Cataratas de Vitoria ou Victoria Falls – Maravilha da África

As Cataratas de Vitoria ou Victoria Falls são uma das maravilhas do mundo que fica no meio da África. Vale demais a pena conhecê-las! Nesse post te explico se é melhor Victoria Falls Zambia ou Victoria Falls Zimbabwe e conto que tem muito o que fazer por lá: nadar na Piscina do Diabo (Devil’s Pool), fazer um passeio de barco ou de helicóptero, ver o arco-íris lunar e curtir a sensação de estar naquele lugar, que é indescritível.

Vem comigo!

Como visitar as Cataratas de Vitória

Esse conjunto de quedas d’água colossais do rio Zambeze caem numa “fenda” enorme que existe no planeta. Vista de perto é assustadoramente grande, mas vista do alto dá uma dimensão exata de como a terra se divide em 2 ali, com água correndo pelos 2 lados rumo ao centro da Terra. Tudo tombado como Patrimônio da Unesco.

As Cataratas de Vitória foram batizadas pelo explorador Davis Livingstone, nos idos de 1855, mas os locais já conheciam a Mosi-o-Tunya, como é conhecida na língua tonga desde sempre. E enquanto o escocês lhes deu o nome da rainha da Inglaterra, os locais a batizaram muito mais corretamente de “Fumaça que Troveja”.

A fenda onde as cataratas se formam chama garganta de Kariba e é impressionante. Na frente dela, outra pequena garganta divide a Zâmbia do Zimbabwe. Então, assim como acontece com com as Cataratas de Iguaçu, 2 países tem acesso às cataratas, o que causa um eterno dilema: qual lado é o melhor para visitar Victoria Falls? O da Zambia ou do Zimbabwe? Zim ou Zam, como eles dizem?

Essa pergunta não tem resposta definitiva, e a sua escolha vai depender dos seus interesses e da época do ano em que você for. Vou separar abaixo as atividades por cada lado para te ajudar a escolher.

Mas já deixo aqui uma dica: os dois lados são separados por uma ponte facilmente atravessada a pé, então é possível conhecer  ambos, num mesmo dia até. Foi o que eu fiz: fui cedo para o parque no Zimbabwe (o visto custa USD 30,00 e a entrada no parque custa USD 30,00) e depois do almoço voltei para a Zâmbia (o visto custa USD 60,00/80,00 e a entrada no parque custa USD 25,00).

Zambia, Zimbabwe e Botsuana exigem certificado de vacinação contra febre amarela, não esqueça!

Foi bacana, mas a verdade é que fazendo isso você vai gastar em dobro com as entradas e vistos e escolher um lado só pode ser mais do que suficiente.  Dá até para ver um pequeno pedaço das cataratas da própria ponte, sem entrar em parque nenhum, mas ai é muita muquiranice, o que não faz sentido se você já foi até lá.

Victoria Falls Zimbabwe

As Cataratas de Vitoria pelo lado do Zimbabwe ficam na cidade chamada também de Victoria Falls, o que causa certa confusão. O parque de onde se visita as cataratas chama Victoria Falls National Park, o que também não ajuda a diferenciar nada.

Tecnicamente, o lado do Zimbabwe está mais ao sul e o da Zambia mais ao norte, mas a verdade é que em geral o viajante está vindo do leste ou do oeste. O Zimbabwe faz divisa pelo sul com Botsuana e África do Sul e pelo leste com Moçambique.

O mais comum, portanto, é que o lado do Zimbabwe seja o preferido de quem está vindo desses países e por quem está fazendo um tour de leste para oeste, saindo da Tanzânia, por exemplo. O visto é obtido na entrada e sem muita burocracia. Dólar é normalmente aceito, nem troquei dinheiro lá.

Mas a verdade é que a maioria das pessoas escolhe o lado do Zimbabwe porque é dali que se tem a melhor vista das cataratas e só isso que importa.

O parque é super bem estruturado. Tem um café/restaurante não tão caro, lojinhas, banheiros e os caminhos são todos demarcados e de fácil acesso. Tem cerca de 16 mirantes das cataratas e acredite nessa dica: não perca muito tempo nos primeiros porque os mais fantásticos estão no fim. Dentro do parque você faz basicamente só isso mesmo, caminha e se embasbaca com a vista.

Faz muito calor lá, o que é ótimo porque a gente fica mega super molhado dos respingos, mas beba bastante água e se proteja do sol.

