A Praia de Macapá é um verdadeiro paraíso. Oásis dos praticantes do kite surf, ainda mantém um clima bem natural e tranquilo. É, sem dúvida, uma das melhores praias do Piauí que, embora não tenha um litoral tão extenso, tem muitas praias bonitas e gostosas. Aqui você vai encontrar dicas de pousadas na Praia de Macapá, onde comer, como chegar e tudo que você precisa saber para uma viagem maravilhosa!
Praia de Macapá – Onde Fica e Como Chegar
O litoral do Piauí começa em Parnaíba, que só tem a Praia do Sal, passa por Luis Correia, que tem várias praias incluindo a Praia de Macapá, até chegar ao município pequetito de Cajueiro da Praia, que basicamente é onde fica a hypada Brarra Grande.
Separada de Barra Grande pelo Rio Camarupim, a Praia de Macapá é a última praia do município de Luis Correia, o grande reduto praiano do Piauí. Fica a cerca de 40km de Parnaíba, 191kms do aeroporto de Jericoacoara, 376kms de Teresina e 474kms de São Luis do Maranhão e é acessível por estrada partindo de qualquer uma dessas cidades.
O aeroporto mais próximo é o de Parnaíba, mas os vôos para lá são um pouco irregulares e tem poucas opções de vôos diretos. O segundo mais próximo é o de Jeri. A partir destes você consegue se deslocar para a Praia de Macapá com transfer ou táxi, mas como Macapá não tem nenhuma forma de transporte, o melhor jeito de ir para lá é com carro alugado. E não se preocupe, ainda que algumas ruas da Praia de Macapá sejam de areia, poucas são difíceis de circular, então via de regra não é necessário um 4×4.
Já contei nesse post em que expliquei tudo sobre Parnaíba que eu optei por voar para São Luis e encarar cerca de 6hs de estrada porque a diferença do preço entre a passagem para São Luis e para Jeri cobriu o aluguel do carro por dez dias. Mas só recomendo se tiver com tempo ou se amar São Luis como eu. =D
Para mim valeu a pena. Aproveitei para revisitar São Luis e comecei o trajeto até a Praia de Macapá bem cedinho para chegar em Barreirinhas, nos Lençóis Maranhenses, na hora do almoço. Paramos no Bambaê, um restaurante delicioso na beira do Rio Preguiça onde comemos super bem e ainda descansamos um pouquinho numa rede. Depois seguimos o restante do caminho. Já fica a dica: dá para conhecer a Praia de Macapá junto com os Lençóis Maranhenses ou na Rota das Emoções. Aproveita e já veja também aqui como chegar nos Lençóis Maranhenses.
É recomendável trafegar somente durante o dia. Além da maior parte das estradas ser de mão única e ter muitos buracos (embora não sejam péssimas), a gente passa por minúsculas vilas coladas na estrada, com animais e outras cositas para ficar atento. Também me disseram que alguns trechos são perigosos à noite com relação à assaltos, então é melhor não dar bobeira.
Vindo de Jeri, é possível ir conhecendo outras praias do caminho, como Barra Grande, Barrinha e Camocim.
Partindo de Parnaíba, é bem perto e fácil de chegar e tem muitas outras praias para visitar em Luis Correia antes de finalmente chegar em Macapá, tá tudo explicadinho mais abaixo.
Como Aproveitar a Praia de Macapá no Piauí
A Praia de Macapá é um sossego. Há pousadas e barracas de praia, ela já é conhecida de uma penca de gringos, mas não cresceu e isso é o que faz dela um paraíso.
Chegando em Macapá, você vai se dar conta que é possível dar a volta na vila pelas ruas principais que são asfaltadas, formam um círculo e dão na estrada. No meio, umas poucas ruas de terra e areia.
Há 2 mercadinhos somente com o essencial. Basicamente dois restaurantes que abrem à noite e duas opções intermitentes. De dia, dá pra contar com as barracas da praia para comer também. Não tem banco, lojinhas, bares, nada mais.
Quem vem até aqui, vem curtir a praia. E o vento.
A Praia de Macapá começa no mangue do rio Camarupim e segue até se transformar na praia de Maramar. Porém, antes de virar a curva e se transformar em Maramar, surgem bancos de areia, empurrados tanto pelo rio quanto pelo vento, que formam “lagoas”e “dunas”.
