2 atrações mais afastadas. O Mirador el Condor, de onde se tem uma vista linda da cidade até o lago Titicaca e do pôr-do-sol. É preciso pegar um táxi até lá, mas não é caro. Porém, evite o passeio se estiver sentido a altitude, pois é necessário subir mais de 600 degraus e isso pode aumentar seu mal estar consideravelmente.
Já as Sillustani são torres funerárias que ficam à beira do lago. Não sei se vale a pena pegar um táxi até lá sem um guia, para entender do que se trata, mas há esse tour para Sillustani que leva até lá com conforto e toda a explicação. Eu não fiz esses 2 últimos passeios, pois já vinha da rota do sol e preferi descansar um pouco antes do dia de passeio pelo lago Tititcaca.
Como Chegar – Puno a Cusco e Cusco a Puno – Outros Trajetos
A primeira coisa a saber é que Puno é longe de Cusco e os horários de vôos, ônibus comuns e trens não são os mais propícios para curtos períodos. De trem é um dia inteiro de viagem sem parada. Os Vôos são Cusco-Juliaca e sempre no meio do dia. E os ônibus comuns viajam só à noite. Tem que se organizar para dar tempo de fazer o passeio pelo lago Titicaca mesmo, que dura de meio dia a 3 dias, com noites em casas típicas).
O avião é o mais rápido, o trem é muito confortável (leia aqui o relato da Turomaquia), o ônibus comum faz render a hospedagem e o tempo (e é ótimo), mas nós escolhemos comprar um passeio que fosse parando pelo caminho.
A viagem dura um dia todo, é linda e cheio de lugares interessantes para conhecer. Não é à toa que chama Rota do Sol. Sugestão ótima da minha irmã!
Combinei tudo por email com o Freddy, da Fabulous Peru. Custou USD 57 (em 2015) e pagamos por Paypal aqui do Brasil mesmo. Ele é muito recomendado pelo pessoal do SundayCooks e foi super gentil conosco. Mandou as instruções por email, deixou os tickets no hotel, ligou, enfim, tudo e mais um pouco.
O José Miguel da Peru Hamuy (reservas@peruhamuytravel.com) também ajeita tudo para esse passeio e foi com ele que fiz o City Tour em Cusco e o Tour pelo Vale Sagrado em Cusco com ele, tudo perfeito.
A empresa que faz a Rota do Sol é a Wonder Peru. O pessoal do Freddy nos buscou às 7hs no hotel de Cusco e é bem tranquilo ir de táxi. A estação é muito perto do centro de Cusco e o ônibus é super confortável. Foi tudo ótimo na viagem e conto abaixo como foi a Rota do Sol.
Você só precisa fazer o passeio pela Rota do Sol em uma das vias, podendo escolher entre a ida Cusco-Puno ou a volta Puno-Cusco. Na outra via, volte de trem, ônibus comum ou avião.
Saímos de Cusco às 8hs da manhã, chegamos em Puno ás 18hs depois de um dia super bem aproveitado. Dormimos, fizemos o passeio pelo Lago Titicaca entre 7hs e 18hs e voltamos às 23hs em ônibus regular da Cruz del Sur, que é bem fácil de comprar pela net.
Chegamos em Cusco umas 4h30 da manhã e não tinha muitos táxis. Melhor agendar antes alguém para buscar. No nosso caso, o José Miguel nos pegou e foi bem tranquilo. Dá para se organizar numa boa.
Se você for seguir para a Bolívia, poderá pegar o ônibus para Copacabana ou La Paz, podendo fazer o mesmo sentido inverso. Para qualquer outro trajeto é melhor pegar avião, que tem algumas rotas a partir de Juliaca.
Rota do Sol de ônibus entre Cusco e Puno
Optamos por fazer o passeio na ida de Cusco para Puno, mas como eu disse, você pode fazer no sentido contrário, de Puno a Cusco.
A Rota do Sol inclui 5 paradas: Capilla de Andahuaylillas, Raqchi, passo La Raya, ruínas de Pucará e museu lítico de Pucará. Por fim paramos para o almoço buffet.
Todos os lugares são legais. Na verdade o trajeto todo é lindo. Você vai subindo, vendo a paisagem mudar, vê os andes nevados, imensos campos, ruínas incas…
Alguns atrativos da Rota do Sol são mais legais, outros menos, mas de todos, o mais impressionante é Raqchi: simplesmente incrível. Seria ainda mais sensacional estar ali num momento com menos pessoas, mas a muvuca não atrapalha tanto assim. Escute toda a explicação dos guias porque tem muita histórias das civilizações incas e ancestrais. É bem impressionante.
Embora você já possa ter passado por muitos pontos arqueológicos nos arredores de Cusco, esses não deixam de ser interessantes, porque estão em um outro contexto, numa rota terrestre com outras paisagens e outros povos.
A surpresa, para mim, foi o almoço. Era numa casa. Simples assim. Tinha um tipo de galpão todo montado para nos receber, mas era apenas uma família servindo comida caseira. E contrariando todos os almoços de passeios, esse estava delicioso, repeti 3 vezes!
