Veja o que fazer em Kamakura, esse delicioso bate e volta de Tóquio! Além do famoso Buda de Kamakura, a cidade é super fofa, cheia de lojas e restaurantes estilosos e que vão te apaixonar. Fica por aqui que deixo um roteiro para um dia em Kamakura bem gostoso!
Bate-e-volta de Tóquio – Kamakura e seu mar de história
Existem algumas opções de bate-e-volta de Tóquio, como Nikko, Yokohama (esse tour aqui, inclusive, é um combinado com Kamakura que achei bem aproveitado), Hakone e Kamakura, todas super legais e que valem o rolê.
Durante minha viagem pelo Japão tive o privilégio de contar com a ajuda da minha amiga Ayaka, que vive em Tóquio, para escolher o que fazer na cidade e arredores. Além de conhecer tudo por lá, ela também conhecia meu estilo, que é bem parecido com o dela própria.
Quando me bateu a dúvida entre fazer um bate-e-volta de Tóquio para Nikko (a cidade onde surgiu a lenda dos 3 macaquinhos) ou para Kamakura, ela me disse que valia a pena visitar as duas, mas como eu só teria tempo para uma, que eu fosse para a segunda.
Ela foi enfática em dizer que o Buda de Kamakura era muito impressionante, mas que acima de tudo, a cidade tinha uma vibe boa que era a minha cara. Fui e só agradeço pela dica, que repasso agora para você.
Assim como Nara e Kyoto, Kamakura foi a capital do Japão durante séculos e sua história é bem interessante. Veja só.
Veja também outras cidades imperdíveis no Japão aqui nesse roteiro.
Kamakura e o nascimento dos Shogunatos
O Japão, como você deve saber, ou se não souber, saiba agora, era antigamente regido por feudos, cada qual dominado por um clã.
Ao longo dos anos, os clãs se fortaleceram, montando pequenos exércitos de bravos lutadores que ficaram conhecidos como samurais. Ocorreram muitas batalhas por poder e em uma delas, em 1192, Minamoto Yoritomo, do clã Minamoto, venceu e instaurou o primeiro governo militar do Japão.
Foi a ascensão dos samurais ao poder, que até então era exercido pela aristocracia. O general dos samurais era conhecido como shogun e por isso essa forma de governo ficou conhecida como shogunato.
A sede desse primeiro shogunato da história foi estabelecida em Kamakura e a principal razão para isso foram suas defesas naturais: a cidade é cercada por 3 montanhas e pelo mar o que dificultava ataques.
Kamakura reinou como sede militar-administrativa durante todo o Shogunato do clã Minamoto e do clã Hojo, do século XII até meados do século XIV no hoje conhecido como Período Kamakura ou Shogunato Kamakura.
O Japão foi regido por shogunatos durante 7 séculos e eu particularmente adoro essa parte histórica, que é bem lendária, cheia de batalhas, espadas samurai, ninjas e todo o tipo de reviravolta que você pode imaginar. E te digo mais, os japoneses também adoram!
Claro que os macaquinhos de Nikko são muito mais conhecidos no mundo todo, mas para mim, a riqueza histórica de Kamakura é incomparável e eu pirei imaginando tudo o que aconteceu na cidade enquanto passeava por lá, apesar de poucos prédios da época terem sobrevivido às guerras, tsunamis e outros sacodes que o Japão levou.
Aproveite e veja aqui como tirar o visto japonês.
Kamakura e o Budismo no Japão
E não é só isso! A cidade tem um estilo e cultura próprias porque o Período Kamakura foi de intensa relação comercial com a China, o que não só trouxe dinheiro como influenciou costumes, arte (Kamakura desenvolveu um estilo próprio de laca) e até a religião.
Nessa época o budismo se estabeleceu como a religião predominante no Japão, com forte influência do budismo chinês conhecido como Mahayana, que prega que todos podiam atingir a iluminação (em divergência à linha Theravada, que acredita que a iluminação é destinada a um pequeno grupo que se dedica à vida monástica).
