O que fazer no Líbano: veja aqui quais são as principais atrações para você visitar numa viagem para o Líbano! Se ficar baseado em Beirute, dá para fazer bate e volta para várias cidades como Baalbek, Tripoli, Sidon e Byblos. O Líbano é pequeno e circular é fácil.
Nesse post Guia do Líbano dei uma sugestão de roteiro e dicas para turistas no Líbano, além de falar da história do país e o que comprar. Aqui vou detalhar as visitas que indiquei no roteiro e em outro post detalho o que fazer em Beirute. Vamos?
Quanto custa uma viagem para o Líbano?
Começando por quanto custa uma viagem para o Líbano, que é uma questão que vai depender muito do seu estilo de viagem e das hospedagens. Considero o Líbano um destino um pouco caro. A média de gastos por dia é:
Hostel: 20USD por pessoa;
Hotel: a partir de 45USD o quarto duplo, senda a média de 80USD;
Comida de rua: 3-5USD com poucas opções em Beirute;
Comida em restaurantes: em torno de 10USD, mas a maioria das opções é de mais de 30USD;
Atrações: de 5 à 20USD. Clubes de praia a partir de 30USD.
Transporte público entre cidades: 5USD de ônibus;
Táxi em Beirute: 1,5USD no compartilhado, a partir de 5USD no individual;
Táxi ou motorista privado para passeios: meio dia 50USD e dia inteiro 100USD. Com guia, mais 50USD;
Aluguel de carro: a partir de 70USD. Na Rentcars você compara os preços, paga em reais (sem surpresas no câmbio e sem IOF) e ainda pode parcelar!
Eu diria que para mochileiros econômicos, a média de gasto é de 60USD por dia. E para quem está viajando com mais folga, entre 100 e 120USD por dia. O céu é o limite, principalmente se quiser mais conforto ou esbanjar nos inúmeros bares e baladas de Beirute.
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O que fazer no Líbano – Byblos, a cidade mais antiga do mundo
Byblos ou Jbeil, em árabe, é uma cidade fofa a 40kms de Beirute e merece sua visita! Byblos, Líbano é a cidade organizada mais antiga do mundo e há vestígios de ocupação desde 8.000a.c! É o paraíso dos arqueologistas, que encontram ali traços de gregos, romanos, egípcios, fenícios, mamluks e muitos outros povos.
Foi em Byblos também que escreveram o primeiro alfabeto, posteriormente adaptado pelos gregos e disseminado mundo afora. Também era uma importante fonte do papiro, que era importado do Egito rumo à Grécia por ali.
E o nome Byblos, soou familiar? Então, juntando a relação do alfabeto com o papiro, os gregos passaram a chamar os livros de βιβλία que depois deu nome ao livro mais importante do mundo católico, a Bíblia. Interessante, né?
Bem, desses tempos remotos aos dias de hoje, a cidade cresceu e agora é cortada pela estrada Jbeil-Jounieh e do lado do continente é uma cidade meio sem graça, mas do lado do Mar Mediterrâneo é linda, com dezenas de lojas instaladas nos antigos souks (bazares), bares e restaurantes à beira daquele mar azul royal e a citadela, patrimônio histórico da Unesco.
A citadela é composta por um templo fenício de cerca do ano 2500 d.c, o Castelo de Byblos e suas muradas medievais, que são do século XII e XV, a mesquita do Castelo construída pelos otomanos e a linda igreja de São João Batista. Visite com calma, se possível com um guia. É uma rica mistura das civilizações fenícia, romana, grega e otomana.
Para chegar em Byblos é possível pegar um táxi de Beirute, mas nesse caso o ideal é aproveitar a mesma viagem para visitar Harissa, Jeita Grotto e Cedars, que ficam no caminho. Você deve combinar o preço antes, já que o táxi vai ficar à sua disposição. Pode custar entre 40 e 100USD dependendo de quantos lugares visitar e se vai demorar meio dia, o dia todo ou se vai ser a noite.
+ Harissa + Jeita Grotto + Cedars of God
Em Harissa fica a Nossa Senhora do Líbano, uma estátua no alto de um morro. Para chegar lá você pega um teleférico que custa 11.000LPB (cerca de 10USD) e sobe aproveitando a vista.
