Turismo Alternativo na Tailândia – Retiro de Yoga na Ilha Maravilhosa de Koh Yao Noi
Você sabia que ainda rola um turismo alternativo na Tailândia? Pois é, apesar de super lotada de turistas, a Tailândia ainda tem refúgios pouco explorados em que você pode cuidar da mente em retiros espirituais, do corpo com posturas de yoga, ou simplesmente relaxar longe das multidões.
Eu e o Gabriel passamos alguns dias em um retiro de yoga numa ilha tailandesa maravilhosa chamada Koh Yao Noi e é isso que vou contar aqui, deixando o beabá para quem quer fazer algo diferentão e bom demais pro corpo e pra cabeça!
O que é um retiro? – Turismo Alternativo na Tailândia!
Antes de tudo, você sabe o que é um retiro? Bom, eu poderia te dar várias definições, mas resumindo bem, é você se “sair” um pouco do mundo para se dedicar a alguma coisa que queira. Existem vários retiros espirituais, em que você pode se dedicar à estudar uma determinada vertente religiosa ou filosófica, existem retiros de meditação (vários na Tailândia), retiros detox etc etc, e os retiros de yoga, onde as pessoas vão praticar e aprender sobre yoga.
E por que as pessoas fazem um retiro? Cada um tem suas razões, mas me parece que entre tanta correria e estímulos, as pessoas cada vez mais querem ter tempo para se fechar, olhar para dentro ou simplesmente fazer uma coisa só de cada vez. Sonho em nossos dias atribulados, né?
Eu queria apenas tirar uns dias na praia, fazendo yoga e cercada de pessoas numa energia mais positiva. O Gabriel foi mais para me acompanhar e relaxar. Uma alemã que conhecemos lá no retiro falou algo que achei bem bacana. Ela disse que adorava viajar e trabalhava muito para tirar férias. Todo ano ela conhecia vários lugares e fazia milhares de coisas. Mas ela percebeu que isso também cansava e queria só fazer algo pelo corpo e descansar. Passar alguns dias sem programação nenhuma. Ela foi passar 15 dias lá no retiro de yoga e depois de uns poucos dias já estava radiante.
Não parece bom? Não parece férias? Não parece um retiro da vida e, ao mesmo tempo, um recarregamento? Eu achei. Então assim, se você gostou da ideia, que tal passar uns dias nessa vibe lá na Tailândia? Pode ser só por alguns dias das suas férias, pode ser suas férias todas, ou uma parada na sua longa viagem, como foi para nós.
Veja também esse ótimo post do Mala de Aventuras: Viagem para a Tailândia, 20 coisas que você deve saber antes de ir e viaje preparado!
O Retiro de Yoga no Island Yoga – Turismo Alternativo na Tailândia!
Depois de dar uma pesquisada, descobri o Book Yoga Retreats, um site muito legal em que você pode procurar e reservar retiros de yoga, meditação ou detox no mundo todo. O site é ótimo porque dá para fazer vários filtros nas pesquisas e traz os dados do retiro, avaliações de quem já fez e é por ali que você conversa com o pessoal do retiro, tira dúvidas, pede desconto (quem nunca) e faz a reserva, dando uma segurança no processo todo. Foi assim que encontrei o Island Yoga.
Antes de mais nada, devo dizer que o Island Yoga não é um retiro espiritual e, principalmente, não é um retiro lotado de atividades nem cheio de gente fazendo posturas de yoga para todos os lados. Na verdade é bem legal até para quem nunca fez uma postura de yoga na vida, porque é viável para todos os níveis e numa energia maravilhosa. E você não é obrigado a nada. Se não quiser participar da prática de yoga, tranquilo, e ninguém vai te olhar feio ou bater na sua porta pra te pegar pela mão.
O Island Yoga fica em uma pequena praia, num terreno onde estão distribuídas as 2 salas de yoga, o restaurante, uma piscina e os alojamentos e bungalows. Na verdade as aulas de yoga são promovidas pelo David e a hospedagem e restaurante são da Ning, mas tudo funciona junto, harmonicamente.