A cidade fica bem perto da entrada do parque – cerca de 2kms – e é bastante turística. Isso significa que tem uma boa estrutura de hotéis, com ótimos lodges/resorts e muitos restaurantes com estilo mais ocidental. Tem até um tipo de shopping, o Elephant’s Walk Village, onde os nomes das lojas são uma atração à parte.

Por outro lado, você terá menos contato com o lado mais autêntico da África, mas isso pode até ser gostoso dependendo de quanto tempo você já estiver na área e do quanto você necessita de conforto.

Fora do parque as atrações são todas ao redor do rio Zambeze e da Rainforest: rafting, bungy jump, passeio de barco no pôr-do-sol, pequenas caminhadas para observação de animais e, claro, o passeio de helicóptero sobrevoando as Cataratas de Vitória.

Eu não fiz o passeio de helicóptero porque só tinha um dia lá e minha turma ficou bem cansada de andar pelos parques naquele calorão, mas me arrependi um pouco, porque não custa tão caro (cerca de USD 170 por pessoa) e certamente é inesquecível.

Não tem um passeio de barco que vá bem próximo das cataratas como o Macuco Safari em Foz do Iguaçu porque a garganta é mais estreita e não seria seguro. O rafting e alguns passeios em barcos pequenos chegam até um ponto mais próximo de onde se tem uma vista de baixo para cima das cataratas e da ponte, mas é só.

Como chegar e onde ficar em Victoria Falls Zimbabwe

Victoria Falls tem um aeroporto e você pode voar direto para lá de Harare (capital do Zimbabwe), Johanesburgo (África do Sul) e Windhoek (Namíbia).

Se você não estiver de carro, outras opções são trem e ônibus que partem de Harare, mas é preciso fazer uma conexão em Bulawayo. Desta cidade o trem é vintage e os vagões são da década de 20. Também há trens de luxo que fazem uma viagem épica partindo da África do Sul, é o Shongololo Express.

O hotel mais icônico das Cataratas de Vitoria também fica aqui no Zimbabwe, é o Victoria Falls Hotel, que existe desde 1904 e está ligado à construção da ferrovia. Além de muita história, tem vista das quedas, um ótimo restaurante e quartos luxuosos.

Já se você quiser ficar num lodge tipicamente africano, escolha o Ilala Lodge ou o Victoria Falls River Lodge que ficam bem perto das cataratas. E se estiver no modo econômico, vá para o Pennywise Cottages ou para o The White House, que são mais simples, mas bons e perto de tudo.

Victoria Falls Zambia

A Zambia é a entrada de quem está visitando a África vindo do oeste, como por exemplo de Cape Town, da Namíbia e de Botswana.

Muitos dos overlands tours que comentei nesse outro post sobre a melhor forma de viajar para a Namíbia terminam nas Cataratas de Vitória e o meu roteiro pela Namíbia de carro também começou em Cape Town e veio até aqui. Clique nos links para ver mais detalhes.

Livingstone é a cidade base para visitar as Cataratas de Vitória pela Zambia. É bem simpática e com muitos mochileiros, pois é mais barata que a vizinha no Zimbabwe, mas é uma cidade maior e mais longe do Mosi-Oa-Tunya National Park onde ficam as Victoria Falls Zambia, sendo necessário pegar um ônibus ou táxi para chegar lá.

Tem boas opções de restaurantes e hotéis também, mas eles estão menos concentrados, então você precisa andar mais ou pegar mais táxis. Nos disseram para evitar andar a pé pela cidade à noite porque é um pouco perigoso. Certamente aqui você vai ver mais da vida real na África.

Não há muitos atrativos na cidade, embora você possa dar umas voltas, ver as igrejas e tal. As atividades são mais de aventura e passeios no rio, iguais aos do lado do Zimbabwe, incluindo ainda safáris no lindíssimo Botsuana, que podem ser feitos num bate-e-volta.

O lado da Zâmbia também tem vistas bem bonitas das Cataratas de Vitoria, especialmente da frente para as Rainbow Falls que quase sempre estão cheias de lindos arco-íris, mas ele é conhecido mesmo pelo mergulho na Piscina do Diabo (Devil’s Pool) e pelo arco-íris lunar.

Piscina do Diabo ou Devil’s Pool nas Cataratas de Vitória

A Piscina do Diabo nas Cataratas de Vitoria ou, como é chamada em inglês, Victoria Falls Devil’s Pool, é uma pequena piscina natural formada bem no topo das cascatas no lado da Zâmbia e que pode ser visitada em determinadas épocas.

Quem vê a piscina do diabo de frente fica chocado com a coragem de quem se arrisca a ir até lá. Ela realmente fica bem na beirinha do precipício e logo depois de passar por ela em aparente calmaria o rio Zambeze se transforma numa queda d’água monumental. Esteja certo de que uma queda ali é mortal.