Já a Jeita Grotto é um conjunto de grutas enormes numa montanha em Jounieh. O táxi deixa no pé do morro e para chegar nas grutas você pega um teleférico, passa por jardins e uma lojinha. É um passeio bacana, com caminhada pelas plataformas iluminadas das grutas e um passeio de barco nas águas azul turquesa. A Jeita Grotto abre das 9hs às 17hs, exceto segundas e a entrada custa 18.000LPB (cerca de 14USD). Não são permitidas fotos nas grutas, mas garanto que são lindas.
Já os Cedros de Deus são assim chamados por serem os últimos remanescentes da floresta de cedros símbolo do Líbano. É outro patrimônio da Unesco. A visita é rápida e paga-se apenas o estacionamento de 2.000LPB ou 1USD. Não abre às segundas.
Para essas 4 visitas você vai demorar um dia todo ou pelo menos mais da metade do dia. Se for só para Byblos pode considerar meio dia, mas deixe para almoçar ou jantar por lá!
Nós preferimos ficar bem livres para curtir com calma e optamos por ir apenas até Jeita numa manhã (táxi custou USD 30) e em outro dia para Byblos de ônibus, o que é muito simples e barato.
Fomos até a Charles Helou Bus Station em Beirute, que é um ponto de ônibus simples embaixo de um viaduto. Várias vans levam até Byblos e custa 2000LBP (cerca de 1,5USD). Prefira o ônibus que vai para Tripoli, da empresa Connexion, que é bem maior, super confortável, quase de hora em hora (veja horários) e acostumado com turistas. Custa aproximadamente 5.000LPB (cerca de 4USD) por pessoa. Avise que vai para Byblos e eles vão te deixar na estrada, mas é só descer a rua do lado esquerdo e andar um pouco até a citadela. Na volta, fique no mesmo local da estrada e dê sinal que o ônibus e vans param. Pague ao motorista.
Minha sugestão seria a de você visitar Byblos à tarde, ou seja, fazer as outras visitas antes ou sair de Beirute depois do almoço para ficar em Byblos até a noite. Dá para visitar a citadela e as lojinhas, ver um lindo pôr-do-sol e jantar num dos ótimos restaurantes da cidade como o Chez Pepe, um dos mais tradicionais de Byblos, que fica numa caverna e tem vários artefatos fenícios recolhidos pelo próprio Pepe no fundo do mar. Como é pertinho de Beirute, dá para voltar tranquilamente mais tarde e aproveitar mais a visita.
Se quiser dormir em Byblos e ter uma experiência única, minha sugestão é o hotel Byblos Sur Mer que é super charmoso e de frente para a praia.
Esse tour aqui inclui as cavernas de Jeita, Harissa e Byblos e é uma ótima opção para quem quer ir sem preocupações.
O que fazer no Líbano – Baalbek, as ruínas mais incríveis!
Para mim, Baalbek vale toda a viagem para o Líbano. Que lugar!
Baalbek também é uma região ocupada desde muito antes de Cristo por povos como fenícios, romanos e otomanos. Fica no lindo Beqaa Valley.
Ao contrário de Byblos, que era mais comercial, Baalbek era um lugar sagrado, de orações. Os fenícios construíram ali o templo de Baal e Astarte, deuses da fertilidade e da guerra, muito venerados. Quando os romanos ocuparam a região, chamaram a cidade de Heliopolis, a cidade do sol, a desenvolveram e mudaram os patronos dos templos, que passaram a ser Vênus, Jupiter e Baco (e depois cristãos). Lá pelos idos dos anos 600 d.c., muçulmanos ocuparam a área e adicionaram uma mesquita. Já os otomanos decidiram abandonar Baalbek, que virou ruínas.
Essas ruínas, ainda que não estejam em seu perfeito estado, são incríveis. Baalbek me impressionou muito mais que as próprias ruínas em Roma!