A paisagem é impressionante e muda drasticamente conforme a maré sobe e desce, escondendo e revelando os bancos de areia, cobrindo e descobrindo a praia. Eu passaria a vida observando isso, é hipnotizante.
No canto esquerdo os bancos de areia praticamente separam a vila da praia, cujas ondas se vê lááá na frente e o mar invade os espaços formando deliciosas pequenas lagoas. Tudo isso num lindo tom de azul.
Entre julho e dezembro, mas principalmente entre agosto e outubro, uma forte corrente de ventos atinge a Praia de Macapá, que, por essa razão, atraiu os praticantes de kitesurfe.
Além do vento certo em todas as tardes, as águas tranquilas e a baixa profundidade fazem deste um lugar perfeito para o kite, segundo os próprios surfistas. Dos experientes aos novatos, na maré cheia ou na maré baixa, dá para todo mundo, em todas as fases.
Eu que não sou nem pretendo ser kitesurfista, embora ache lindo vê-los praticando, curtia ficar nas lagoas e estirada fazendo nada. Aqui tenho uma observação: assim como acontece em quase todo litoral do Piauí e Ceará, nos horas de vento, é impossível esticar sua canga e ficar de boa sem virar um milanesa. Nessas horas provavelmente será preciso sentar numa barraca e ficar mais protegido.
Mas eu estive em Macapá em dezembro/janeiro. A temporada de ventos estava praticamente no fim e, verdade seja dita, a temporada de tudo acabou na segunda quinzena de janeiro. Teve umas tardes de vento mais forte, mas em geral, pude aproveitar tranquila com minha canguinha na areia.
Voltando ao tema das barracas, todas as da Praia de Macapá tem boa comida, preços justos comparados à outras praias e achei que, embora sejam mais simples – de novo, comparado às barracas super gourmetizadas de outras praias desse litoral – é muito limpo e organizado.
O ponto fraco é que caixas de som são liberadas e em alguns dias aquilo me pareceu caótico num nível absurdo. Mas dos muitos dias em que estive lá, incluindo o reveillon, somente nos finais de semana tinha um fluxo maior de pessoas. No resto do tempo era bem tranquilo.
Um ponto a observar é que a vila vem sofrendo com a invasão do mar e algumas barracas tiveram que se reconstruir mais acima e não tem cadeiras na areia. Outras simplesmente desapareceram com o tempo. É um lugar em transformação e até em risco e talvez por isso não tenha sofrido a mesma invasão que a vizinha Barra Grande.
Honestamente, apesar dos momentos de caos e de ter aprendido muito sobre piseiro e vaqueiro naqueles dias, prefiro muito o ambiente de Macapá ao de Barra Grande. Espero que continue assim: original.
Resumindo, na Praia de Macapá você vai andar à pé, tomar sol, tomar vento, tomar banho de mar, tomar uma bebida geladinha, comer um peixe ou um carangueijo e é isso. Uma vida simples e bela.
Mesmo para quem ainda não pratica kitesurf, dá para se aventurar. A Beekite e a Macapá Kite School oferecem aulas.
Para quem quer apenas curtir a praia, há 4 barracas similares: do Zé Paulo, do Bode, da Dandinha e do Chico Izaura. São todas bem similares, mas eu fiquei mais na do Zé Paulo, que está na esquerda e você pode ficar mais tranquilo e bem na areia.
A do Chico Izaura, porém, é a que tem a melhor comida e na Dandinha acontecem eventualmente uns eventos noturnos (a própria é cantora e traz/faz showzinhos).
Na praia do Mangue, que está ali no canto direito, fica o bar do Mateia, famosíssimo pelo caranguejo. Estava sempre cheia, mas eu particularmente preferia ficar nas lagoas do outro lado.
Pousadas na Praia de Macapá
Apesar do sossego da Praia de Macapá, já existem várias opções de pousadas por lá. A bem da verdade, uma quantidade até desproporcional aos demais serviços que seriam necessários para acomodar todas as pessoas.
Já me hospedei em 3 lugares diferentes, e recomendo todos.
Minha primeira hospedagem foi no Macapá Meu Amor Flats e a-m-e-i (clique no link e conheça). São chalés maravilhosos, super bem equipados e decorados, localizados num espaço enorme com uma piscina e um jardim lindo. Quase não dá vontade de sair.
Não tem café da manhã nem restaurante, mas todos os chalés tem uma pequena cozinha bem completa, coisa que achei bem essencial na Praia de Macapá.