Eles dão algumas opções de retiro: 4 dias/3 noites, 6 dias/5 noites etc. e com as seguintes opções de hospedagem: quarto coletivo e/ou quarto privado no lodge e bungalow com ventilador ou com ar condicionado. Em qualquer opção estão incluídos uma pequena prática de tai chi chuan, a hospedagem, as aulas de yoga, café da manhã e água à vontade. E apesar dessas opções, você pode ficar quantos dias quiser. Nós, por exemplo, fizemos o retiro de 4 dias e quisemos ficar mais uma noite, então apenas pagamos o valor proporcional de 1 diária. Outras pessoas estavam lá há 10 ou 15 dias, como a alemã que citei acima.
Também há uma opção de pegar apenas as aulas de yoga e se hospedar em outro lugar, há boas opções na ilha, que mostro no final deste post. O pacote de 6 aulas sem hospedagem, sendo 3 aulas de 2hs e 3 aulas de 1h30 cada, custava 3500 Bahts, algo em torno de 110 USD em 2017.
A rotina divina é a mesma todos os dias:
6h00 – todos se reúnem na praia para um rápido café e iniciam a prática de tai chi chuan de frente para um su-bli-me nascer do sol. Sério, é de uma paz e uma beleza imperdíveis. Às 7h15 a prática se encerra e todos se encaminham para as aulas de yoga.
7h30 às 9h30 – todos tem aula de meditação e prática das posturas de yoga. São 2 salas lindas, todas de vidro e cercadas por todo o verde dos jardins, sendo uma para iniciantes e outra para intermediários e avançados nas posturas de yoga. Tem banheiros, água e toalhinhas à mão. Eles tem mats em ótimo estado e todo mundo limpa com álcool no final de cada aula.
9h30 às 11h00 – é servido o café da manhã.
11h00 – o resto da manhã e da tarde são livres e o retiro promove atividades pagas à parte: diversos workshops sobre temas relacionados à yoga, tai chi e outros temas holísticos (alguns gratuitos, outros entre 400 e 1000 Bahts, algo entre 5 e 30 USD), além de passeios de caiaque, barco e escalada (entre 800 e 1500 Bahts, algo entre 20 e 50 USD) e um jantar especial coletivo às terças-feiras (250 Bahts, algo em torno de 8 USD). Também alugam bikes (200 Bahts, algo como 6USD e isso eu achei bem caro, pois até então só tínhamos visto aluguel de bike por 1 ou 2 dólares) e motos (300 Bahts ou 10 USD).
16h30 às 18hs todos tem outra aula de yoga e depois a noite é livre.
Uma rotina ao mesmo tempo intensa e relaxante, já explico melhor.
As acomodações são simples, mas confortáveis e com o que precisamos de essencial: uma boa cama, mosquiteiro, bom chuveiro, frigobar. No nosso caso ainda tínhamos ar condicionado e uma varandinha com rede e almofadinhas de frente para o jardim e para a praia. O banheiro é o que chamo de estilo asiático, algo sem lógica nenhuma em que o chuveiro fica bem no meio, entre a pia e o vaso sanitário, sem box nem cortininha, ou seja, a cada banho molha tu-do. A gente já estava bem acostumado e com o calorão que faz, seca meio rápido, mas estou avisando porque sei que algumas pessoas são meio sensíveis quanto à isso.
O café da manhã é super farto com frutas, iogurte, pão, rabanda, café, arroz, macarrão, outras comidas tailandesas e todas as variações de ovos que se pode imaginar: frito, cozido, omelete, mexido, bolinho de ovo. Sério, não sei quantos ovos eles usavam por dia, mas eram muitos, muitos mesmo. A hora do café era hilária. Parecia não apenas que aquela era a primeira refeição do dia, mas que seria a última. A galera sai da yoga matando cachorro a grito, todo mundo esfomeado. É cada pratão que dá até medo! Você fica até meio chocado em como algumas pessoas conseguem ser magras daquele jeito. Eu queria ter tirado uma foto, mas como eu também estava morta de fome, não conseguia pensar em nada alem de comer meu próprio pratão. O café antes do tai chi é apenas café para acordar e um pãozinho com geléia, bem leve.