No Japão, essa linha do budismo se misturou ao xintoísmo e uma outra linha nasceu, a Zen, que não apenas reafirma que todos podem se iluminar, como ainda relacionam elementos da natureza e meditação. O Zen hoje é a linha budista mais popular no Japão. Saiba mais sobre religião no Japão aqui onde explico sobre o Xintoísmo, o Budismo, os Templos e Santuários.
Claro que em razão dessa transformação religiosa vários templos foram construídos em Kamakura, sendo um dos mais famosos o Kotokui-n, que foi construído em 1252 e destruído por um tsunami em 1495. Dele só sobrou o Daibutusu, uma estátua de bronze que hoje é conhecida como o Buda de Kamakura e do qual conto mais abaixo.
Já falei tudo isso e ainda estou nas características históricas da cidade! Então vamos ao que fazer em Kamakura além de mergulhar em todo esse conhecimento?
Veja aqui dicas de hospedagem em Tóquio!
O que fazer em Kamakura
Em 1333, com a queda do shogunato Hojo, a capital do Império japonês foi transferida novamente para Kyoto e Kamakura entrou em decadência. Somente lá pelos idos de 1600, durante o Período Edo, é que a cidade recebeu atenção novamente.
Os governantes decidiram proteger o patrimônio histórico de Kamakura e além de preservar o passado, foi um período de construção de novos templos, que são muitos e até rendem uma comparação da cidade com Kyoto, conhecida pelos inúmeros templos.
Se você fizer apenas um bate-e-volta de Tóquio, vai ter que escolher quais deles visitar… Mas vou sugerir abaixo um roteiro para um dia em Kamakura indicando os templos que acho mais legais de conhecer.
Além dos templos e do Buda de Kamakura, a cidade também tem praias (não são impressionantes, especialmente para nós) que ficam lotadas no verão, incluindo as da ilhas Enoshima, que fica bem em frente à cidade e é acessível por ponte.
Também há muitas trilhas para hiking pelas lindas montanhas de Kamakura, porém como tem muitas coisas para ver, acho que para quem se interessa em curtir a natureza caminhando, será preciso dormir na cidade e dedicar um dia só para isso.
Na lista do que fazer em Kamakura também há uma penca de museus para conhecer. Alguns considero muito específicos, mas sempre há quem se interessa, certo?
Tem um museu de história e cultura (300 ienes – 10-16h), que acho bacana, tem o Museu de Tesouros Nacionais (300 ienes – 10-16h) que tem muitas peças do Período Kamakura e as artes em laca que mencionei acima, tem o Museu de Arte Moderna de Kamakura e Hayama, que é um prédio bem bonito com vista para o mar (300 ienes – 10-16h), tem a casa antiga de Kita-Kamakura, tem o Tsurugaoka Museum, também de arte moderna, mas central, e tem o Museu da Literatura, que fica numa casa que foi inspiração para um famoso livro japonês.
Considero os 2 primeiros mais interessantes para quem tiver tempo de visitar e os últimos mais afastados e só para quem vai ficar mais de 1 dia.
Por fim, a cidade tem mesmo uma vibe única, que se reflete em lojinhas, cafés e restaurantes deliciosos. Dedique um tempinho para eles.
Resumindo o que fazer em Kamakura: visitar templos, visitar o Grande Buda de Kamakura, visitar museus, ir à praia, fazer trilha e relaxar nas lojinhas e restaurantes! Agora vamos ao roteiro!
Roteiro para um dia em Kamakura
Vou deixar aqui uma sugestão de roteiro para um dia em Kamakura que você poderá adaptar como achar mais conveniente.
1- Saindo de Tóquio: Acorde bem cedo e saia de Tóquio por volta das 8h da manhã para aproveitar bem o dia, já que em Kamakura a maioria das atrações fecha por volta das 16hs.
Kamakura fica a 48kms de Tóquio, uma viagem de trem ou ônibus de menos de 1h e por isso mesmo uma ótima opção de bate-e-volta. Abaixo explico como chegar em Kamakura e como circular por lá.