Por isso mesmo, a visita à Devil’s Pool só é possível nas épocas mais secas, em que o volume e a força da água diminuem, assim como os riscos. Só fica aberta entre setembro e começo de janeiro, sem data fixa para abertura ou fechamento que é definido exclusivamente pelas condições da água que são diariamente observadas.

Eu estive lá no começo de janeiro. Acompanhei dia a dia pelo site da Victoria Fall’s se a piscina estava aberta e estava. Optei por ficar na Zambia só para poder nadar na Devil’s Pool e não é que ela fechou bem, mas beeem no dia em que cheguei?! Foi uma pena!

A Piscina do Diado só pode ser visitada em um tour que somente a empresa Tongabezi é autorizada a fazer e passa também pela Ilha de onde Livingstone viu as Cataratas de Vitória pela primeira vez. É preciso reservar com antecedência porque o tour não é vendido na entrada do parque.

São 4 horários diários: 7h30, 9hs, 10h30, 12h30 e 15h30 e em cada um só podem ir no máximo 24 pessoas. Dura 1h30 e custa entre USD 105 e USD 170 por pessoa dependendo de estar incluso almoço ou picnic e não inclui a entrada no parque (+USD 25).

Uma parte do trajeto é feita de barco e deixa o pessoal na Livingstone Island, que já é ali bem colada na piscina do diabo e é possível de ser visitada num período maior do ano. Dali as pessoas seguem a pé com água mais ou menos pela canela até a beira da Devil’s Pool.

Nadar na Piscina do Diabo é opcional, mas se você for até ali, pelo amor de Deus, né? Ela não é muito grande e tem uma corda onde quem tem medo ou não sabe nadar pode ficar segurando. Um guia estará presente o tempo todo garantindo a segurança (até onde isso é possível).

Se nadar numa cachoeira já é uma sensação maravilhosa, você imagina o que é estar ali, deixando aquela água de um dos mais intensos rios africanos passar por você para se transformar numa das maiores cataratas do mundo? Certamente é fantástico!

Num trecho do parque claramente dá para ir à pé para o lado da cabeceira, mas tem uma placa enorme dizendo que é proibido e enquanto a gente ficava ali uns caras ficaram nos chamando para seguirmos com eles.

Pareciam guias, porque estavam na área limitada, mas nós bem vimos guardas bem escondidinhos entre as plantas (até porque fazia um calor de bafo de dragão) e não quisemos correr nenhum risco, embora os guardas não tenham dado nenhum sinal de que pretendiam sair da sombra.

Além deles, muita gente tenta vender o tour, mas ir com guia não autorizado pode render uma bela multa.

Ai é com você, mas a melhor dica que posso te dar é: pense muito bem porque a polícia africana pode ser um grande enrosco.

Arco-Íris Lunar nas Cataratas de Vitória

Recentemente eu descobri a existência de um fenômeno mágico que acontece em Victoria Falls e do qual eu nunca tinha ouvido falar: o arco-íris lunar.

O simples fato de existir algo que une essas 2 coisas – arco-íris e lunar – só pode significar algo maravilhoso e realmente é. Quem já viu não consegue deixar de se emocionar ao contar.

O arco-íris lunar é literalmente um arco-íris que acontece sob a luz da lua. Claro que é um fenômeno bem eventual e que depende de vários fatores naturais: incidência específica da luz da lua cheia num volume de água suficiente para que os respingos formem arco-íris.

Não dá para controlar esses fatores e nem para ter certeza de que será possível ver o arco-íris lunar, mas suas chances aumentam se você for na melhor época.

Deve ser temporada de cheia das águas, entre abril e julho. A visita deve ser na lua 100% cheia, um dia antes e um dia depois, no máximo. Aqui no guia de Victoria Falls tem os dias exatos em que pode ocorrer o arco-íris lunar e o horário para visualização para você se programar.

O fenômeno é melhor observado do lado da Zâmbia, pois a a lua nasce atrás de quem observa. Em frente à Rainbow Fall é o melhor lugar para ver o arco-íris lunar, logo depois do Livingstone View Point.

Existem alguns tours para ver o arco-íris lunar, mas você pode ir sozinho. Esses são os únicos dias em que é possível visitar o parque entre 18hs e 00hs. Para entrar nesse horário é cobrada outra entrada integral (USD 25) mesmo que você tenha visitado o parque durante o dia. Vá de táxi (a  noite tem mais animais), leve lanterna e aproveite!