Já o restaurante tinha um cardápio de comida tailandesa e peixes. Não era caro, os pratos variavam entre 80 e 100 Bahts, algo entre 2 e 4 USD (pad thai, sopas, legumes, fried rice, frango) e 200-250 Bahts para peixes, algo entre 6 e 9 USD. Os sucos e bebidas ficavam entre 30 e 50 Bahts, algo entre 1 e 2 USD. A comida era excelente e os pratos muito bem servidos. Como tomávamos o café dos campeões lá pelas 10hs, só tínhamos fome lá pelas 14/15hs e eu e o Gabri dividíamos um prato no almoço (porque a aula de yoga era logo às 16h30) e depois jantávamos cada um o seu prato.
Nós pagamos 15.400 Bahts (algo em torno de 430 dólares) pelo retiro de 4 dias/3 noites, para os 2. Foi o que chamamos de “extra”, algo que sai do nosso orçamento de viagem de 50/60 dólares por dia, mas que investimos em atividades especiais que achamos que vale a pena.
A bem da verdade, as opções de quarto coletivo e quartos/bungalows com ventilador são mais em conta e suficientes, mas como fizemos a reserva meio em cima da hora e estávamos em alta temporada, não tinha mais vaga e nós não quisemos ficar hospedados em outro lugar.
Mas se analisarmos bem, não foi caro. Veja que eram 2hs de aula de manhã e 1h30m a tarde, ou seja, 3h30m de aula de yoga todos os dias. Dividindo os 3500 Bahts do pacote de 6 aulas pelas 10h30m, dava menos de 10 dólares por hora de aula de yoga. No Brasil não tem aula de 1h que custe menos de R$ 50,00!
Já o bungalow saiu por cerca de 100 dólares por dia, que foi um pouco caro, mas a alta temporada tem preços salgados na Tailândia e estávamos na frente da praia, com piscina e tudo o mais que já contei. E digo mais, levando em conta que em Koh Lipe pagamos 35 dólares num bungalow de palha, sem ar, sem frigobar, sem café, sem água, sem rede, sem almofada, sem vista da praia e com um chuveiro que vertia um fio de água (praticamente uma barraca de camping), foi até barato. Enfim, não foi nenhuma fortuna e praticamente não gastamos mais nada lá, pois a comida era barata, fizemos tudo à pé e não fizemos outros passeios ou workshops. Aproveitamos para re-la-xar. Uma rotina de: tai chi-yoga-comer-piscina-praia-comer-yoga-comer-dormir. Nada mal!
Minha Experiência no Retiro de Yoga – Turismo Alternativo na Tailândia!
Eu já fazia yoga, mas estava meio parada. Quis fazer o retiro justamente para ver se me animava a continuar a prática sozinha e fazendo aulas aonde desse. Honestamente, eu nunca tinha feito tanta aula de yoga de uma vez. No Brasil eu fazia 2 aulas por semana, de 1h cada, ou seja, 8hs por mês. Lá no retiro fiz 8hs de aula em apenas 2 dias! E depois mais 8hs nos 2 dias seguintes! Mais o tai chi. Ufa!
Achei que não fosse aguentar, mas foi absurdamente tranquilo. E o Gabriel pulou o Tai Chi, mas foi em todas as aulas de yoga sem nenhum problema, mesmo não praticando yoga nunca.
As aulas não são dadas pelo David, o dono do local, (até porque ele não poderia estar em 2 salas ao mesmo tempo…) mas sim por professores que trabalham lá em temporadas e se revezam nas aulas. Vi no site algumas pessoas reclamando disso, mas eu gostei muito das nossas professoras (Anna, Evi e Alya) e desse esquema de não repetir 2 vezes seguidas o mesmo professor, pois assim variam os estilos e intensidades. Bom, eu sou meio chata mesmo com os professores e não queria fazer isso tudo de aula com alguém que tivesse um estilo de aula que eu não gostasse.
De manhã fazíamos mais tempo de meditação e depois uma prática de posturas de yoga mais intensa, para “acordar” e a tarde a meditação era mais curta e a prática mais relaxante, até porque no começo da aula o dia estava super quente.
O tai chi chuan matinal é imperdível. Esse momento do tai chi chuan na verdade é uma introdução às posturas e um pouquinho de prática, e no fundo é mais uma desculpa para ver o nascer do sol, que ali é divino, maravilhoso, inesquecível. Todo mundo para pra tirar fotos, é um clima mega descontraído e você já é tomado de bom humor, mesmo pulando tão cedo da cama.