Alguns chalés tem ar condicionado e outros apenas ventilador, mas toda a arquitetura é feita para aproveitar o vento natural de Macapá e achei bem fresco. Ótimas camas e roupa de cama, mosquiteiro, rede, uma varandinha. Os donos ainda foram muito simpáticos e atenciosos.
É uma opção bem confortável e ótima para famílias: todos os chalés tem uma cama de casal e uma beliche e um chalé é maior e tem 2 quartos. Para completar, a praia está à uma curtíssima caminhada de 2min. Não tem erro.
Também me hospedei com o igualmente simpaticíssimo Cori.
A primeira vez, no Beach Bungalow (clique no link e conheça) que fica bem em frente à praia, no canto esquerdo. Da cama você assiste um nascer do sol inesquecível e também da cama ou da varanda ou da cama na varanda se assiste a maré subindo e descendo, o sol subindo o descendo, o vento chegando e partindo, os barcos chegando e partindo. Deu pra entender, né? Um luxo.
O Bungalow também é super confortável, mas não tem cozinha, apenas uma geladeira. Por outro lado, eles servem café da manhã, mas tem que ir no Residence pra tomar. Uma caminhada de 5min, nada demais.
Por fim, me hospedei também no Residence AliCori (clique no link e conheça). Esta é uma opção econômica, mas boa. São quartos mais simples, mas confortáveis, com um bom banheiro, muito espaço pros equipamentos de kite e uma cozinha completa.
No Residence servem um café da manhã simples e tem um restaurante para jantar com comidinhas bem gostosas. O jardim e a varanda são deliciosos e o pico do kite está literalmente bem em frente. Para os praticantes, é uma ótima opção mais em conta e muito prática.
Existem outras opções interessantes como a Beekite Wind que fica bem na frente das “lagoas”, o Chalé do Mangue, com uma bela hidro ao ar livre, os chalés da Pousada Iansã, conhecida pelo ótimo café da manhã e a Vilarejo Macapá, que tem uma linda capelinha.
Restaurantes na Praia de Macapá Piauí
Não é à toa que a maioria das hospedagem na Praia de Macapá tem cozinha: as opções para comer são escassas. Dá para você comer fora, mas se for ficar mais tempo, o ideal é ter uma cozinha para se virar. E trazer as compras do centrinho de Luis Correia porque em Macapá você só vai achar realmente o básico.
Além das barracas de praia, que já mencionei acima e que servem ótimas refeições, especialmente na Chico Izaura e na Barraca do Paulo, para o almoço em geral só vi um local aberto: o restaurante Tempero da Marly. Mas creio que só abre mais no fim da tarde. Esse, aliás, é o único lugar que estava quase sempre funcionando. Comidinha caseira e com preços justos, bem na rua da chegada.
Durante a noite, o desafio triplica. Praticamente só a Marly está sempre aberta.
O restaurante do Residence AliCori costuma estar aberto também, mas só na temporada. Eles fazem uns ótimos espetinhos e uma massa caseira de primeira, afinal, o Cori é italiano e não nega as origens. O jardim é uma delícia, ouso dizer que é até meio romântico.
A tchurma do kite também investe numas comidinhas, mas ai é uma coisa mais pontual. E, não sei se é porque a maioria dos surfistas por ali são gringos, mas essas opções tem uns precinhos bem mais salgados.
A primeira é a deliciosa pizza da pousada Beekite. Fermentação natural, forno à lenha, um ambiente bem lindo. Quando estivemos lá só funcionava às quintas. E precisa reservar, senão corre o risco de você chegar lá e a massa já ter acabado.
A segunda opção é a Kiterinha. A pousada é de uns argentinos e tem um barzinho bem gostoso. Acho o melhor lugar para relaxar no fim do dia e tomar um drink. Às terças eles fazem a noite da empanada, que são ótimas. De novo, tem que reservar, pois é tudo feito sem sobras.
A gente até comeu lá um dia sem reservar porque esquecemos e não achamos nada aberto, mas tomamos uma bronca. E só pudemos comer a de milho, porque era a única sobrando. Achei até que a bronca foi maior porque aparentemente perdemos a oportunidade de comer umas deliciosas empanadas de carne… Em alguns outros dias da semana pode ou não ter outras comidinhas e até uns dias de asados, tem que acompanhar o que eles divulgam, lembrando que só abrem na temporada.
