Guia do Líbano para quem está planejando uma viagem por lá! Vamos falar sobre como é ser um dos turistas no Líbano, curiosidades e história do Líbano, dicas práticas, o que comprar no Líbano e tudo o mais que você precisa saber para fazer uma viagem perfeita. E pode ir tranquilo, apesar da região estar sempre envolvida em tensões, ao menos por enquanto o Líbano é seguro.
Então pegue essas dicas e sugestão de roteiro pelo Líbano e faça uma viagem inesquecível!
História do Líbano – Resumão
Começando com um resumão da história do Líbano porque acho importante te ajudar a entender o que acontece por lá e que informações procurar antes de viajar. Está meio longo, mas não desanime, vamos chegar nas delícias do turismo! Ou, se preferir, pule para o próximo tópico, com informações e curiosidades sobre o Líbano.
Leia também: O que fazer em Beirute.
Fronteiras do Líbano
O Líbano faz fronteira com a Síria ao norte e leste, com o mar mediterrâneo ao oeste e com Israel ao Sul. Só essas limitações já dariam um livro, mas vou resumir muito, muito mesmo, tudo que apreendi da situação local e que pode ser útil aos turistas no Líbano.
Toda a região que vai da península do Sinai, no Egito, ao Rio Jordão, na Jordânia, passando por Israel, Palestina e sul do Líbano são consideradas a Canaã bíblica ou Sion, como é conhecida pelos judeus, uma área sagrada que vem sendo alvo de disputas por inúmeros povos e governos desde… sempre, em fases alternadas de calmaria e conflito.
Acontece que, desde 1947, quando a ONU definiu que o território da Palestina seria dividido para a criação de um estado judeu, o circo pegou fogo e nem a Síria nem o Líbano reconhecem o estado de Israel, se referindo à ele apenas como “Palestina ocupada” (assim como fazem outros 37 países).
A Síria, além de discordar da divisão da Palestina, não engoliu a invasão por Israel de uma área sua chamada Colinas de Golan, na Guerra dos Seis Dias que aconteceu em 1967. As Colinas têm uma posição estratégica militar, possuem uma importante fonte de água (numa região desértica) e foram anexadas definitivamente por Israel em 1981.
Já o Líbano, além de considerar que a Palestina e a Síria, com quem tem boas relações, foram invadidas, recebeu uma onda massiva de desalojados palestinos. Uma vez que não há reconhecimento de Israel, os palestinos refugiados no Líbano nunca receberam cidadania e vivem meio no limbo há mais de 70 anos, praticamente como apátridas.
Por conta disso, os palestinos vivem meio segregados no Líbano, o que contribuiu ainda mais para o radicalismo de alguns grupos, que por sua vez se juntaram com alguns grupos mais radicais do próprio Líbano, da Jordânia e do Egito. O combate a tais grupos foi usado como justificativa para que Israel invadisse o sul do Líbano em 1982.
Em tese os israelenses iam apenas combater esses grupos, mas eles foram ficando, ficando… e acabaram causando uma reação reversa, que culminou no fortalecimento do grupo conhecido como Hezbollah. Este utilizou tanto de táticas de guerra quanto de homens bomba para expulsar Israel do território libanês depois de 18 anos, em 2000. Ficou tudo calmo até 2006, quando os países tiveram um rápido conflito, após o qual assinaram um cessar fogo que se mantém até hoje.
Conflitos internos do Líbano
Além dos conflitos com a vizinhança, o Líbano também tem problemas internos, igualmente complexos e baseados no fato de existirem diversos grupos religiosos por lá, com destaque para os muçulmanos que se dividem em sunitas, xiitas e drusos e os cristãos, em sua maioria maronitas. De novo, vou resumir muito o (pouco) que aprendi, porque fiquei pasma com o tamanho do rolo deles. Não sei como os libaneses estudam história, coitados.