A mistura da paisagem estarrecedora e das cores vibrantes do amanhecer com a sensação dos seus pés na areia e do movimento suave das posturas de tai chi chuan te dão uma paz tão grande, tão maravilhosa que é praticamente indescritível. Foi ali, quase 3 meses depois de começar o sabático que eu realmente desliguei, parei de pensar na conta bancária, no ex trabalho, na ex casa, na ex vida, no dia seguinte, no mês seguinte, no ano seguinte. Com aquele pezinho arrastando na areia, passando a vassourinha e pegando a bola de energia (você vai entender quando chegar lá) eu finalmente ancorei no presente! Só por isso ja valia a pena ir até a Tailândia! Te deixo com as fotos para você ter uma vaga ideia do que estou falando.
As aulas de yoga, embora fossem mais longas do que eu estava acostumada, eram super bem planejadas e bem gostosas. A Evi era uma professora muito simpática que fazia a gente sustentar as posturas de yoga e quando a gente estava quase desisitindo ela mandava um “you are so beauuuuutiful, you guys” tão gostoso que a gente até aguentava mais uns minutinhos…. Já a Aliya tinha uma pegada mais fogosa, trazia umas meditações em movimento, com música, super legal também e a Anna focava em ativação dos chacras e nos deixava mega energizados. Teve um dia que senti que poderia dar 3 voltas na ilha depois de uma aula dela, quase dei mesmo e no dia seguinte fiquei pregada. Rá-rá.
Elas estão sempre indo e vindo de lá, assim como outros professores, e tem programas especiais também. Vou deixar aqui o instagram dessas professoras porque além de ver tudo de legal que elas fazem (a Aliya, por exemplo, fez um projeto lindo de yoga em presídios no Líbano) dá para saber por onde elas andam: @yogawithaliya, @annamuseyoga e a Evi acho que não tem, mas deixo o do retiro @islandyogathailand.
Fisicamente foi ótimo. Desafiador, mas viável, o que achei fantástico. Mentalmente, me deu a maior paz. Ninguém forçava a barra com nada, a gente não precisava ficar fugindo para evitar os workshops ou atividades, era muito tranquilo. Eu amei o tai chi e as técnicas de meditação que fizemos. As pessoas que estavam lá também eram muito de boa, todo mundo querendo ficar tranquilo, então conversávamos, fazíamos algumas coisas juntos, mas em geral cada um seguia seu ritmo e fazia suas coisas sem encher o saco de ninguém. O público era majoritariamente feminino e europeu, mas tinham alguns casais, como nós, e alguns yogis também. Nada impede um cara de ir sozinho.
Olha o link para pesquisar e fazer reservas dos retiros de yoga de novo: Book Yoga Retreats.
Gostou? Então tem mais, porque além disso tudo, a ilha é super legal e ainda não foi tomada de turistas!
A ilha de Koh Yao Noi – Turismo Alternativo na Tailândia!
Koh Yao Noi é uma pequena ilha escondida no meio do mar de Andaman, um achado. Fica perto de Phi Phi, Krabi e Phuket, mas parece em outro planeta. Com uma comunidade predominantemente muçulmana, a ilha se manteve numa pacata rotina.
A estrutura turística é mínima, mas totalmente eficiente: táxis, motos e bicicletas para alugar em qualquer hora e lugar, alguns hotéis de várias categorias, uns poucos restaurantes e mercadinhos, 3 caixas eletrônicos e praticamente 4 praias. O restante é mangue, rocha e vida rural, com seringueiras e moradores de vida simples.
Nesta ilha todos ainda te cumprimentam quando passam por você na rua, te atendem cheios de sorrisos e simpatia, vivem tranquilos. Quase não se vê carros e motos. Tudo fecha cedo. E aqueles que ousam visita-la não querem nada mais do que isso: sossego.
Não, você não vai se deparar com nenhuma Full Moon Party, nem com jovens vivendo a vida loucamente, nem mesmo um bar aberto até muito depois das 22hs. Aliás, quase nenhum lugar vende álcool. Também não se vê grandes grupos, nem turistas ensandecidos querendo fazer tudo.
