O que fazer em Vanrhynsdorp na West Coast da África do Sul: descubra um lugar bem desconhecido no turismo da África do Sul, mas que vale a visita!
Além de desbravar a natureza ainda quase intacta da região, Vanrhynsdorp, é uma ótima parada para quem visita o lindo Cederberg Park ou para quem sobe de Cape Town para a Namíbia. Vem comigo!
Veja aqui opções de onde ficar em Cape Town!
Onde fica Vanrhynsdorp – West Coast África do Sul
Essa cidadezinha de nome esquisito (lê-se vanrrrrrinsdorp com sotaque alemão e vou passar a chamá-la carinhosamente de Van nesse post para facilitar) fica a 300kms de Cape Town no sentido norte, na chamada West Coast da África do Sul, na província de Western Cape.
Embora esteja próxima da costa, a cidade fica no interior conhecido como Nama Karoo, uma área semi desértica também chamada de Namaqua e que era habitada pelos povos Khoe e San, alguns dos mais ancestrais desse planeta Terra.
Como cidade, foi fundada em 1661 quando alemães resolveram estabelecer uma missão religiosa e nada mais aconteceu por ali desde então.
Mas sua posição, próxima ao lindo Cederberg Park – que além de ter trilhas para hikings é um dos pontos de escalada mais famosos do mundo – e na rota entre Cape Town e a Namíbia, é uma parada de viajantes em busca de algo mais.
Como esperávamos uma amiga que seguiria conosco para a Namíbia (já contei toda a viagem para a Namíbia aqui), tivemos tempo de buscar lugares mais incomuns de turismo na África do Sul e decidimos passar alguns dias no Cederberg Park.
Na busca por hospedagem apareceu uma pousadinha super simpática em Van, que parecia perto, mas é uns 100kms depois de Cederberg, coisa que só percebemos no meio da estrada. Foi um erro, mas daqueles que a gente ama e nunca vai se arrepender, pois gostamos tanto que ficamos lá descansando e admirando a via láctea por 4 dias.
A West Coast da África do Sul é super interessante para uma visita mais profunda ou uma segunda visita ao país, acredite!
Veja aqui como fazer o trecho de Cape Town até a Namíbia.
O que fazer em Vanrhynsdorp
A cidade é minúscula. E quando digo isso, quero mesmo dizer que só tem umas 4 ruas sem nenhuma atração especial. Maaas tem 2 montanhas gigantescas fazendo um paredão na cidade, uma coisa linda que em conjunto chama Matsikamma, e é dividida entre a montanha Maskam e a Gifberg, ligadas por passos.
As montanhas lembram a Table Mountain, de Cape Town, só que sem cidade em volta, sem luzinha piscando, sem trânsito… E basicamente o que fazer em Vanrhynsdorp vai se resumir a rodar por elas.
Circuito Circular em Matsikamma
Há um circuito circular nas montanhas que é basicamente tudo o que fazer em Vanrhynsdorp. Começa e termina no Caravan Park e tem 80kms no total, por isso é necessário ir de carro. Para dar a volta completa considere pelo menos umas 5hs, ou um dia todo entre paradas para curtir os lugares. Você vai passar por vinhedos, por fazendas de roibos – o chá típico da África do Sul que só cresce nesse região – por passos entre as 2 montanhas, pode visitar a cachoeira e o Gifberg Resort (lê-se rrrrifberg), onde tem spring water, pinturas rupestres e trilhas.
Tem pouquíssimas pessoas circulando por aqui, você terá a montanha só para você. Algo raro e delicioso.
Uma observação BEM importante. Parte da rota circular é bem difícil de fazer com carro normal e recomendam ir de 4×4 (veja no mapa acima trecho indicado para 4×4). Mas não é impossível! Fizemos com um Picanto simplão, que foi firme e forte. A dona da nossa pousada ficou orgulhosa e disse que o Ga é um piloto (ele é mesmo), mas dá para todo mundo ir. Não existe ainda um serviço de turismo para fazer o circuito, então é com seu carro ou nada e lembre-se do pequeno detalhe da mão inglesa!
Se você quiser fazer a volta completa, o melhor é ir no sentido anti-horário porque assim os trechos de areia e umas partes de terra mais perigosas serão descida, facilitando a direção.
Pegamos o mapa no museu da cidade e tinha um cara mega simpático que nos deu todas essas dicas ótimas. Ele até veio ver nosso carro e garantiu que dava pra ir. Só não vá se tiver chovido ou se você não tiver muita segurança para dirigir nessas condições. Uma vez a cada mil horas passa alguém e se algo der errado pedir uma ajuda será difícil.