As tretas atuais mais ou menos começaram quando o império otomano tomou o Líbano e começou a incitar conflitos religiosos entre cristãos (maronitas) e muçulmanos (drusos, meio esotéricos) causando instabilidades que favoreciam seu poder. Mas o caldo engrossou quando o império otomano foi derrotado, na primeira guerra mundial.
Prevendo essa derrota, França e Reino Unido fizeram um pacto secreto para “dividir” o Oriente Médio e controlar o petróleo e o Canal de Suez. Dividiram como deu na telha, sem preocupação com os povos e etnias. As fronteiras então criadas desde o Iraque até a Turquia são fontes de instabilidade até hoje. Tem um documentário que passa no canal Curta! chamado o Declínio dos Otomanos, que é bem legal para entender isso, recomendo.
Os franceses ficaram com o Líbano e apoiaram fortemente os cristãos maronitas, que passaram a ser uma das principais forças econômico-políticas. Nos idos de 1943 a França teve que reconhecer a independência do Líbano e estabeleceu-se o Pacto Nacional que dividia o poder desta nova república entre as 3 principais lideranças religiosas: a presidência da república e o chefia do exército seriam sempre dos maronitas, o primeiro ministro seria dos sunitas e a presidência da câmara dos deputados seria dos xiitas. Assim é até hoje, dificultando a união. Outra loucurada.
Essa divisão foi baseada num censo que concluiu que havia uma paridade numérica entre esses grupos, mas a migração dos palestinos causou um desequilíbrio, já que o número de muçulmanos sunitas aumentou consideravelmente. Ninguém queria abrir mão do poder e, ao mesmo tempo, todos queriam controlar o país.
Misturando os conflitos e grupos radicais externos com os internos, em 1975 explodiu uma guerra civil no Líbano em que várias milícias – cristãs, muçulmanas de cada segmento e outras não religiosas que se alinhavam conforme a Guerra Fria – se atacavam. Um verdadeiro fuá.
A guerra civil durou 15 anos e deixou o país totalmente destruído. Foi nessa época que houve uma grande migração de libaneses pelo mundo. Com a guerra do Kwait, que concentrou os problemas da região nos anos 90, a guerra civil do Líbano acabou, sendo a paz interrompida apenas pelos eventuais conflitos com Israel que já falei. Até o início da guerra na Síria, em 2011.
A guerra da Síria começou com a Primavera Árabe, que motivou manifestações contra o governo – lembrando que a Síria também tem vários grupos étnicos e religiosos. Essas manifestações se radicalizaram com a intervenção de vários países, cada um motivado por seus próprios interesses (quase sempre econômicos) e culminou no avanço do Estado Islâmico, até que os territórios foram retomados pelo governo sírio em 2016.
Acontece que o Líbano recebeu uma leva tão grande de refugiados da guerra Síria que a sua população dobrou de 3 para 6 milhões de pessoas, provocando caos e fazendo com que velhas disputas aflorassem. Trípoli, no norte do Líbano, iniciou seu próprio conflito interno e toda a fronteira ficou em estado de guerra. Como o Líbano é minúsculo, você pode imaginar que a tensão no país era imensa.
Desde 2017 está tudo tranquilo por lá.
Líbano Seguro
Antes da minha viagem, pesquisei bastante a situação do país e falei com moradores que garantiram que estava tudo calmo e que o Líbano é seguro para turistas. Lá fomos.
Você precisa ficar atento à pequenos golpes e furtos, mas não há um medo de violência urbana como no Brasil. Achamos bem tranquilo circular em qualquer horário e andamos de uber e táxi, inclusive compartilhado, sem problemas.
Nos foi recomendado expressamente que evitássemos os guetos palestinos em Beirute, como chamaram, e que são bairros identificados com uma bandeirinha verde, símbolo do Hamas (um grupo político), ou a bandeira da Palestina. Como andamos muito a pé, ficamos um pouco preocupados em não perceber esses sinais, mas nos mantendo nas áreas mais turísticas, não tinha erro e é o que eu sugiro que você faça, exceto se tiver um local para te guiar.