Depois de chegar ao miradouro, fique no escuro e não use flash (até porque fotos só com longa exposição). Quanto menos luz artificial, melhor será a visão do arco-íris.

Só não fique frustrado se não rolar. A natureza é muito maior que nós e nem sempre conseguimos usufruir de suas bençãos. Mas, fica aqui uma dica: nas cataratas do Iguaçu também rola arco-íris lunar, então se não der para ver lá no coração da África, você pode se aventurar aqui mesmo!

Como chegar em Victoria Falls Zambia + Extra de Botsuana

Para chegar em Livingstone, há vôos de Johanesburgo e Windhoek ou de Lusaka, a capital da Zambia. É possível ir de trem da África do Sul, mas é mais complexo e é possível ir também de Lusaka, mas é difícil que um roteiro inclua essa parada.

De ônibus você terá que fazer várias conexões, não importa de qual país esteja vindo, então minha sugestão é que se optar por ir por terra, vá de overland tour ou de carro (alugue aqui pela Rentcars em reais, parcelado e sem IOF).

Meu roteiro de carro foi: sair de Cape Town, cruzar a Namíbia atravessando o Caprivi até a cidade de Kasane, no Botsuana, de onde é possível cruzar para o Zimbabwe ou para a Zambia.

∞ Botsuana ∞

Passar a fronteira da Namíbia até Kasane com o carro foi bem tranquilo, apenas pagamos os USD 16 de taxa do carro e carimbamos o passaporte. A única coisa é que eles dão uma olhada no carro porque não permitem entrar com frutas nem outros produtos crus. E todos precisam pisar (com sapato) numa aguinha estranha que na hora ninguém explicou o que era, mas é  tipo um bactericida e o carro também passa as rodas pela melequinha.

Toda a estrada é boa, mas você deve ir sempre atento porque tem muitos animais grandes soltos em Botsuana.

Em Kasane ficamos no Big Five Lodge. O hotel é ótimo, com um restaurante de frente para o rio cheio de hipopótamos e bem perto do Chobe Park. O camping, embora meio caro (USD 20 por pessoa), tem um banheiro, pia, churrasqueira e mesinha privativos para cada barraca, um luxo!

O Chobe Park é considerado por muita gente um dos melhores lugares para safári porque tem muitos animais e pouca gente. Você só pode circular de 4×4, mas como tem vários trechos de areia, sugiro que você contrate um safári mesmo e aproveite sem estresse. Os safáris aqui custam em torno de USD 30, praticamente a metade do preço do Etosha ou do Kruger.

Se você quiser explorar também no seu roteiro o Delta do Okavango, deve cruzar da Namíbia para Botsuana em Shakawe. Esses trechos tem boas estradas e você consegue ir mesmo sem 4×4, mas para continuar pelo Botsuana, especialmente rumo à África do Sul, já não dá para ir com carro comum.

∞∞∞

Dormimos ali uma noite e decidimos ir até as Cataratas de Vitória sem carro, o que acho que foi a melhor decisão. Deixamos o carro dentro do hotel e um táxi nos levou até a fronteira com Kazungula, na Zâmbia.

O trajeto é de 5kms, demorou poucos minutos e custou 3USD. Ali carimbamos a saída no passaporte e pegamos um ferry boat para atravessar o rio Zambeze. A imigração da Zâmbia está do outro lado.

O ferry é bem simplão e os únicos turistas éramos nós. Custa menos de USD 1.

Do outro lado é uma zona, cheio de gente oferecendo todo tipo de coisa. Dentro da imigração, outra balbúrdia, uma fila que todo mundo fura, mega confuso. Foi por isso que optamos por não ir de carro: 100% das pessoas nos disseram que ia ser um perrengue e provavelmente teríamos que pagar um seguro extra nada a ver que é exigido na bagunça da fronteira, além de demorar horas.

Depois de preencher o formulário e conseguir chegar ao guichê, é só pagar a taxa e pronto. Pagamos USD 80 por pessoa pelo visto de dupla entrada (o de entrada única é USD 60). Como você vê, o custo do visto é uma importante razão para você pensar bem qual lado quer visitar.

Nós precisamos pagar a dupla entrada porque queríamos visitar também o lado do Zimbabwe, mas como estávamos com uma amiga que ia embora por Livingstone, precisaríamos voltar para a Zambia. Mas poderíamos ter voltado direto para Botswana e evitado esse gasto extra de USD 20.

Logo depois da fronteira tem uma pequena “casa de câmbio” à direita e alguns táxis que levam até o centro de Livingstone, que fica a cerca de 60kms. Pode trocar dinheiro ali porque parece sinistro, mas é tudo certo.