Em alguns momentos tivemos medo de atolar, mas o mais crítico foi num trecho de areia em que apareceram várias ovelhas no meio da estrada. Na verdade a estrada passa no meio da fazenda onde elas vivem, mas enfim, enquanto todas elas se mexendo, tínhamos que ir devagar, com as rodas girando em falso na areia… ainda quase fomos atacados por um burro que não curtiu nossa presença ali! Rá-rá.
Enfim, tem que tomar cuidado para não atropelar os bichos das fazendas e também as cobras, tartarugas e porco-espinhos conforme vimos numa placa (mas o único bicho selvagem que vimos na estrada foi um macaco). Lembre-se de entrar à direita quando vir as placas para a Gifberg Cottages. Se continuar reto vai andar um tantão na areia pro lado errado e vai ter que voltar. Já sabe o que fizemos, né?
No circuito você pode visitar os seguintes lugares:
Cachoeira
Fica aproximadamente a 40kms da cidade, não importando se você faz a rota em sentido horário ou anti horário. Se você quiser ir apenas à cachoeira, o ideal é ir no sentido horário, porque a estrada até a entrada da cachoeira é de terra, mas é boa.
Siga a indicação para Waterval Resort e entre no portão deste. Depois dele vai ter uma indicação para parar e atrás da placa tem uma caixa para você colocar os 20 rands que custa para entrar na cachoeira. Estacione logo depois. Ninguém aparece para falar com você, é uma “honesty box”, mas não recomendo não pagar e eu nem preciso explicar porquê, né?
Dá para ir até mais perto da cachoeira de carro, mas o trajeto é sinistro e de areia, então prefira andar os 800m a partir da caixinha. Dali siga em frente andando, cruze a ponte e siga pela estradinha até dar na cachoeira. Tem uma trilha antes de cruzar a ponte, mas lá na frente não tem passagem.
A cachoeira fica num paredão voltado para o leste, então só bate sol de manhã. No calor que fazia quando fui achei essa informação irrelevante, porque mesmo na sombra dava para fritar um ovo. Agora, se você for numa época menos infernal, vale a pena ir de manhã para aproveitar melhor.
Só depois da caminhada, eu já passando mal com o calor de 43 graus, é que vimos que a cachoeira estava seca, o que foi uma pena porque parecia linda e porque eu precisava desesperadamente de água. Só tinha um pequeno lago meio vazio e cercado de plantas. Enquanto eu me escondia do sol embaixo de uma pedra como um lagarto, e o Gabriel se aventurava no lago para se refrescar e buscar água para me salvar da combustão, começamos a ouvir vários babuínos gritando. Ficamos com medo porque estávamos totalmente isolados e sozinhos e resolvemos voltar porque não sei bem o que faríamos se eles resolvessem nos cercar (babuínos podem ser violentos!). Agora rimos muito desse momento, mas na hora foi bem tenso. Rá-rá.
Gifberg Pass
É a passagem entre as 2 montanhas, pelo topo. Logo depois dele fica o Gifberg Resort que tem uma estrutura para visitação. Se quiser ir somente até ali, vá no sentido anti horário, mais perto. Por esse caminho você vai passar pelo meio das montanhas, numa estrada maravilhosa. Maaaas depois dessa passagem a estrada fica muito difícil, pois várias partes são de areia fofinha que atola o carro.
Leve com você uma pá ou algo para tirar areia (peça no hotel, é comum na área), só por precaução. Tem que ir bem devagar, tem umas horas que dá um medão, mas dá tudo certo. É só seguir as placas para o Gifberg Resort. Lá fica um pequeno café, o único do caminho todo, de onde você sai por uma pequena caminhada para ver as fontes de água (um orgulho da cidade, puríssima e você tem que beber pra voltar) e pode fazer uma trilha até uma piscina natural ou até os desenhos rupestres, mas essa é bem longa.
Fora isso, tem mais o que fazer em Vanrhynsdorp? Tem mais sim, gente!
Centrinho
É cheio de casas fotogênicas e tem um museu, um jardim de suculentas e uma loja de bugigangas aberta desde 1895! Uma curiosidade é que no verão você tem a certeza que chegou em uma vila abandonada, aquelas de velho oeste.
Ta sempre tudo fechado, sem ninguém na rua, só areia. É que o povo aprendeu a lidar com aquele clima de fornalha: de dia eles deixam todas as portas, janelas e cortinas fechadas, para o bafo quente não entrar muito e o sol não aquecer o ar interno. Entre as 9hs e 17hs praticamente não se vê ninguém na rua e se quiser ir no mercado, açougue, museu ou loja, precisa bater na porta e ver se tem alguém vivo lá dentro. Provavelmente estarão sentados embaixo do ventilador ou de um ar condicionado. De noite eles abrem tudo para o ar da noite dar uma aliviada. Funciona, até porque realmente à noite bate uma brisa milagrosa. Mas viva o ar condicionado!