Se você curte explorar de bicicleta (normal ou elétrica), dá para alugar uma no Hostel Yuigahama, que fica a 500m da estação Kamakura e visitar as atrações no seu templo.
2- Manhã: Ao chegar em Kamakura, vá direto visitar o Buda de Kamakura. Você pode ir caminhando da estação Hase (400m) ou da estação Kamakura (2kms) e já ir conhecendo a fofa cidade, ou ir de ônibus.
Falo mais do Buda abaixo, mas a visita deve demorar mais ou menos 1h e custa 20 ienes.
3- Rume para o templo Hasedera que fica a uma curta caminhada de 500m do Buda. Esse templo é uma gracinha, com jardins super bem cuidados e cheios de fofas estátuas de budas miniatura, além de ter um bonito terraço com vista da cidade e do mar.
É um dos mais visitados da cidade e do país em razão da sua enorme estátua em madeira de Kannon, a Deusa da Misericórdia e um dos ícones mais importantes da religião no Japão.
A visita deve demorar entre 1h30-2h e a entrada custa 300 ienes.
Essas duas primeiras atrações são as que considero imperdíveis na cidade, então coloquei no começo do roteiro para você não correr o risco de perder, já que tudo fecha cedo.
Você pode inverter a ordem dos passeios se achar melhor, mas se você não chegar tão cedo na cidade faça nessa ordem ou realmente não vai conseguir visitá-las.
4- Almoço e lojinhas: Ao sair do templo Hasedera siga pela rua do templo em direção à estação Kamakura, na avenida paralela à da estação (desculpe explicar assim, mas a rua não tem um nome identificável, só números, mas coloco o mapinha abaixo). Essa região foi a que me fez me apaixonar pela cidade, com sua aura meio esotérica, meio interiorana, super aconchegante.
Essa área é próxima da Yuigahama Beach, a praia mais popular da cidade e tem um ar mais relaxado. Mas ao contrário de outras cidades praianas que tem aquele estilo navy, Kamakura tem um estilo próprio que mistura praia, montanha e cultura japonesa. Tem que ver para entender.
Por aqui as lojas são de artesanato e cheias de estilo, com toques do minimalismo japonês, dos aromas das montanhas e uma carinha mais hype como a Twilight Time e suas vizinhas. Você também vai encontrar brechós e lojas de produtos locais como a cerveja Kamakura.
Tem alguns mercadinhos para quem quer economizar, mas vale a pena almoçar numa das ótimas opções de comida de verdade, que não é fast food. Tem vários lugarzinhos lindos onde você vai sentir vontade de passar a tarde (e pode passar, se quiser!).
Eu amei o AW Kitchen Garden, que na época tinha outro nome e hoje se intitula um restaurante italiano, mas na verdade é um lugar de comida natural, vinda direto da horta para a mesa, bem saborosa. Também tem chás, cafés, sucos naturais e um lindo jardim para relaxar um pouco. É uma ótima parada para uma pausa antes de recomeçar o passeio ou para terminar o fim de tarde bebendo um drink.
Outro lugar fofíssimo é o House Yuigahama, que serve comfy food japonesa, ou seja, pratos quentes como os que japoneses comem em casa mesmo (afinal, eles não comem sushi toda hora não!). Ainda tem um ótimo café, chás e doces.
Por fim, deixo a dica do Soda Bar, no Hostel Yuigahama, que é mais informal, mas sempre animado e com preços bacanas.
Se preferir, pode rumar direto para a estação Kamakura e seguir para a rua Komachi e seus milhares de lojas e restaurantes. Na minha opinião, aqui não tem tanto charme, parecendo mais com as áreas comerciais de outras cidades, mas a escolha é sua!
Leia também: o que fazer em Osaka e onde comer em Osaka.
5- Em seguida do almoço, você pode aproveitar um pouco de arte e cultura no Kokuhoukan ou Museu do Tesouro Nacional que citei acima e que vale uma visitinha. Fica pertinho da estação Kamakura.
