Curitiba em um fim de semana (chuvoso)
Sempre quis conhecer Curitiba. Achava linda a estufa do Jardim Botânico e queria sentar lá na frente para admirar a vista num lindo dia de sol.
Com a desculpa de visitar a exposição de fotos da Frida Kahlo (de quem gosto muito) que só daria as caras no Brasil lá no MON, partimos para passar um fim de semana e fazer toda a turistagem possível.
Demos aquela pesquisada básica e concluímos que o melhor a fazer seria pegar o ônibus turístico que circula pelos principais atrações. Por R$ 29,00 (set/14) pagos dentro do ônibus que você pode pegar em qualquer ponto de parada da linha turística, você tem direito à 5 embarques (o de entrada inicial e mais 4) e não tem validade, você pode usar tudo no mesmo dia ou em mais de um dia, mês ou ano.
No site e nos ônibus estava escrito que as linhas rodavam apenas até às 17h30, mas vimos ônibus depois disso e também vimos uma plaquinha de que rodavam até 19h30. Na verdade a última saída da Praça Tiradentes é às 17h30, mas até ele completar a volta, ele pára mesmo às 20hs. No link dá para ver todas as paradas e o último horário em cada uma.
Algumas pessoas pegam o primeiro ônibus, que sai às 9hs da praça Tiradentes e utilizam todo o ticket no mesmo dia. Acho que isso só é viável se você estiver disposto a correr, porque as atrações são distantes, algumas são legais e você quer ficar mais tempo, é gostoso dar aquela parada mais longa no almoço, enfim….
Como fomos passar a manhã no Bodebrown (como já contei aqui) e eles não estão no roteiro do ônibus turístico ainda, tivemos que ir de táxi até a cervejaria e de lá fomos de táxi até o Jardim Botânico, que era o lugar mais próximo que queríamos conhecer.
Apesar de não ter feito sol nenhum e não ser possível sentar para curtir o visual porque estava chovendo, confirmei minha impressão de que o lugar é lindo e todo mundo deveria conhecer. Só pegamos o ônibus ao sair de lá, já quase 14hs e fomos até o MON.
O Museu Oscar Niemeyer é o ponto turístico de maior visitação da cidade e não é à toa. Além do olho gigante que só pela arquitetura externa vale a visita, o museu é imenso e cheio de coisas bacanas. A exposição que deu causa à Fridatrip? Super interessante! E havia muito mais. Tivemos até que correr porque o MON fecha às 17h30 em ponto e não conseguimos terminar de ver tudo.
Nós seguimos uma dica local e fomos almoçar no Osteria Capitolina, um restaurante italianíssimo a poucos metros do Museu, na Rua Euripedes Garcez do Nascimento, 638, Ahu. Delícia.
Foi tudo o que conseguimos fazer no sábado e ficamos preocupados se conseguiríamos aproveitar bem o ônibus no domingo, já que nosso vôo de volta era às 18h20.
À noite, contrariando um mito de que em Curitiba o pessoal gosta mesmo de sertanejo e seguindo a linha da cerveja artesanal que estava sendo sucesso até então, fomos ao Hop’n Roll, que fica na Rua Mateus Leme, 950.
Fica fora do burburinho do Largo da Ordem e do Batel, mas quem se importa? Tinha comida gostosinha e vários tipos de chopp artesanal com trilha sonora rock’n roll. Fomos felizes.
Outra dica maravilhosa de onde beber em Curitiba com um ambiente diferente e cheio de bons drinks é o Lotus Sunset, como conta a Dani do Trippolis.
Domingão, tentamos correr, mas estava chovendo mais e tudo foi mais complicado. O pessoal do hotel nos indicou o caminho errado para o Museu Ferroviário, nos perdemos, paramos num lugar sinistro, tivemos que pegar mais táxi (anota ai o telefone do Radio Taxi Curitiba – 3376-7676), demoramos horrores e, no fim, demos praticamente toda a volta com o ônibus, descemos apenas no Memorial Ucraniano, que é lindo, mas estava xôxo todo molhadinho e fomos parar em Santa Felicidade.
Eu confesso que tinha entendido que o Velho Madalosso era à la carte, mas depois de sentados descobrimos que lá também é rodízio: massas e mais massas, carnes e mais carnes, frangos e polentas fritas até dizer chega e teve gente que ainda comeu um petit gateau. E não fui eu! Achei bem gostoso, mas nunca pensei em ir à um rodízio de massas e duvido que eu faça isso de novo na vida. Sem falar na multidão! Mas, apenas para constar, pelo preço desse ótimo almoço a gente não está comendo nem hambúrguer aqui em São Paulo… o custo benefício é inegável.
Gostaria de ter andando no Parque Tanguá, de ter ido na feirinha do Largo da Ordem, de ter descido no Centro Histórico. Não deu, fica para a próxima! Vamos ter que voltar, até porque ainda tenho que sentar lá no Jardim Botânico com sol e Curitiba está tão ali pertinho!
Utilidades: 1) o ônibus executivo que sai do aeroporto e que tem várias paradas das quais uma delas é perto do seu hotel, é rápido, sai a cada 15min (nós pegamos à 00hs) e custa apenas R$ 12,00 (set/14). Já o táxi que pegamos na volta custou R$ 70,00. (Bobagem ter pego, mas estávamos com medo de atrasar porque a coisa lá na Santa Felicidade foi meio demorada…); 2) Ficamos no CWB Express. O hotel é bom, mas numa próxima eu optaria por outra localização. Veja opções de hospedagem aqui. Apesar de ser perto da rodoferroviária, por exemplo, não dava para ir a pé porque era um pouco perigoso.
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[…] Curitiba é uma das cidades mais organizadas para o turismo do Brasil e ainda é uma gracinha! […]