Olifantsriver Wine Route
Essa é a rota dos vinhos de Namaqua (a outra é das vinícolas do Cabo, que já contei nesse post imperdível) onde os vinhos são bons e ainda mais baratos do que no resto da África do Sul. É fora de Van, mas nos arredores.
Dá para visitar as vinícolas, provar e fazer degustações com queijos e chocolates. A rota começa na Birdfiled Wines em Klawer, que fica cerca de 20km de Van e vai seguindo pela Vredendal Route até Lutsville passando pela Klawer Wines, Teubes Wines e pela Die Keldery, onde tem um restaurante lindo para almoçar. Pode ser um passeio de meio dia ou dia inteiro.
Também tem uma cervejaria gostosa aqui, a Maskam Brewery.
Clanwilliam e Sevilla Art Rock Art Trail
Já Clanwilliam é outra cidade de poucas ruas e casas coloniais sob sol escaldante que tem várias estradas bonitas e floridas e fica bem mais perto do Cedenberg Park. Só quando chegamos lá descobrimos que é ali que se hospedam a maioria dos escaladores que passam temporadas na região e provavelmente era onde deveríamos ter ficado para visitar Cederberg ao invés de Van.
Clanwilliam, por mais impossível que possa parecer, é mais quente que Van! Os termômetros chegam facilmente a 50 graus no verão e é preciso cuidado. Todo mundo se entoca durante o dia e é impossível fazer as trilhas do parque, que dirá a escalada, porque as rochas ficam quentes desde cedinho. O melhor é visitar no inverno ou outono. Foi bizarra nossa visita no verão, mas ficamos num airbnb ótimo com ar condicionado funcionando perfeitamente e uma mega piscina deliciosa, então sobrevivemos. Mas a cidade é legal!
Por conta desse movimento de escaladores, Clanwilliam tem bem mais opções de restaurantes como o Nancy’s e o Michael’s, além do restaurante do Sevilla Rock Art Trail, a única caminhada que nos atrevemos a fazer, bem cedo. Você pára no restaurante, paga a pequena taxa de 50 rands e segue a pequena trilha por onde se vê 9 pontos de arte rupestre. Achei super emocionante! As pinturas milenares são perfeitas e ficam nos tetos e paredes de pedras onde os antigos povos se escondiam do sol e da chuva! A caminhada tem 5kms e dura cerca de 1h30.
Outras cidades próximas, que também tem trilhas e cachoeiras são a Niewoudtville, que tem uma cachoeira de 100m que não visitamos porque estava seca em dezembro, Loriesfontein que tem árvores de mais de 400 anos da mesma espécie diferentona encontrada no Quiver Trees na Namíbia.
Cedenberg
Essa reserva natural é bem grande e tem vários pontos de escalada, uma inclusive conhecida como Rockland. Como eu não sou praticante, aqui um link com mais informações. Além disso, há muitas opções de trilhas no parque, muitas não marcadas e dá até para circular em alguns trechos de 4×4, tudo mediante pagamento de taxas. As trilhas mais famosas levam à Maltese Cross e ao Wolfberg Trail.
Como estava muito calor, não fiz nenhuma dessas. Optamos por ir até o excelente Algeria Campsite que além de camping com ótimo banheiro, cozinha e piscina, tem chalés completos e é de fácil acesso. De lá fizemos uma pequena trilha até uma cachoeira próxima. Adoramos e se tivéssemos mais tempo ficaríamos ali mais uns 4 dias.
É uma subida até a cachoeira, mas o caminho é lindo e curto, demora cerca de 1h30 para ir e voltar. Você chega mais no topo da cachoeira, que tem uma queda menos volumosa e um lago, ótimos para passar horas.
Strandfontein
Por fim, há 80km de Van fica essa praia lindona. A dona da nossa pousada em Van, Anacorelle, um dia bateu na nossa porta e declarou: amanhã acho melhor vocês irem para a praia. A previsão é de 46 graus e não vai dar para fazer nada aqui de dia! Seguimos o conselho, que foi ótimo. Foi uma viagem super rápida e os 30 graus da praia pareciam inverno! Rá-rá.
A praia é longa e estava cheia de locais fugindo do calor. Não tinha aviso de tubarões e a água estava bem geladinha e gostosa.
Terminamos o dia almoçando no The Jetty ao lado da vinícola Fryer’s Cove, outra boa indicação da Anacorelle que passo para você. Peixes frescos com batata frita em enormes porções e vinhos refrescantes direto da cave num ambiente ao ar livre com vista do mar. Tudo que você precisa antes de voltar para as montanhas e o céu de Van!