A visita deve demorar cerca de 1h e o preço varia conforme as exposições na época. Fecha às segundas e abre das 10h-16h30.
6- Bem pertinho do museu fica o Tsurugaoka Shrine, um santuário em homenagem a Hachiman, o Deus da Família. É outro importantíssimo templo de Kamakura, construído em 1063.
Está sempre cheio, porque além da importância religiosa, está no centro da cidade e tem um enorme portal, o Tori, uma ponte super fotografada e alamedas ladeadas por cerejeiras. Pacote completo para agradar turistas, sejam japoneses ou estrangeiros.
Ali também fica o Tsurugaoka Museum, de arte moderna, para quem prefere algo mais atual. Todas as informações sobre horários, tempo de visita e preço são iguais ao do Museu do Tesouro Nacional, que citei acima, mas sugiro visitar um ou outro.
Veja também o que fazer em Takayama.
7- A partir daqui são opções extras, que você deve escolher para completar o dia ou ainda substituir algumas das atrações anteriores.
O templo Hokokuji fica meio afastado de tudo e é pouco visitado, mas tem um lindo jardim de bambus bem relaxante e perfeito para lindas fotos.
Se você passou pelo maravilhoso, porém sempre abarrotado Arashayama, próximo de Kyoto, ficará chocado com a paz nesse outro bambuzal. E se não for à Kyoto, é uma ótima opção para conhecer esse tipo tradicional de jardim japonês.
Para chegar lá é preciso pegar o ônibus sentido Jomyoji na estação Kamakura. Demora uns 10 minutos para chegar e o mesmo para voltar. A entrada custa 200 ienes e a visita deve demorar até 1h.
8- Próximo da estação Kita-Kamakura o Templo Engakuji é bem bonito, cercado por uma floresta de cedros que fica especialmente linda no outono. A visita deve demorar 1h e custa 300 ienes.
Se tiver com tempo, caminhe mais alguns minutos até o Templo Tokeji, que é outro espaço com lindos jardins. O templo é interessante, pois servia de refúgio para mulheres que fugiam de maridos abusivos antes do divórcio ser permitido no Japão e ficou conhecido como o “templo do divórcio”. Eu chamaria mais de templo da mulher moderna, mas tudo bem. A visita deve demorar até 1h e custa 200 ienes.
Veja também como é dormir num famoso templo japonês em Monte Koya!
9- Depois das visitas, ou como substituição de algumas das atrações, aproveite as lojinhas da cidade para comprar presentes originais, que aqui são bem variados ou desça do templo Hasedera até a praia apara relaxar um pouco. Fica a cerca de 10min de caminhada da estação Kamakura.
10- Voltar para Tóquio com mais uma cidade para amar.
Para as praias e trilhas, só tendo mais de um dia na cidade, o que também tenho certeza de que seria delicioso, inclusive eu mesma gostaria de ter ficado e conhecido outros cantinhos.
Uma opção de hospedagem por lá é o Yuigahama Hostel, que tem uma excelente localização e, embora tenha quartos bem pequenos e somente banheiros coletivos, pois era um antigo armazém que foi reformulado, tem quartos individuais, é um simpático prédio em estilo tradicional, tem staff atencioso, café da manhã incluso, aluguel de bicicletas e um barzinho para interagir com pessoas do mundo inteiro.
Outras opções mais confortáveis são o B&B Kamakura e o Zen Vague, ambos muito bem avaliados.
Esse tour por Kamakura aqui é um dos mais completos que já vi e acho que tem uma programação bastante interessante para quem quer ir com guia e conhecer melhor a cidade e as tradições japonesas. Ele começa com uma cerimônia do chá, passa pelo Buda e pelo templo Hasedera, tem um almoço típico da região e ainda vai até Odawara e o lago Ashi, com suas vistas maravilhosas. Vale bastante a pena!
