Além de Little India e do Bairro Arabe, cujo rolezinho já contei aqui, Chinatown também é uma visita que não custa nada a pé. Descendo no metrô Chinatown, é só seguir o fluxo. Sim, a Chinatown de Singapura é igual à de toda parte do mundo, lotada e cheia de bugigangas por todos os lados, só que com prédios bonitos e decoração típica bem cuidada.
Por ali, há o Chinatown Heritage Centre, o Sri Mariamman Temple, o Singapore City Gallery, mas a cereja do bolo é o Buddha Temple. Visite todos os andares, cada um tem uma surpresa. O templo é lindo, super bem cuidado e traz uma paz incrível com os mantras tocando o tempo todo. Precisa estar decentemente vestido, mas eles emprestam uma espécie de sarongue para cobrir suas pernocas. Se você sentir uma vontade irrefreável de banhar o Buda, fique esperto porque o correto é não jogar água na cabeça, só nos ombros.
Na esquina da Sago Street com a South Bridge, do lado do Buddha Temple comemos um sanduba de cogumelos super delícia no Well Dressed Salad, Bar & Café. Um lugar fofo, barato com comida e sucos naturais e fresquinhos!
De Chinatown dá para ir caminhando para o Clark Quay, passando pelo Business District, a St. Andrew’s Cathedral, o Ministério da Informação com suas portas e janelas coloridas, o Red Dot Museum (dependendo do caminho que você pegar), todos lugares em que não entramos, mas que podem valer uma visita.
No caminho, se você quiser uns eletrônicos, vá até o Funan Digitalife Mall Singapore, no 109 da North Bridge Road, que fica pertinho da estação City Hall do metrô. São milhares de lojas de eletrônicos e o mais incrível, você pode e deve pechinchar. Não é que você vai conseguir o menor preço do mundo, afinal os produtos são originais e tem um preço mais ou menos tabelado, mas entra aqui, vê preço ali, fala quanto conseguiu lá e dá para chegar num preço justo. Nós compramos uma Gopro pelo mesmo preço que custaria nos EUA, ou seja, quase a metade do preço que custa no Brasil. Achamos um bom negócio e nos divertimos horrores “being a hero”!
E ainda tem tax free que é uma moleza de pegar no aeroporto em terminais de auto atendimento que deviam ser copiados no mundo todo!!!!
O Clark Quay é um misto de calçadão com porto, cheio de restaurantes e algumas lojinhas, fontes e muito neon. Dá para ter uma vaga ideia do que foi a movimentação da cidade desde tempos longíquos como centro comercial com rota fluvial e marítima.
É um lugar bem agitado, mas nos pareceu muito turístico e consideravelmente caro para comer. Apenas paramos na Brewerkz Beer, relaxamos, vimos o anoitecer e a transformação do Clark Quay do dia para a noite. Nessa versão foi econômico e gostoso!