Cingapura não é dos lugares mais baratos, mas não importa onde, sempre é possível se divertir gastando pouco.
Dá para começar a economia no aeroporto, pois é possível ir de metrô ou ônibus para quase todo lado da cidade. Como chegamos de madrugada e esses meios não estavam disponíves, usamos um shuttle que custou 9 dólares por pessoa e leva para quase todos os hotéis (não para o Marina Bay Sands, registre-se). Dá para pesquisar aqui se o shuttle atende seu hotel. É moleza de achar a mesa com uma indicação enorme de “Ground Transport” assim que chegar ao hall. Pela distância, esse preço é barato e o trajeto é rápido. Na volta pegamos um táxi que custou 23 dólares, também ok.
Na nossa parada nada estratégica em Cingapura (saiba mais do vôo aqui) conseguimos economizar com o voo o bastante para passar 2 noites no Marina Bay Sands (o hotel do piscinão mais incrível ever), só que não dava para passar mais tempo lá sem ir à falência e tínhamos mais 2 diárias pela frente, sendo que a primeira noite seria praticamente perdida.
Veja só, é coisa de pão duro mesmo, mas eu chamo de otimização. A diária do Marina é das 15hs às 11hs. Já é meio curta e você ainda vai chegar às 2h da manhã para perder todo o dia no piscinão? Achei muito mais válido pegar as 2 primeiras noites cansadíssimos no hotel mais barato (as 2 diárias para 2 pessoas com café custaram mais ou menos R$ 350,00 em maio de 2014) e aproveitar mais os outros dias no hotelão por quase o mesmo que meu aluguel mensal. Tem gente que não gosta de trocar de hotel, eu gosto de aproveitar tudo que posso.
Enfim, seguindo a recomendação do meu amigo AleMarcondes (salve, rapaz!) que tinha passado por lá antes e tinha feito tudo em modo bem econômico, fomos para o mesmo hotel que ele, o Santa Grand Hotel Bugis, que tinha ótima localização para conhecer alguns dos bairros étnicos da cidade – Little India e Bairro Árabe, além de ser super perto do Metrô Bugis, de bares, restaurantes, shoppings e da Haji Lane, um dos lugares que mais amei na cidade.
Você pode achar outras opções ainda mais baratas, procure aqui, mas a gente queria um pouco mais de conforto na honeymoon. O quarto era bem confortável e o café da manhã era esquisito, mas gostoso. Em todo lugar da Ásia tem café da manhã esquisito, com sopas, peixes, frituras, macarrão, feijão, carne, e outras coisas que nem sei o que são. Lá no canto tem o que eles consideram esquisito: torrada, café, ovos mexidos… Eu provei de tudo, sem medo de ser feliz, mas com medo de passar mal, o que, aliás, não ocorreu.
Mas o mais legal é que o pessoal do hotel era simpaticíssimo. Solícitos sem encher o saco, emprestavam guarda-chuva quando chovia, ou seja, todo dia, chamavam táxi, batiam um papo e, para completar, movimentaram mundos e fundos quando no último dia perdemos 2 ipods no meio da roupa de cama que já tinha sido retirada. Ligaram pra arrumadeira que já tinha ido embora, subiram e desceram 10 vezes e vieram com um sorriso de orelha a orelha nos devolver quando acharam na lavanderia! Ponto para eles!
Falando em guarda-chuva, se você for daquele tipo que gosta de acordar cedo para aproveitar o dia, saiba que em Cingapura o dia começa depois das 11hs. Nada está aberto antes disso e pelo menos enquanto estávamos lá choveu todos os dias entre 9hs e 10hs (em maio). É lei, o dia acorda lindo, de repente fica preto, deságua o mundo e de repente fica lindo de novo. E ai tudo abre, a cidade agita, faz um calor dos infernos e assim vai até a madrugada. Aproveite esse tempo para descarregar fotos, falar com a família, relaxar no hotel, programar o dia… sei lá, o fuso vai fazer você acordar beeem cedo de qualquer maneira.
É fácil se locomover por toda a cidade de metrô e até de ônibus. Pegue aqui um mapinha!
De vários pontos é possível fazer a coisa que mais gosto sem pagar nada: andar! São várias opções de voltinhas: Little India, Arab Quarter, Chinatown, Business District e até a visita às Supertrees e ao Marina Bay! A partir daqui vamos detalhando nos próximos posts.