Quando você vir alguém, será gente estirada na praia, gente passeando devagar entre arrozais e árvores, gente lendo um livro ou fazendo tai chi chuan na praia. À noite, você vai ouvir apenas o barulho do mar e dos bichos, vai poder deitar na praia e ver as estrelas sem ninguém mais para te importunar. Um lugar que ouso chamar de paraíso.
Você tem 4 praias para visitar, todas do lado leste: Pasai, Klong Jark, Long Beach e Buddha Beach (os locais não sabem bem que deram esse nome para essa praia e não tem nome no mapa, mas é a é mais para cima perto da área de escalada). As praias são lindas e vazias.
Outras atividades na ilha são: fazer passeios de barco para as famosas ilhas do entorno, da qual Hong Island é a mais recomendada; andar de kayak, fazer escalada em rocha, praticar muay thai nesse centro de treinos, fazer uma cokking class da Mina, que é elogiadíssima, fazer quantas massagens conseguir e pode até mergulhar. Como eu disse, nós só bundamos na praia mesmo, porque fomos até lá para relaxar, mas ai é de cada um.
Esses dois posts, um do Flávio, do Viaje Leve e o outro da Lauren do Never Ending Footsteps trazem mais algumas ótimas dicas para aproveitar a ilha!
Como chegar em Koh Yao Noi – Turismo Alternativo na Tailândia!
Koh Yao Noi fica no meio do caminho entre Puhket e Krabi e você pode chegar lá por qualquer um dos lados. Nós fomos por Krabi, vindos de Railay Beach. Pegamos o barco em Railay para Krabi e depois um táxi para ir até Talane Pier, de onde saem os barcos para Koh Yao Noi. Esse píer é meio afastado da cidade, há uns 40 minutos de estrada.
Quando chegamos em Krabi não tinha muitas opções de transporte para o Talane Píer e ninguém sabia dar informações sobre o ônibus. Nossa única opção eram os táxis que estavam cobrando entre 800 e 1000 Bahts (algo em torno de 25/30 USD). Saimos do píer e andamos umas 2 quadras para conseguirmos um táxi por 600 Bahts (algo em torno de 20USD). Na volta, pegamos um tuk tuk coletivo no Talane Píer até Krabi Town por 100 Bahts por pessoa, fica a dica.
O barco de Talane Pier até Koh Yao Noi custa 150 Bahts (algo em torno de 5USD) por pessoa e tem barco a cada 1 hora nos dois sentidos até 16h30. Éramos os únicos turistas no barco, foi divertido. O barco que vem de Krabi chega do lado leste da ilha, no Thakhao Pier. O que vem de Phuket chega do lado oeste, perto da vila, no Manoh Pier e tem os mesmos preços e horários. Tem apenas um barco diário de Koh Yao Noi para Ao Nang e outro para Phi Phi, ambos cedinho.
Do Thakhao Pier até o Island Yoga pagamos 40 Bahts (pouco mais de 1 USD) por pessoa num tuk tuk, mas dá para ir a pé. Se você for por Puhket, vai chegar lá do outro lado do retiro e vai pagar uns 150 Bahts (5 USD) no tuk tuk.
Onde comer e ficar em Koh Yao Noi – Turismo Alternativo na Tailândia!
A ilha tem alguns restaurantes, a maioria em estilo familiar e com comida tailandesa. Todos na mesma faixa de preço e com as mesmas opções de cardápio: por menos de 5 USD você come um bom fried rice, pad thai, tom yam. Como já falei, a comida no Island Yoga era ótima e você pode comer lá mesmo que não esteja hospedado.
Também tem algumas opções diferentes e um pouco mais caras: O Chaba, que tem umas comidinhas naturais e é bem delícia, especialmente se você quiser fugir um pouco dos temperos tailandeses, a La Luna Pizzaria, de uns italianos de verdade, servem uma pizza de massa muito fina (que só dá para uma pessoa, não se engane com o tamanho) e outras massas bem saborosas e o Phum Phim, um restaurante mais chique e mais carinho, com especialidades do mar.
Além da hospedagem no próprio Island Yoga, existem ótimas opções de hotéis pela ilha. O retiro fica um pouco afastado da vila, o que é ótimo, pois garante tranquilidade total. Há uma curta caminhada dele ficam algumas outras pousadas confortáveis, mas sem grandes luxos, das quais são mais bacanas a Koh Yao Seaview Bungalow, e a Suntisook.