Tudo é monumental e dá uma ideia da grandeza do que existiu ali. As ruínas do templo de Baal, Astarte e Jupiter tem nada mais nada menos que 54 colunas de 23 metros cada! Somente os blocos de pedra de sustentação tinham 2 vezes a minha altura! É difícil até de imaginar como aquilo foi construído e os historiadores debatem o fato dos romanos terem ocupado, mas não destruído e nem mudado a estrutura dos templos, provavelmente pela dificuldade de mover as pedras de toneladas.
Os detalhes encravados, desde representações de Baco à desenhos fenícios, também são fascinantes. Ficamos tão maravilhados que até perdemos a hora da visita à vinícola Ksara, nossa próxima parada. Valeu a pena, porque as ruínas estavam sendo visitada por apenas outras 6 pessoas e podíamos parar, sentar, refletir e tirar mil fotos sem ninguém perturbando.
Não tem transporte público para essa região do Vale do Beqaa porque é uma área que foi afetada pelo conflito na Síria. A estrada até lá passa por muitos campos de refugiados e tem vários bloqueios de verificação, por isso esteja sempre com seu passaporte.
A melhor opção, para evitar estresse, é contratar um taxista ou motorista para te levar. Fomos com o Mohamad, que é super simpático e, embora não seja guia nem tenha entrado conosco, nos deu várias informações sobre o que procurar e ver em Baalbek, o que foi ótimo, porque não tínhamos referências até pisarmos lá.
Esse tour aqui é bem recomendado e leva até lá.
Se preferir, leve um guia também ou contrate lá na entrada, onde vários oferecem o serviço. Quando dissemos que éramos brasileiros os guias ficaram todos alvoroçados, gritando “brimos, brimos”, foi muito engraçado e fizemos vários amigos. Os libaneses adoram brasileiros.
A entrada nas ruínas custa 15.000LBP, cerca de 10USD e os guias ofereciam o serviço mais ou menos por esse mesmo valor.
Lá na cidade de Balbeek Líbano existe também um templo xiita chamado Sayeda Khawla Shrine. Um templo difere de uma mesquita porque é também um mausoléu sagrado. É lindo e vale a visita para conhecer a peculiar arquitetura islâmica, cheia de detalhes.
Em Baalbek é obrigatório comer as famosas esfihas. Sério, pensa numa esfiha boa. Agora pensa em uma mil vezes melhor e é essa de Baalbek.
O Mohamad nos levou num lugar que amei, a Lakkis m Farmer. É uma fazenda e tudo o que comemos era produzido lá. Tinha um buffet com algumas pastas e salada e as esfihas, que são pedida por kilo. Não tem essa de comer uma ou duas não!
O Mohamad pediu um kilo só para ele e um kilo para nós. Achei um mega exagero, mas não é que comemos? Eram umas esfihas pequenas e abertas tão deliciosas que era impossível parar de comer. Custou mais ou menos 10USD por pessoa com bebidas. Sobrou um pouco, mas ele mandou embalar e nos deu para comermos mais tarde. Continuaram uma delícia frias e não sobrou uma para contar história!
Eu não acho necessário dormir em Baalbek Líbano, afinal são apenas 97kms de Beirute e é mais fácil dormir na capital, mas se fizer questão, uma opção simples, mas charmosa é o Palmyra Hotel.
+ Anjar
Esse passeio até Baalbek é de dia inteiro. Custa 100USD e tinha 3 paradas: Anjar, Baalbek e no final, a Chateau Ksara. Comecei por Baalbek porque não me aguentei, mas nossa primeira parada foi nessa linda vila de Anjar, outro patrimônio histórico da Unesco.
A cidade foi construída nos anos 700 pelo Califa Walid I e era um tipo de entreposto comercial entre o Líbano e a Síria já que fica bem no meio entre Beirute e Damasco, cerca de 60kms de distância de cada uma.
As ruínas da cidade foram descobertas nos anos 40 e surpreenderam pelo planejamento perfeito. Ao que tudo indica, a cidade não durou muito, mas as ruínas são bem interessantes. A entrada custa 6.000LBP, cerca de 4USD.
Nessa visita achei a vista do Beqaa e das montanhas que fazem a divisa com a Síria maravilhosa. Você sente que está num lugar especial, não sei explicar bem.