Nós ficamos hospedados em Beirute e de lá fizemos bate e volta para outras cidades. Fomos 2 dias de carro com um motorista (o Mohamad, gente boníssima. Contato pelo whatsapp +961 70650246) e 2 dias de ônibus comum. Foi tudo um sossego. Fomos à Trípoli, cujo conflito citei acima, sozinhos de ônibus.
⇒ Para facilitar um pouco sua vida, adianto que ficamos hospedados no Mozart Hotel, que era super bem localizado, em Hamra. Atendeu bem pelo preço e o ótimo café. Ao lado fica o Queens Suite, um pouco melhor. Se quiser economizar, vá para o Beirut Hostel. Já se puder gastar mais, o Lancaster Plaza e o La Vida ficam próximos das Pigeon Rocks e tem vista, enquanto o Movenpick tem até praia particular! Mas para qualidade 5 estrelas escolha o Intercontinental La Vendôme. ⇐
Voltando ao deslocamento, apenas evite as vans porque eles correm muito, desviam as rotas (o que pode te levar a lugares estranhos) e às vezes rolam golpes.
Por conta da recém terminada guerra da Síria, as estradas estavam com vários bloqueios de verificação. Só diminuíamos, eles davam uma olhada e passávamos, mas ande sempre com seu passaporte.
Esses bloqueios eram bem intensos na região de Anjar e Baalbeck, mais próximos da fronteira com uma região problemática da Síria, por isso optamos por fazer esse trecho com o motorista, que abria a janela e já avisava que éramos turistas. Não teve estresse.
Leia também: O que fazer no Líbano além de Beirute.
Além disso, há muitos acampamentos de refugiados sírios em todo o Líbano, mas em maior quantidade nessa mesma região. Também nos recomendaram que não visitássemos acampamentos sozinhos, mas não faria sentido ir lá dar uma de turistas no Líbano vendo a vida em barracas de refugiados, né? Se fôssemos seria com uma instituição séria para ajudar de alguma forma real, o que não rolou.
Isso é uma das curiosidades do Líbano. Recentemente aumentou o número de voluntários para ajuda humanitária, a maioria jovens europeus. Nem sempre os libaneses aprovam, por acreditarem que algumas instituições mais atrapalham do que ajudam. Curiosamente, Beirute também é conhecida pela sua vida noturna, o que também agrada bastante os voluntários, sabe?
Por fim, você deve saber que é possível alugar carro. Na Rentcars você compara os preços, paga em reais (portanto sem surpresas no câmbio e sem IOF) e ainda pode parcelar!
Mas aviso que o trânsito é caótico! Ninguém usa cinto de segurança (nosso guia contou com incredulidade que havia uma cidade com lei própria que obrigava o uso de cinto!), digitam no celular o tempo todo, correm, e aparentemente não há nenhuma regra de trânsito em vigor. Nas regiões de fronteira e para Baalbek não é recomendado ir sozinho, mais pela questão dos bloqueios e dos policiais nem sempre falarem inglês.
Ah, não viaje sem seguro! Tudo pode acontecer e estar preparado é um alívio, veja neste post Seguro Viagem Cobre Doenças, Acidentes e Imprevistos.
É isso que você precisa saber sobre segurança, sempre dê uma checada antes da sua viagem (esse site é um bom guia nessas questões), mas pode ir sem medo que o Líbano é seguro. Agora sigamos pras dicas de viagem!
Informações gerais – Guia do Líbano
Depois de entender um pouco do que se passa no país, vamos às informações práticas para uma viagem para o Líbano!
Visto para o Líbano
Brasileiros podem obter o visto para o Líbano na chegada ao aeroporto. É simples, apenas tenha um passaporte com pelo menos 6 meses de validade e poderá ficar no país por até 30 dias. Se quiser ficar mais tempo, fazer voluntariado ou trabalhar, precisará obter o visto com antecedência no consulado do Líbano no Brasil.
Atenção: a entrada no Líbano não é permitida para turistas com carimbo de Israel! Há alguns anos Israel não carimba mais os passaportes de turistas, mas confira o seu, caso tenha visitado Israel, para evitar transtornos.