Um pouco mais para cima no sentido do porto para a vila ficam dois hotéis bem maravilhosos: o Costal Escapes e o resort Six Senses, que é lindíssimo, puro luxo numa praia quase exclusiva. São legais para quem quer fazer yoga porque o retiro fica próximo, mas não abre mão de muito conforto. E também para quem só quer curtir a vida mesmo.
No topo da ilha, tem uma região de parque com 2 hotéis bem legais: o TreeHouse Villas, que tem essas “casas na árvore” dos sonhos e o Paradise KohYao, com uma vista sensacional. Esses hotéis ficam mais afastados da yoga, mas certamente são uma experiência de vida.
Para quem quer ficar no “centrinho” da vila, o Simple Koh Yao Noi e o Baan Suntisook são simples, mas limpos e bonitinhos.
Se você estiver em mais pessoas, pode ser interessante alugar uma vila, que é uma casa exclusiva. Tem uma mais linda do que a outra. Você pode checar as vilas outras opções de hotéis em Koh Yao Noi clicando aqui.
Mais um Help para você:
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Não conheço a Tailândia, mas tenho muita vontade. Fico babando nas fotos com tantos lugares lindos. E adorei saber dessa experiência, é muito bom a gente se permitir esses momentos e relaxar!
É verdade! E melhor ainda é cuidar de si mesmo enquanto fazemos tudo isso…
Que delicia!! É bom saber um pouco sobre esses meios diferentes de conhecer e aprender sobre o lugar!!
Oi Silvia! Obrigada, fico feliz que tenha gostado do post!
Olha, a invasão dos turistas é verdade. Em alguns lugares me questionei o que eu tinha ido fazer lá porque detesto muvuca. Mas a questão é que muita gente foca nos lugares mais famosos: Phuket, Krabi, Koh Panghan e Koh Phi Phi (que é onde eu acho que o turismo estragou, apesar da beleza sobrenatural) e a Tailândia tem milhares de ilhas bem mais tranquilas de beleza ímpar também. Koh Yao Noi, essa do post, Koh Lipe (que já está ficando famosa), Koh Tao e muitas outras ainda tem uma energia bem mais tranquila!
Não desiste de ir não, o país é lindíssimo e culturalmente muito rico!
Bjo
Bruna, o post está super bem escrito e as fotos transmitem uma energia que dá vontade se teletransportar para lá agora! Morremos de vontade conhecer a Tailândia, mas temos desanimado com o comentário de amigos que foram recentemente sobre a invasão dos turistas nas praias. Depois das suas dicas, vai voltar para o topo da lista de desejos!
Oi Liany, acho que você tocou em alguns pontos bem importantes! Deixa eu comentar.
Esse site é ótimo, mas algumas opções são bem salgadas mesmo, tem que ler bastante para saber o que vale a pena e os testemunhos de quem já foi. Normal, né? Essa vida zen às vezes é para poucos… O legal é que às vezes um mesmo centro tem várias opções de retiro e dá para pegar referências sobre o lugar mesmo que o retiro que você esteja vendo seja novo e ainda não tenha avaliações. Mexendo no site dá para ter uma ótima ideia geral.
No nosso caso – que não nos encaixamos muito em nenhuma caixinha – queríamos ter uma experiência mais livre, sem muita “doutrinação” nem muito radicalismo, especialmente com relação à alimentação, então amamos esse retiro justamente porque tinha essa pegada mais de relaxamento e liberdade. A praia linda foi um plus!!!
Com relação à Índia. Nós também pesquisamos muito para fazer um retiro por lá, fomos atrás de vários ashrams também e não conseguimos encontrar um lugar em que sentimos total confiança. Tem muitos aproveitadores na Índia (de todas as nacionalidades) e a gente tem que tomar muito cuidado e ter sempre os pés no chão na hora de escolher. O que fizemos na Índia no fim das contas foi fazer aulas de yoga livres, sem ser em retiro ou ashram. Tudo bem que fizemos assim por um outro motivo também, que foi o de pesquisar tudo em cima da hora e a maioria dos lugares estar lotado. Claro, a Índia é o centro da yoga e tudo lá é muito mais movimentado, então o ideal é resolver com uma certa antecedência. Fizemos em Rishikesh, onde tem muitas opções. Nós fizemos aulas avulsas na Vini Yoga que ficava num lugar de mega fácil acesso, o térreo do templo grandão que tem lá do lado da ponte e era só chegar no horário que preferisse e pagar pela aula, que tinha um valor bem tranquilo. Achamos a galera super positiva e as aulas excelentes (especialmente com um professor chamado Casino, de kundalini). Amamos.
