É possível pegar um ônibus de Belo Horizonte para Brumadinho em vários horários diários, mas o Inhotim fica um pouco fora da cidade, então será necessário um táxi. No site do Inhotim eles indicam uma empresa que faz rotas diárias saindo também da rodoviária de BH. O que considero melhor, entretanto, é ir de carro. Saindo de BH terá que pegar a BR381 ou a BR040, ambas com explicações no site do Inhotim e aconselho muito seguir a segunda. A estrada não é muito sinalizada, mas sempre dá para se encontrar. Vindo de Ouro Preto, como fiz, basta voltar sentido BH e ter a sorte de acertar a entrada. Senão, pergunte no posto de gasolina e rapidamente eles explicam. Depois basta escolher entre a estrada de terra , pelo Parque do Rola Moça ou pela asfaltada , pela Serra da Moeda. Ou vá por uma e volte pela outra, as 2 tem lindas paisagens.
O site de Inhotim indica várias opções de hospedagem. Fiquei no hotel Nossa Fazendinha que dispõe de chalés no estillo…fazendinha. Simples, mas confortável e bem próximo do Inhotim. Negociamos o preço só para passar a noite e não foi caro. Além disso, tem um restaurante de comida mineira e um empório com todas aquelas coisas que queremos levaar para casa. De todo modo há vários hotéis indicados no site do Inhotim.
Você vai passar o dia todo dentro de Inhotim e é lá mesmo que vai comer, e bem . Tem lanchonetes, omeleteria, dogueria, pizzaria, bares, restaurante self service e à la carte. Nada excessivamente caro, mas calcule gastar pelo menos uns R$ 30,00 por pessoa para comer mais que coxinhas. À noite e no café da manhã, fique pelo hotel mesmo ou dê um pulo em uma das sugestões do Inhotim.
Inhotim é tão grande que pode ser necessário escolher o que não visitar. Considero imperdíveis: o Galpão Cardiff Miller, onde fica a Forty Part Motet (fique até o fim) a Galeria Valeska Soares e o seu Folly (dê uma lida sobre o MAM de BH antes), a Galeria Cosmococa, o Hell’s Diptych de Miguel Rio Branco, a Galeria Adriana Varejão e o Sonic Pavilion do Doug Aitken, além do Beam Drop e já que tá lá em cima, Beehive Bunker do Cris Burden; a árvore do Giuseppe Penone, o iglu By Means of Sudden do Olafur Eliasson e o Desvio para o vermelho do Cildo Meireles.
A grande dica de Inhotim é que é simplesmente impossível ver tudo em 1 dia. Visite no mínimo 2 vezes ou você pode sair com aquela sensação de que tinha uma outra coisa incrível por ali e que você não viu. Principalmente se não for das redondezas, programe-se.
Todo o Inhotim é multicultural . O mar de sensações que provoca é tão vasto que vale por muitos lugares juntos que vc pode visitar pelo mundo afora, além de reunir artistas de todo o mundo e os mais diversos visitantes.
Dentro do Inhotim há uma loja bacana com coisinhas modernas como camisetas, brinquedos e outros treco trecos e uma loja de produtos de cerâmica feitos lá e de outros apetrechos para casa e jardinagem. Prepare-se pois os preços são salgados, mas é tudo de muita qualidade . Fora de lá, há sempre quitutes mineiros à espera – cachaça, doces, queijos… o Nossa Fazendinha está repleto .
O Inhotim é, além de instituto de arte contemporânea, jardim botânico, logo, é pura natureza. Se ligue na variedade de plantas e pássaros para todos os lados e o cuidado meticuloso com tudo . Mas não é só! O Inhotim está no meio de um vale com muitas montanhas e mata num clima bem energético. Descansar nos cantinhos onde estão cuidadosamente dispostos bancos e mesinhas é revigorante.
Dificilmente você vai conseguir ver o pôr-do-sol de Inhotim , pois o fechamento é entre 16h30 e 17hs. Do caminho de volta para BH, porém, há diversos pontos bacanas, em especial no Parque do Rola Moça no Mirante Morro dos Veados . Para fechar com chave de ouro.
Nem imagino o que há para ser feito na noite de Brumadinho. Sinceramente, se exagerar pode ficar com o dia comprometido para o que há de melhor. No restaurante do hotel várias pessoas jantavam e ficavam para uma cervejinhha, mas que eu saiba, é só.