Anjar também foi onde se estabeleceram muitos refugiados armênios cristãos, que hoje mantém uma feirinha na entrada da citadela cheia de artesanato.
+ Chateau Ksara
A última parada do dia seria para conhecermos a vinícola Chateau Ksara, mas a vinícola fecha às 16hs, então não deu tempo.
A Ksara existe desde 1857, há mais de 150 anos! A visita inclui um passeio pela cave e uma degustação dos ótimos vinhos que pode incluir 3 ou 4 tipos e custa entre 6 e 10USD por pessoa. No final você passa pela lojinha, claro! Eles também tem um restaurante com toque francês para o almoço.
O que fazer no Líbano: Sidon e o Mleeta Landmark
Sidon fica há 45kms de Beirute com seu castelo na beira de uma linda praia do mediterrâneo que fica cheia no verão.
Achei a área do castelo bem parecida com Byblos e por isso sugiro que se tiver menos de uma semana no Líbano corte Sidon do roteiro.
Por outro lado, Sidon tem outras atrações próximas e achei o souk de lá mais legal. Ao contrário dos de Beirute e Byblos, que já são mais turísticos, aqui é totalmente local. Ótimo para comprar lembrancinhas originais e observar o dia a dia dos libaneses.
Se você for apenas para Sidon, há um ônibus que sai da Charles Helou Station em Beirute ou você pode contratar um táxi/motorista. Foi o que fizemos, pois queríamos visitar o Mleeta Landmark, inacessível sem carro. Contratamos novamente o Mohamad, dessa vez por meio dia, o que custou 50USD.
+ Mleeta Landmark ou Museu do Hezbollah
Depois da visita à Sidon, fomos para o Mleeta Resistence Landmark, que é um museu montado pelo grupo Hezbollah em memória da resistência à invasão de Israel, que já expliquei no Guia do Líbano.
O museu fica no alto de um morro usado como posição estratégica nos combates e tem uma linda vista. Toda visita inclui um guia privado, que explica a parte interna e conduz até a área externa. A entrada custa 6.000LBP, cerca de 4USD.
Alguns brasileiros que conhecemos em Beirute disseram que não visitariam um museu de grupo terrorista. Eu não tinha visto as coisas dessa forma, mas pensei que se tivesse ouvido isso antes teria ainda mais interesse em visitar. Poxa, não seria muito intrigante, de tão inconcebível, ver um museu do terrorismo? O que haveria nele?
Fui por curiosidade, porque adoro história e já faz um tempinho que aprendi que o conhecimento nunca deve vir de uma única fonte. Fiquei surpresa com a organização e com a forma mais objetiva como contam a visão deles dos acontecimentos.
O Líbano, como se sabe, é contrário à divisão do território palestino para a criação de Israel. Eu até tomei um pito no museu porque fiz uma pergunta sobre “Israel” que me corrigiram gentilmente dizendo que “não existe” e que eu queria saber da “Palestina ocupada”.
Mas o fato é que o museu tem pouquíssimos traços de ódio ao vizinho. Tem, não vou negar, mas não chegou nem perto da campanha antissionista que eu esperava! O foco do museu é o Líbano e a história da resistência liderada pelo Hezbollah até a batalha final que se deu ali e que resultou na retirada do exército israelense.
Independentemente dos motivos da vinda dos israelenses para o território libanês, é fato que eles ficaram lá por 18 anos, o que causou um profundo incômodo nos libaneses que acabaram por apoiar essa resistência, independentemente dos métodos utilizados. E são esses os sentimentos que o museu estampa: orgulho e liberdade.
Eu não me senti influenciada a ser um terrorista ou a odiar Israel, como os amigos brasileiros temiam. Na verdade entendi um pouco melhor a visão do Líbano com relação aos conflitos da região. Será que eu não me sentiria da mesma forma, se parte do meu país fosse ocupada por um exército vizinho? Trouxe comigo essa reflexão.