No Reveillon que passei lá a Beekite e a Kiterinha foram as únicas opções para o jantar no dia 31. Só a barraca da Dandinha também estava aberta, mas no esquema de bar. Achei os preços meio malucos, mas o jantar na Kiterinha com uma entrada, um prato e sobremesa era mais razoável, então escolhemos essa opção.
A comida estava muito saborosa e os drinks ok, mas achei que faltou um pouco de animação. Talvez o pessoal estivesse cansado de tanto surfar e nós animados de tanto relaxar. Rá-Rá.
Tivemos a sensação que muita gente que ficou na Praia de Macapá acabou indo passar o reveillon em outras praias de Luis Correa ou em Barra Grande, mas NÃO vale a pena usar Macapá como hospedagem para isso, pois qualquer opção animada são pelo menos 40min dirigindo e é perigoso.
Quem ficou na praia esteve em sua maioria comemorando em suas próprias casas e pousadas, não teve nenhuma grande festa. Eu amei, foi bem tranquilo, caminhamos em paz pro jantar, depois para a virada na beira mar e depois para nosso chalé. Uma vibe completamente oposta da festiva Barra Grande e que é bem mais minha cara atualmente.
Rolês Por Perto de Macapá – Praias do Piauí, Parnaíba e Ceará
Da Praia de Macapá você pode aproveitar para conhecer algumas outras praias do Piauí próximas e até do Ceará, além de Parnaíba.
Começando pelas praias de Luis Correia, que é a cidade da Praia de Macapá. Maramar, como eu contei acima, é praticamente a continuação de Macapá, mas mais movimentada. Particularmente não acho que vale a pena ir até lá para quem já está hospedado na parte mais bonita, que é Macapá, mas vai de gosto.
A praia seguinte é Carnaubinha e tirando o Resort Carnaubinha que fica num canto, não tem barraca de praia nem nada, então eu gostei. Rá-Rá. Bem, é pra quem gosta de sossego, mas ao contrário de Maramar, aqui acho que vale visitar porque o visual e o mar são bem diferentes de Macapá, ainda que você esteja a apenas 10min de distância de carro. A praia é gostosa para caminhar, tem umas pedras, pequenas dunas, um mar com ondas e um lindo pôr-do-sol.
A praia do Tamarindo, logo na sequência, é bem parecida com Carnaubinha e logo depois fica a Praia do Arrombado, que a turma que ainda está na quinta série adora. A Praia do Arrombado já tem outro visual, com uma faixa de areia mais extensa e um mar que começa láaa longe. Também tem barracas e um clima mais agitado.
Na sequência você chega em Itaqui, que é o lugar que acho que mais vale a pena conhecer em Luis Correia, depois da Praia de Macapá, claro. A praia em si é normal e parecida com a do Arrombado. Mas a graça de Itaqui é que tem a melhor estrutura para ficar na praia, a Vila Itaqui, uma pousada beira mar que tem um restaurante ma-ra-vi-lho-so aberto ao público.
É um dos poucos lugares onde a quantidade de pessoas é limitada e caixas de som são proibidas. A gente come bem, passa o dia na sombra entre um mergulho e outro ouvindo um som ambiente em volume saudável. Tem que chegar cedo porque fica lotado, mas recomendo sem medo de errar.
A partir de Itaqui começam as praias mais movimentadas e, em certa medida, mais “urbanas” de Luis Correia, como a do Coqueiro, Peito de Moça e Atalaia. Eu acho que a partir de Itaqui já não vale muito a pena sair para passar o dia, já que você já estará no paraíso que é Macapá. Mas vai de gosto.
A cidade de Luis Correia é grandinha e tem mercados maiores e mais completos, bancos, vários bares e restaurantes para quem quer mais agito.
Todas essas opções estão a menos de 30 minutos de carro da Praia de Macapá e você ainda passada pela árvore penteada e pode parar pra fazer uma fotinha. Só nesse trecho de Luis Correia você conhece praticamente todas as praias do Piauí
Além disso, em 45min você chega em Parnaíba. Como a distância é curta, dá para fazer um bate e volta para conhecer a cidade e também fazer os passeios no Delta do Parnaíba. Você pode ver tudo o que fazer em Parnaíba clicando aqui, mas você vai ver que eu acho que vale muito a pena passar uns 2 ou 3 dias inteiros lá.