Hotéis em Vanrhynsdorp
Ficamos na Maskam Guest Farm. É uma fazenda com 4 chalezinhos no sistema self catering, que na África do Sul é bem comum. Self Catering significa que você alugou uma casa e não tem serviços.
Para nós foi ótimo porque o Gabriel queria cozinhar nossos pratos preferidos depois de meses viajando mundo afora e a África do Sul é super bem servida de supermercados de boa qualidade. Se você vai se atrever a fazer turismo na África do Sul em lugares menos convencionais ou se não estiver disposto a gastar uma fábula com hospedagem, self-catering será sempre a sua melhor opção.
Os chalés são bem confortáveis. Limpíssimos, com camas boas, chuveiro gostoso, espaço de sobra, cozinha pequena, mas completa, churrasqueira só para você, TV com alguns canais de filmes e esportes e uma internet ótima! O ar condicionado você paga a parte se quiser usar porque a eletricidade na área é complexa, mas é uma pequena taxa.
Como se não bastasse tudo isso, a Anacorelle é um doce de pessoa. Muito simpática, atenciosa, nos sentimos em casa! Nos deu um monte de dicas para aproveitar ao redor e nos orientou para sobrevivermos ao calor.
Ela oferece um café da manhã de fazenda e também jantar se você pedir com antecedência. Todos os valores são bem acessíveis, assim como o dos chás e geléias que ela produz e estão à venda no chalé. Tem uma piscina pequena perto da casa da fazenda que os hóspedes podem usar.
A cidade tem mercado, açougue e loja de bebidas, mas com menos opções. Se for cozinhar, sugiro que traga tudo de Cape Town, exceto vinho que, repito, em Van é bom e muito mais barato!
Mas o grande lance da Maskam é a vista. Os chalés ficam aos pés da montanha, um visual surreal, maravilhoso. A gente não cansava nunca de ficar sentado na varanda olhando. De noite tinha show de estrelas porque como não tem absolutamente nada em volta, dá para ver o universo inteiro e até mais! É divino! Me deu aquela sensação de grandeza do mundo, de abundância, de felicidade de estar ali, nem sei explicar.
A Maskam fica a uns 10kms do centrinho de Van e na ida parece que você vai chegar a lugar nenhum. Fiquei até meio com medo, mas passou tudo quando chegamos. São 10kms de estrada de terra, mas é boa.
Recomendo demais esse hotel em Vanrhynsdorp!
Se você preferir uma hospedagem mais com jeitão de hotel mesmo, a melhor opção é o Letsatsi Lodge. Também são vários chalés com uma pequena cozinha e churrasqueira em cada, mas num estilo mais chique. Servem café da manhã e tem um restaurante e uma piscina natural. Parece um oásis no deserto.
Onde Comer em Vanrhynsdorp
Há umas poucas oções de restaurante na cidade e, honestamente, não testamos nenhuma, mas os indicados na nossa pousada são o Zar, Paiters Grill e Red Ox, este útlimo achei bem simpático. Nos domingos dá para almoçar no Bagdad Café também.
Como chegar em Vanrhynsdorp
Certamente existe algum ônibus que vá de Cape Town até Van. Provavelmente pela Intercape. Mas sinceramente, tudo o que fazer em Vanrhynsdorp precisa de carro. Como a cidade fica a cerca de 3hs de viagem de Cape Town e a estrada é uma reta, é tranquilo para ir dirigindo. Alugamos o modelo mais barato para devolver em Cape Town mesmo e custou 20 dólares por dia. Alugue seu carro em reais, parcelado e sem IOF aqui na Rentcars!
Melhor época e quantos dias ficar em Vanrhynsdorp
Sempre acho que menos de 2 noites em qualquer lugar é um desperdício do esforço, mas se você só quiser dar uma passada em Van, até dá. Para fazer a rota circular, você só precisa de um dia inteiro e dá para dar uma passada rápida pela cidade na chegada ou na saída. Se você tiver pouco tempo, dá para dormir 1 noite, chegando num fim de tarde e passando um dia inteiro na cidade. Mas seguir viagem logo depois de fazer o circuito será cansativo e é bem mais fácil circular na areia se o carro não estiver carregado com as malas.
Agora, se você quiser conhecer as vinícolas e/ou as cidades vizinhas, precisa de pelo menos mais 1 dia.
Recomendo visitar a área entre o outono e a primavera (quando fica super florida). Dá para ir no verão, como eu fui, mas é sofrido e você vai aproveitar melhor nas outras época.
Pronto para desbravar esse lado desconhecido da África do Sul?
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