Também é uma opinião comum no Líbano e em boa parte do oriente que Israel usa pretextos de segurança para tomar regiões de outros países, no que seria um plano para dominar todo o Sion, que inclui parte do Egito, Líbano, Síria e Jordânia. Considerando que Israel tomou as Colinas de Golan da Síria, passou 18 anos no Líbano e vive de olho na península do Sinai no Egito, esse raciocínio faz sentido, seja correto ou não.
O Hezbollah, no meio disso tudo, deixou de ser um grupo terrorista (embora ainda figure em listas) e se transformou num grupo político influente apoiado pela população que considera que eles lutaram pela libertação do país. Eles ainda são um grupo armado que inclusive parece ter bem mais poder do que o exército libanês, mas declaram que apenas querem proteger o país e não fazem ataques.
Também costumamos ouvir que o Hezbollah é apoiado pelo Irã, como se tudo isso fosse um grande grupo terrorista. Mas se analisarmos melhor, o Irã não está envolvido em nenhum ataque terrorista e em nenhuma guerra direta desde os anos 70, enquanto outros países “isentos” estão muito envolvidos em conflitos regionais, como no Iraque e na Síria. Em resumo: não existe uma verdade absoluta sobre essas questões.
Eu gostei da visita e recomendo.
O que fazer no Líbano: Tripoli e o Parque de Oscar Niemeyer
Tripoli é a segunda maior cidade do Líbano e fica no norte. Já foi um importante centro comercial, mas anda meio caída e se recompondo do conflito político-religioso puxado pela guerra na Síria. Predomina o islamismo na cidade, onde é mais comum ver as mulheres com o hijab (véu).
Fica em Tripoli o forte de Raymond de Saint-Gilles, que tem vários patamares que parecem um labirinto e um pequeno museu com informações interessantes. Abre diariamente entre 10hs e 18hs e a entrada custa 5.000LBP, cerca de 3USD.
Muitos prédios da cidade tem toques dos mamluk. O Sultanato Mamluk do século XIV, que era egípcio, dominou Tripoli por um período. O sultão era patrono das artes e sua arquitetura era muito elaborada e bonita.
Também ficam em Tripoli as únicas 4 ilhas do país que hoje são reservas protegidas, as Palm Islands e um enorme parque desenhado por Oscar Niemeyer. Foi por causa desse parque, o Rachid Karami International Fair Centre, que eu me interessei em visitar Tripoli.
Mas fui surpreendida pela cidade. Ela é um pouco diferente de Beirute, parece que tudo lá é mais antigo: os prédios, os carros e as pessoas parecem mais abertas. O souk de Tripoli foi um dos mais legais que visitamos, na descida do forte. Tinha muitos artesãos super originais e lojas de jóias e perfumes maravilhosas.
Aproveite para comprar doces, que nas lojas do centro são bem mais baratos que em Beirute! Visitamos uma de imigrantes sírios que nos trataram como reis. Sírios também amam brasileiros!
O parque do Niemeyer é um misto de sambódromo com Ibirapuera e Brasília. Você realmente se sente num pedaço do Brasil no Líbano. Só as estruturas foram terminadas, por dentro está tudo vazio. A “oca” libanesa inacabada tem um eco assustador e fica todo mundo lá brincando com isso. O parque é cercado, mas a entrada é livre.
Nós fomos com o ônibus da Connexion que mencionei no tópico sobre Byblos. A viagem dura 1h30. Da rodoviária fomos a pé pelo centro até o forte. De lá passamos pelo souk e depois fomos ao parque-sambódromo. Não é tão perto assim, mas de lá ainda fomos andando até a praia de Mina, que além do calçadão e da antiga estação de trem por onde passava o famoso Expresso Oriente, é um bairro bem charmoso. De Mina voltamos para a rodoviária de táxi.
Fomos até Mina para comer no Al Nakhil, uma excelente recomendação do Mohamad. Mesmo no fim de tarde estava lotado, todo mundo comendo os peixes e frutos do mar em porções enormes que são especialidade da casa. Cheirava tudo tão bem e era tão barato que se eu pudesse tinha levado ainda um almoço pro dia seguinte.
É isso, você já sabe tudo o que fazer no Líbano além de Beirute, agora é só aproveitar!
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