Já no sentido contrário, em Cajueiro da Praia, fica a última praia do Piauí, que é justamente Barra Grande.
Apesar de colada na Praia de Macapá e de uma você ver a ponta da outra, entre elas tem o mangue e o Rio Camarupim, então não tem um acesso que dê pra ir andando e de carro é preciso fazer uma volta de 50kms.
Claro, ainda vale a pena encarar a estrada e se for gastar essa hora dirigindo, já aproveite e ande mais 10 minutinhos até o Cajueiro Rei, que dizem ser o maior cajueiro do mundo.
Outra opção é pegar um dos barquinhos que faz a travessia entre Macapá e Barra Grande, mas pelo menos quando eu estive lá, não tinha um fluxo regular e basicamente você tinha que contar com a sorte de ter um barquinho disponível no dia ou contratar no dia anterior, só que sem saber se haveria mais gente para ir junto e dividir o custo.
Não sei se no auge da temporada do kite é diferente. Provavelmente.
Barra Grande tem um visual, estilo e vibe diferentes de Macapá. A praia é grande, com uma faixa de areia larga e muitos bares e restaurantes descolados, tanto de frente para a praia e o pôr-do-sol, quanto mais pra dentro da vila.
Embora tenha uns lugares charmosos, tanto para hospedagem quanto para comer, e muito mais estrutura do que Macapá, achei meio demais. Sabe como é?
Por recomendação geral quando estivemos lá fomos comer na BGK, a pousada/restaurante/bar pioneira de Barra Grande que fica bem no principal ponto de kite da praia. A pousada parece ótima e a estrutura do restaurante e bar é linda, com boa comida. Todos os dias à tarde tem um DJ dando o clima para quem come e quem apenas vai ver e ser visto no “lounge”na praia.
Quando estivemos lá, o som estava ótimo e combinava com tudo ao redor. Porém, o volume era ensurdecedor, a ponto de não conseguirmos conversar e nem falar direito com os garçons, então não tivemos vontade de esticar por ali.
Há outras opções à beira mar, algumas mais calmas, outras mais agitadas, mas assim que o pôr-do-sol começa, parece que todos os lugares são obrigados a aumentar o som e promover um clima de festa em Ibiza.
Achei cansativo o fato de não ter um ponto mais sossegado e de ser difícil ficar na praia sem ouvir música vindo de algum desses bares. Não estou dizendo que não seja legal de vez em quando, mas todo dia isso, gente? É demais pra mim.
Também achei todos muito mais arrumados e exigentes, esperando grandes coisas de Barra Grande que, por isso mesmo, já está bem mais cara. Em resumo, não nego que Barra Grande tem seu charme, porém sou mais da tranquilidade da Praia de Macapá.
Mas sem dúvida nenhuma vale conhecer Barra Grande, seja para passar o dia ou passar algumas noites, especialmente se você prefere um lugar mais animado.
Barra Grande tem alguns ótimos restaurantes como o maravilhoso La Cozinha, que tem um cardápio bem gastronômico e sazonal, só com o que há de fresco, o Villa dos Poetas, que tem muitas opções de peixes e o Manga Rosa, lugar super aconchegante e famoso pelo peixe ao molho de manga. Mas eu gostei mesmo é do clima de casa e dos pratos mais surpreendentes do Mô Cozinha Afetiva, que fica na Pousada Titas.
A Pousada das Titas, aliás, é uma ótima opção de hospedagem em Barra Grande, assim como a BGK, que já mencionei, a pousada La Plage, a Casa Wayra para quem quer uma casa só pra si e, para quem quer uma experiência mais luxuosa, o Chic Hotel Boutique é tu-do! Pode clicar e conferir que só tem dica boa nessa lista.
Por fim, se quiser dar mais uma esticada, dá para visitar também Camocim, já no Ceará. Da Praia de Macapá até lá são menos de 100kms e cerca de 1h de carro. É um lugar com muito mais estrutura, mas bem lindo e que vale a visita também, ainda mais para quem for seguir viagem para Jeri. Já aproveita e pega todas as dicas de Jericoacoara aqui.
E é isso, gente, você já sabe tudo o que há para saber sobre a Praia de Macapá no Piauí e sobre todas as praias do Piauí que você pode visitar a partir dela. Agora é só pegar seu chinelo, seu filtro solar e partir!
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