Melhor época para viajar para o Líbano
O Líbano pode ser visitado em qualquer época do ano. Fui em outubro, no outono, que considero a melhor época para visitar o Líbano. Fazia calor de dia e um friozinho a noite, deu para aproveitarmos ao máximo.
A primavera (março a maio) é parecida, mas considere que nessa época há o Ramadã e muitas coisas fecham. O verão (junho a agosto) é mais legal para quem quer curtir a praia e os festivais culturais, pois muitos acontecem nessa época. Já o inverno, de outubro a novembro, não é tão frio, é quase como São Paulo, mas chove mais.
Guia do Líbano: Moeda, Vôos, Chip e Táxi do Aeroporto de Beirute
A moeda do Líbano é a libra libanesa (LBP) e cada dólar vale cerca de 1.500LBP. Alguns caixas eletrônicos permitem o saque de dinheiro com cartão de crédito internacional, mas não é tão comum, então leve algum dinheiro para evitar perrengues. Dólar é aceito como gorjeta, em alguns restaurantes e até em hotéis, onde também é mais comum trocar dinheiro. Evite fazer qualquer coisa no aeroporto de Beirute, inclusive trocar moeda.
Muitos países da Europa tem vôos baratos para o Líbano. Nós fomos por Istambul, com a Turkish, e de lá seguimos viagem para o Cairo com a ótima Ethiopian. Não há vôo direto do Brasil, a maioria faz conexão na Etiópia, Emirados Árabes ou Turquia. Busque passagens na Skyscanner ou, se preferir tratar com uma agente de viagens super competente, mande um email para gamboa@gamboaviagens.com.br.
Um táxi do aeroporto até o centro ou qualquer dos bairros dos hotéis custa USD 40. Meu hotel ofereceu transfer por USD 25, eu achei caro e recusei porque sabia que lá tinha uber. Só que o aeroporto não tem wifi e nem onde comprar chip.
Os taxistas do aeroporto não aceitam negociar e até a polícia veio para “confirmar” o preço. Ficamos doidos. Voltamos pro aeroporto e nos deixaram ligar pro hotel na locadora de carros. O transfer veio: um casalzinho no caminho da balada num carro meio caindo aos pedaços. Rá-rá. Mas valeu a economia e eles ainda me venderam um chip por USD 5 com 2G de internet e ligações ilimitadas. Para comprar chip para o celular, pergunte no seu hotel que é mais fácil.
Voltamos para o aeroporto de Uber e custou 10USD.
Língua Oficial do Líbano
A língua oficial do Líbano é o árabe, mas ainda é comum o ensino de francês, que é quase que a segunda língua oficial. Foram raros os casos em que encontramos pessoas que não falassem inglês, às vezes meio misturado com francês, mas na mímica todo mundo se entende.
Outras Curiosidades sobre o Líbano
A bandeira tem o cedro do Líbano, que simboliza a força e a eternidade, porque é enorme e vive milhares de anos.
Os libaneses são muito simpáticos, calorosos, animados, vaidosos e conhecidos por viverem a vida como se não houvesse amanhã, sendo essa uma das razões pelas quais Beirute é cheia de bares e baladas sem fim. Dizem que essa característica vem dos inúmeros conflitos, destruições e reconstruções, que os tornaram ao mesmo tempo resilientes e focados no presente.
O Líbano é pequeno, tudo é perto. Como ainda não tem turismo massivo, você consegue ver quase tudo sozinho!
Não posso afirmar com certeza que o Líbano não seja amigável ao público gay, mas com certeza há muito preconceito.
Já a comida libanesa é divina e super friendly para vegetarianos e veganos, com vários pratos deliciosos, como esse hommus inesquecível!
Guia do Líbano – Roteiro Completo
Agora vamos à parte mais legal, o roteiro com tudo o que fazer no Líbano! Você precisará de pelo menos 7 dias para aproveitar os principais pontos de interesse desse guia do Líbano. Tudo é muito próximo e pode ser visitado a partir de Beirute.