Sobre o Buda de Kamakura
O buda de Kamakura é, como contei, um sobrevivente do templo Kotoku-in, que foi destruído por um tsnumani no século XV. Provavelmente o Buda permaneceu porque pesa 93 toneladas de bronze, o que é meio difícil de arrastar.
O templo não foi reconstruído, mas o buda de Kamakura continua onde estava, no alto de uma montanha, sobre uma enorme plataforma de pedra onde espera nossa visita.
A figura é bem impressionante, com seus 11 metros de altura (somente o de Nara é maior que este) e embora um dia tenha sido dourado, hoje está mais para verde azulado ou cinza, com poucos traços da cor original.
Comparativamente à outras estátuas de Buda vistos em Kyoto e Nara, por exemplo, pode parecer uma figura mais simples, mas em mim causou mais impacto. Não sei se pelo tamanho, pela posição ao ar livre com o verde das montanhas ao fundo ou pela energia mesmo.
Sua aparência mais desgastada dá aquela impressão de que ele já passou por muita coisa, mas continua firme por lá nos esperando. Sem pressa, sem vaidade.
Os japoneses veneram muito o Buda de Kamakura, inclusive porque entendem que sua sobrevivência ao tsnumani é algo divino. Tem sempre visitando e fazendo suas preces.
Você pode acompanhá-los e também pode, mediante um pagamento de uma pequena taxa de 20 ienes, entrar na estrutura da estátua que, dizem, tem poderes místicos, curativos e sobrenaturais.
Eu não sei se essa história é verdade, só soube depois, mas fato é que enquanto eu estava lá dentro senti um trem estranho, como se uma bola de energia estivesse pressionando minha cabeça, fiquei com tontura, me encostei na parede e depois passou.
Foi mega esquisito, mas optei por acreditar que recebi uma benção de Buda e fui embora feliz. Rá-rá.
Na época de floração das cerejeiras o entorno do Buda fica muito florido. Acho um lugar mágico para fotos! Mas tem cerejeiras em quase toda a cidade, fica a dica.
Para chegar lá, você pode pegar um ônibus até o ponto Hase ou fazer a caminhada de cerca de 10 minutos desde a estação do JR Hase. Fui andando desde a estação Kamakura para conhecer a cidade e recomendo, o caminho é uma delícia!
São 2kms, cerca de 20 minutos de caminhada e a gente acaba vendo um monte de coisas que não veria do trem ou do ônibus, como a região de Yuigahama que mencionei acima e é demais.
Como chegar em Kamakura
A melhor forma de chegar em Kamakura é de trem. Duas linhas atendem a cidade, a JR e a Enoden.
Se você tiver um passe JR ainda válido no dia desse bate-e-volta de Tóquio, vale a pena usá-lo (já expliquei como funciona o JR Pass nesse post). Senão, você deve gastar cerca de 900 ienes no trajeto de ida e mais esse valor na volta.
A forma mais rápida e prática é pela linha JR Yokosuka, que parte da Tokyo Station. Ela vai direto até as estações Kamakura (mais central) e Kita-Kamakura. A estação Hase, que fica perto do Buda e do Hasedera é em outra linha, mas é fácil de chegar.
Ao chegar em Kamakura, você pode andar a pé, de ônibus ou trem e também de bonde, um clássico da cidade que aparece em vários desenhos e filmes japoneses. A Enoden Line, do bondinho, leva até a Enoshima Island num passeio bem lindo. E pára na Hase Station, então uma opção legal é fazer um trecho a pé e outro e bondinho.
Uma opção para quem vai fazer todos os trajetos de transporte é comprar logo ao chegar o The Kamakura Free Kankyo Tegata, um passe ilimitado para trens, ônibus e bondes que custa 500 ienes.
Eu fiz tudo a pé, peguei apenas um ônibus e foi bem simples, é só ver o valor na porta e depositar numa caixinha dentro do ônibus.
Pronto, você já tem um roteiro de um dia em Kamakura com direito à muita cultura e história, passeio por lojinhas hypadas e bondinhos antigos! Divirta-se e depois volte para contar como foi.
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