O táxi custou USD 16.  Vimos vários animais no trajeto. Ali há manadas de elefantes, grupos de girafas, leões, tudo no meio da estrada e é lindo!

Demoramos cerca de 1h40 de um hotel ao outro, bem tranquilo. Saímos bem cedinho e deu para aproveitar o dia todo, seria possível até fazer um bate-e-volta.

Onde ficar em Victoria Falls Zambia

Como Livingstone é mais barata e atrai mais mochileiros, é aqui que você vai encontrar hospedagens mais em conta.

Nós ficamos no Jollyboy Backpackers e amamos. Pagamos USD 18 por pessoa num quarto triplo.

Tem quartos privativos e coletivos, muitos banheiros, piscina, cozinha e um restaurante gostosinho. É bem limpo, seguro e o pessoal é bem simpático, mas o mais legal é a área de convivência, toda linda, cheia de lugares para sentar, conversar, descansar.

No Jollyboy você consegue reservar vários passeios e eles tem um transfer gratuito para o parque que sai em alguns horários da manhã e alguns da tarde.

Outra opção de hostel é o Fawlty Towers, que é ótimo também, com piscina e um bar animado.

Já se você quiser um lodge com cara de África, bem de frente pro rio, há 3 opções bacanas em Livingstone: o The Victoria Falls Waterfront e o Bushbuck River House, que são mais simples, e o maravilhoso aha The David Livingstone Safari Lodge.

Outras 2 opções intermediárias no centro da cidade e que são mais confortáveis que os hostels são o estiloso Ngoma Zanga e o mais clássico Protea Hotel by Marriot Livingstone.

Quanto tempo ficar nas Cataratas de Vitória

Depois de tudo isso que já foi dito, quantos tempo você acha necessário para conhecer as Cataras de Vitória?

Eu optei por ficar um único dia porque era o fim da nossa viagem pela Namíbia e minha amiga já ia voltar para o Brasil, então corremos um pouco para ela poder pelo menos conhecer Victoria Falls.

Eu queria visitar as cataratas e nadar na Piscina do Diabo, então pretendia apenas passar o dia no parque na Zâmbia. Como a Devil’s Pool fechou, resolvi visitar o lado do Zimbabwe também. No fim do dia ainda peguei uma piscina e tomei uns drinks no hostel.

Foi tranquilo fazer os 2 lados no mesmo dia e inclusive daria para ter ido nos 2 lados e na Piscina do Diabo sem problemas, porque embora a gente caminhe bastante e seja bem quente, não tem maiores dificuldades.

Mas eu senti que poderia ter ficado mais e conhecido melhor as cidades, que achei que tinham uma vibe bem gostosa e até fazer algum passeio extra (eu escolheria o passeio de barco ou o de helicóptero para um segundo dia), então aconselho a ficar pelo menos 2 dias ou, se tiver com folga, 3 dias. Mais do que isso, só se você se apaixonar pelo lugar!

Dicas Extras sobre Victoria Falls

Para terminar, 2 dicas extras para você ficar esperto.

A primeira é que essa é uma área com risco de malária. Como não há vacina, a sua única estratégia para evitar a doença é escapar dos mosquitos. Usar repelente o tempo todo é complexo porque é bem quente e úmido, mas capriche pelo menos nas primeiras horas da manhã e no fim da tarde, quando os mosquitos saem da toca em busca de comida.

Praticamente todos os hotéis tem redes nas camas, então monte seu santuário assim que entrar no quarto e deixe a rede sempre fechada. Se possível, deixe o ar condicionado ligado durante a noite, porque os mosquitos não curtem o frio.

De toda forma, não viaje sem seguro! Tudo pode acontecer e estar preparado é um alívio, como já expliquei aqui neste post Seguro Viagem Cobre Doenças, Acidentes e Imprevistos.

Você pode contratar o seu seguro de viagem com o nosso parceiro Seguros Promo. Utilize o código EXPRESSINHA5 no final e ganhe 5% de desconto!

A segunda dica é sobre o golpe da moeda. O Zimbabwe tem uma das maiores inflações do planeta e entre 2008 e 2010 imprimiu notas de 1 milhão e de 1 trilhão de dólares do Zimbabwe. As notas não valem mais, mas a galera percebeu que os turistas adoram comprar essa raridade e levar para coleção ou recordação.

Você vai ser muito abordado com essa história na região da fronteira, não se assuste. Mas se resolver comprar, dê uma estudada, porque a maioria das notas é falsa.

Partiu?!

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