Cingapura – a melhor rua de compras com parada em Little India e Arabe Quarter

Logo no nosso primeiro dia, dispostos a gastar pouco e sem saber que a chuva ia parar em breve, saímos no maior aguaceiro rumo à Little India, com o guarda-chuva vermelho enorme emprestado pelo pessoal do hotel que não precisaríamos carregar pelo dia todo se esperássemos 40 minutos.

Fomos caminhando até o Mustafá Market. Eu sinceramente esperava um mercadão cheio de barracas, mas embora abarrotado, está mais para shopping, com tudinho que se pode imaginar. Para quem gosta de roupa indiana, as opções são infinitas e os precinhos são pequenos! Fora isso, vale mais para ver as figuras que circulam ali.

Singapura Little India Mustafá Centre

Roupas de todas as cores vibrantes possíveis no Mustafá Centre.

Depois continuamos andando pelo bairro até chegarmos ao Sri Veeramakaliamman, um templo hindu muito conhecido e bonito. O templo foi construído pelos primeiros imigrantes indianos e é dedicado à deusa destruidora dos demônios, o que traz segurança em terras desconhecidas. Achei muito pertinente para nosso primeiro dia na Ásia. A entrada é livre, mas o espaço para orações fica cercado. Não custa ser respeitoso nas fotos e barulho e também fazer uma fézinha, né? Eu simpatizo com vários aspectos do hinduísmo e um deles é o uso das cores e flores. As barraquinhas em volta do templo são uma lindeza.

Demos mais uma rodada, passamos por casas coloridas e restaurantes e paramos no antigo e moderno Wanderlust. O hotel é bem legal, mas pelo preço não sei se vale a pena ficar naquela região tão mucuva-louca-com-curry. Por outro lado, por precinhos bem mais camaradas, os vários hostels do bairro podem ser interessantes. Acabamos o rolê no Little India Arcade, onde você pode comprar umas lembrancinhas e apreciar mais um pouco o vaivém indiano e consideramos comer no Tekka Food Centre.

Singapura Little India Sri Veeramakaliamman

Sri Veeramakaliamman – riqueza nos mínimos detalhes.

Singapura Little India Sri Veeramakaliamman

As vaquinhas sagradas guardam os portões.

O Tekka é mais um hawkeer, que são lugares cheio de barraquinhas de comida barata. Um camelódromo mais arrumadinho, às vezes mais parecido com uma praça de alimentação. Só que aí quase não tem cardápio em inglês e é um festival de camarão (que eu não gosto) sopas e espetinhos de só Deus sabe o quê, uma mistureba de comida chinesa, malaia, indiana e todo o resto de todo o mundo que já passou pela cidade.

Eu não arrisquei. Me conheço e isso pode acabar com uma viagem pra mim, mas os hawkers estavam sempre, sempre, lotados de pessoas aparentemente satisfeitas!

Singapura Arabe Quarter Sultan Mosque

A Sultan Mosque 3 segundos antes da chuva!

Singapura Arabe Quarter Sultan Mosque

E 3 segundos depois da chuva.

Dali é possível pegar o metrô Little India e ir para qualquer lugar da cidade ou ir caminhando para o Bairro Árabe.

No Bairro Árabe você vai ter que conhecer a Sultan Mosque, uma mesquita bem bonita que tive a honra de ver debaixo de uma sensacional lua cheia. Na minha opinião não vale muito a pena entrar. O pessoal não é muito receptivo, tem que se cobrir todo e, paradoxalmente, entrar sem sapato.

Singapura Arabe Quarter

Sente para comer e observe o movimento completamente incomum para nós!

Singapura Arabe Quarter

Os corredores de Singapura são incríveis! Enquanto chove você anda por ali protegido, faz umas compras, almoça ou observa as portas e caminhos, um mais lindo que o outro

Singapura Arabe Quarter Door

Portas e caminhos de Singapura

Singapura Arabe Quarter Sufi Turkish

Pira no pão do Sufi!

Aliás, não gosto dessa coisa do “sem sapato” que também serve para o templo hindu. Chove, faz laminha na rua que já ta suja e seu sapato ainda fica sozinho lá na porta para quem quiser pegar…

O bairro árabe é legal para dar uma volta, tem várias lojas e restaurantes típicos, o centro de cultura malaia e o “palácio real malaio” ou Kampong Glam, mas achei a noite meio sinistro. Pode ser impressão, não tenho certeza.

Nós almoçamos lá no Sufi Turkish Restaurant na esquina da Bagdah com a Arab Street. O ambiente é super agradável e comemos bem sem gastar muito.

Singapura Haji Lane

Entrando na Haji Lane, falling in love…

Singapura Haji Lane

And falling in love again…

in love again...

in love again…

Lá no cantinho do bairro árabe tem uma ruela apertada chamada Haji Lane. Amei, amei, amei. Além de ter uns barzinhos e restaurantes diferentes, com cervejas artesanais, comida orgânica e decoração lindinha, tem as lojas mais legais da cidade. É uma do lado da outra, cheia de coisinhas, roupas de designers locais, sapatos que nunca se viu, tranqueiras mil para você colocar na sua casa. Em outras palavras, é a rua dos descolados onde a minha economia acabou e só não acabou o dinheiro porque era começo da viagem e eu não queria carregar peso.

Mesmo que você passe correndo, dê uma paradinha na Spoil Market, na Eighty Two e na Chic Fever e tente olhar com calma, são muitos os tesouros escondidos!

Singapura Haji Lane

Lojinha linda 1

Lojinha linda 2

Lojinha linda 2

Expressinha Singapura 48

Lojinha linda 3

 

 

Singapura Haji Lane

Como você se sente no final! Don’t you?

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4 Resultados

  1. rejane marinho guedes cavalcante disse:

    GOSTARIA MUITO DE CONHECER, MAS INFELIZMENTE NÃO POSSUO GRANA PARA REALIZAR ESTE SONHO.

  1. setembro 14, 2014

    […] de Little India e do Bairro Arabe, cujo rolezinho já contei aqui, Chinatown também é uma visita que não custa nada a pé. Descendo no metrô Chinatown, é só […]

  2. novembro 28, 2014

    […] de Little India e do Bairro Arabe, cujo rolezinho já contei aqui, Chinatown também é uma visita que não custa nada a pé. Descendo no metrô Chinatown, é só […]

  3. junho 16, 2019

    […] contei melhor o que fiz nessa área nesse post sobre o Arab Quarter e Little India e Haji Lane, mas vou resumir aqui quais são os principais pontos turísticos que você vai conhecer batendo […]

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