Se tiver um lugar no Butão não deixe de jeito nenhum de fazer, porque a energia daí é incrível! Certeza que vai ser demais!
A Yoga faz uma enorme diferença pra mim também, eu melhorei bastante depois desse retiro. Não consegui ainda (até hoje) me disciplinar na frequência, mas agora me senti mal, então amanhã que é segunda vou começar a sério de novo! =D
Obrigada por passar aqui e deixar esse comentário que quase me fez escrever outro post!
Bjo grande,
Bruna
Nossa amei! Eu já conheço esse site porque venho há um tempo procurando um retiro de yoga na Índia! Quero muito fazer mas por enquanto tá meio caro pra mim, então talvez acabe fazendo aqui no Butão mesmo (onde moro) porque aqui também tem algumas opções! Na Tailândia eu nunca tinha pensado e parece sensacional. Fazer tudo isso de frente pra praia… Eu adoro essas coisas e acho que a yoga faz uma diferença enorme no meu dia a dia!! E depois? Voce conseguiu seguir com as práticas no dia-a-dia?
Oi Vivi! É incrível mesmo, você ia adorar!
Nossa… deve ser uma experiência incrível! Acho que a pessoa deve voltar totalmente renovado depois desses dias de meditação e puro relaxamento. Adorei a dica!
Foi uma delícia mesmo, Camila! Obrigada por passar por aqui!
A alemã era sabida mesmo! Também foi ela que me disse que eu não podia perder o nascer do sol, nem que voltasse a dormir…
Dá mesmo uma grande renovada e além disso anima qualquer viagem!
É isso mesmo, Michela! Se fazer um retiro já é bom, num lugar desse vira mágico!
Que incrível essa experiencia! Adorei o seu relato, obrigada pelas dicas! :)
Se retirar às vezes é preciso né. Agora, se retirar em um lugar desses, nossa, que incrível. Eu adorei o lugar com muita natureza, paisagens enriquecedoras, a tranquilidade, eu adorei.
Nossa, que demais! Começar a manhã assim e seguir o dia com essa rotina saudável deve dar uma renovada nas energias. Amei saber da tua experiência!
Que céu é esse? Nossa… confesso que to precisando de férias assim, concordo com a alemã viu? Parabéns…
É isso ae, Rui! Bora aproveitar as coisas boas da vida!
Marcia, tenho certeza que não é você não! hahaha
É que a Tailândia é muuuuito cheia de turistas! Tem hora que a gente fica frustrado com tanta gente, não consegue tirar uma foto sem mil pessoas, grupo de chineses empurrando pra passar, tuk tuk buzinando na orelha, é uma coisa de louco! Nem nos lugares mais famosos da europa vi tanto turista ensandecido….hahah
Nesse contexto uns dias de paz foram mesmo uma maravilha!
E o que vale é a aproveitar nossas viagens do jeito que achamos melhor, né? Tenho certeza que você curte as suas até a última gota!!!
Um beijo grande!
Bruna
É uma maravilha mesmo! E você ainda pode ir lá fazer um muay thai e tirar o sonho do papel!
Que sensacional! Adorei saber! Sem dúvidas uma experiência incrível e revigorante. A Tailândia é um sonho pra mim, desde os tempos em que fazia muay thai, em minha adolescência.
“Turistas ensandecidos querendo fazer tudo”, esta sou eu! Talvez se eu tivesse começado a viajar aos 13 anos, como você, conseguiria hoje ter uma experiência como esta. Vou deixar pra daqui uma ou duas décadas, mas adorei as dicas, as imagens, a descrição dos seus dias vivendo apenas o presente. Namastê.
Maravilha… apetece embarcar numa jornada dessas :) Bela sugestão!
Faça sim, Carla! Vale muito a pena! =D
Excelente sugestão. Adorei. quem sabe um dia não me lanço numa aventura destas. :D