O roteiro ideal, na minha opinião, deve ter:
- 1 dia inteiro para visitar Anjar e Baalbek (interior – veja aqui um tour pelas cidades);
- 1 dia inteiro para Sidon e Mleeta (sul);
- 1 dia inteiro para Byblos, Harissa, Jeita Grotos e Cedars (próximos de Beirut – veja um tour aqui);
- 1 dia inteiro para Tripoli (norte) e
- 3 dias inteiros em Beirut, sendo 1 dia para o centro e museu nacional, 1 dia para Geyzamihe, Armênios e soursok e 1 dia para Hamra, Pigeon Rocks e Universidades ou praia. Aqui nesse post O Que Fazer em Beirute tem todo o roteiro pela cidade e nesse O Que Fazer Além de Beirute tem o roteiro pelas demais cidades, clique para ver!
Se tiver menos tempo, dá para adaptar o roteiro espremendo Beirute em 1 ou 2 dias, excluindo o dia em Tripoli e o dia no Sul, mas em hipótese nenhuma deixe de ir para Baalbek. É o lugar mais incrível do Líbano! E Byblos, como é bem pertinho de Beirute, fica fácil manter, mesmo que você só tenha 2 ou 3 dias por lá.
Outras cidades para visitar são Zahle (concentra maronitas) e as praias de Tyre e Botrum. Mas acho exagero mais tempo. Então se você incluir esses outros lugares, exclua algum dessa lista.
Achei que faltou um pouco de natureza nessa viagem porque embora quase tudo seja na costa, é tudo bastante urbanizado, as praias são quase cercadas por cafés e restaurantes e as montanhas e campos tem restrições de segurança.
Mas o que faltou nesse quesito sobrou em história e cultura, você já deve ter percebido. Foi incrível e vou detalhar o que fazer por lá em 2 posts, um sobre o que fazer no Líbano e outro só sobre Beirute, com dicas mais completas e opções de hospedagem, onde comer e como se locomover.
O que Comprar no Líbano
Vou fechar esse Guia do Líbano com dicas sobre o que comprar no Líbano! Honestamente eu não esperava muito, mas descobri que os bazares são um dos lugares mais legais do Líbano e que vale a pena guardar um espacinho na mala!
Nos bazares, normalmente longos corredores cheios de lojinhas charmosas, você vai encontrar muitas das delícias que fazem da culinária libanesa tão famosa! Temperos, muitas frutas secas, pistaches torrados e, claro, os doces.
Nem todo mundo gosta dos doces sírio-libaneses, mas experimente e garanto que você vai achar um para chamar de crush e trazer uma caixinha. E você sabia que fica no Líbano uma das mais antigas vinícolas do mundo? É a Ksara. Você pode visitá-la e trazer o ótimo vinho deles que acho uma ótima opção do que comprar no Líbano, bem original.
Também vai encontrar uma variedade de artesanatos para souvenir. Uma dupla de esculturas dos homens fenícios (povo que viveu no Líbano mais ou menos em 2000 a.c.) que são reproduções das que foram encontradas em escavações e viraram um dos símbolos do país é comum de se ver.
Outro item típico do Líbano é o narguillé, afinal os libaneses fumam MUITO em todos os lugares (prepare-se pro fumacê). Fumar no narguillé é uma forma de socialização comum entre pessoas de todas as idades e classes sociais nos bares, restaurantes e na rua mesmo.
Os narguillés são lindos, feitos à mão. Conheci por acaso um artesão em Tripoli e mesmo sem falar inglês, ele até mostrou um pouco do processo de fabricação. Queria ter trazido um dele, mas ainda ia seguir na estrada por uns bons meses e seria difícil carregar.
Por fim, caso não saiba, o país tem muitos estilistas famosos e você pode aproveitar para comprar no Líbano peças bem originais de Zuhair Murad, Elie Saab ou Rami Kadi. Tudo encontrado no Central District de Beirute.
Pronto, sua viagem está toda encaminhada!
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