A Civitatis oferece um tour super bem avaliado pela Rota do Sol que você pode reservar aqui por esse link antecipadamente e pagar em reais, aproveite!
Onde Dormir em Puno Peru
O ônibus da Rota do Sol faz uma parada na Plaza Mayor, perto da maioria dos hotéis. Ficamos no Casona Plaza Hotel Centro. Escolhemos pela localização porque só teríamos tempo livre à noite. Era super central e perto de restaurantes e qualquer coisa que precisássemos. Acho que fizemos uma boa escolha porque Puno não é uma cidade muito fácil de andar e tampouco é extamente bonita, com muito bairros bem simples.
Foi ótimo para sairmos para jantar e esperar o ônibus da volta. O hotel era bem tradicional, mas muito confortável com ótimo quarto, excelente café da manhã e uma equipe muito atenciosa.
Pertinho do nosso hotel ficavam o Hacienda Plaza de Armas, o Los Portales e o Tierra Viva. Ficamos no Los Portales em Cusco e no Tierra Viva em Machu Picchu e eram ótimos.
Para quem preferir vista para o Titicaca, tem o Mirador Del Titikaka e Casa Andina Private. Ambos lindos, mas achei caro e muito longe, só valeria a pena se fosse para ficar mais dias e curtir o hotel. Só para dormir entre um passeio e outro o Casona foi mais do que perfeito.
Onde Comer em Puno
O Casona Hotel tinha um bom restaurante, mas fomos jantar uma lhama (bem gostosinha!) no Casa Del Corrigidor, um café bar super descoladinho pertíssimo do hotel. Essa é uma das construções mais antigas de Puno, um lindo exemplar da era colonial muito bem preservado e ótimo para comer ou só tomar um cafezinho mesmo/
Também comemos uma pizza no Mojsa. Os pratos eram uma delícia! Recomendo esses 2 restaurantes, que você chega numa caminhada rápida do Casona e do rolê pela simpática Plaza de Armas e Catedral de Puno.
Fizemos tudo a pé, sem nenhum percalço e sem nenhuma ladeira, coisa importantíssima nessa altitude. Embora estivesse há dias em Cusco, como já disse passei mal em Puno e tive que tomar 12 litros de chá com 14mil folhas de coca cada xícara para minha cabeça parar de doer. Fiquei à um passinho bem pequeno de pedir um pouco de oxigênio, cortesia do hotel, mas me recuperei a tempo.
Depois do passeio no lago Titicaca, retornamos por volta das 18hs, mas nosso ônibus era apenas às 23hs. Para fazer hora ficamos circulando pelas redondezas e acabamos tomando uma cerveja e vendo um futebol no Positive Pub, que fica na Jirón Lima. Foi super legal e estava cheio de locais apaixonados por futebol e gringos perdidos. Eles servem cerveja geladinha e uns petiscos baratos que quebram bem o galho.
Ah, e aproveita para ver também essas dicas de Onde Comer e Beber em Cusco e sua viagem estará prontinha!
Seguro viagem para o Peru
Não esquece de fazer seu seguro viagem para o Peru, especialmente por causa do mal de altitude! O seguro não pesa no bolso e te deixa tranquilão!
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E você pode saber se a Seguros Promo é confiável aqui (é, bastante!) e também como funciona o seguro viagem aqui.
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People from Peru
Fico feliz que te ajudei a requentar esse plano, Olivia! Quando der pra viajar, vale a pena conhecer o Peru e o Lago Titicaca.
Ah, imagino que num dia mais quente esse passeio de barco pelo Lago Titicaca deve ser ainda mais encantador! E a Rota do Sol vale a pena para quem gosta de sítios arqueológicos e história!
Nossa, eu também comi uma truta divina lá no Lago Titicaca, que boa lembrança você trouxe!
Pecado ficar uns poucos dias no Peru… tanta coisa para conhecer! Volte sim pra conhecer essa maravilha que é o Titicaca!
Nossa viagem para o Peru foi tão rápida que mal aproveitamos Cusco, gostaria de ter conhecido o Lago Titicaca. Vai ficar para uma próxima.
eu me surpreendi com o Titicaca lá em 2015. Não esperava que fosse tão bonito! sem falar que comi uma das melhores trutas da vida aí, simplesmente um passeio inesquecível
As ilhas flutuantes do Lago Titicaca foram uma feliz surpresa para mim. Aliás, o lago Titicaca deveria estar na lista de qualquer mortal, rs… O barco que eu fui não era fechado como o seu mas, em compensação não estava frio. Seu relato está tão lindo! Revivi o dia que estive lá e agora fiquei com vontade de fazer a Rota do Sol! 🧡
Esse destino está no meu radar há anos e acabo sempre adiando, mas seu post me inspirou e já animei novamente, agora é esperar esses tempos difíceis passarem para planejar.
beijos
Pois é, Carolina, eu fui muito surpreendida não apenas pela beleza do Lago, mas de todo Peru. Foi muito além das minhas expectativas!
Que lindo o Lago Titicaca e que lindas as fotos! Amei o post e sonho em um dia conhecer o lago e Peru… que país mais lindo! Ótimas dicas!