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Canadian Rockies – guia completo

Vejo o “sobre o Autor” do Trinta e Umas em que a Dati escreve e a auto-descrição é “Publicitária, taurina, otimista e performática. Gosta de dançar, de viajar, de dias quentes, de brejas geladas, de trocar ideia (e de ideias), de engajar a galera e de fazer gente feliz.”

Ia dizer que não tinha mais nenhuma palavra para descrevê-la e eis que ela me manda esse post perfeito e diz que está preocupada com a linha editorial do blog, com a qualidade do conteúdo, com as fotos e que poderia se demitir se tudo estivesse ruim (porque eu disse que ela podia escrever como achasse melhor que não tinha ninguém aqui para demiti-la) e ai tenho que acrescentar: responsável, inteligente, criativa. A própria Joy!!!

E na nossa vida pode ser  essencial ter raiva, medo, tristeza, mas a Joy levanta qualquer astral e foi assim enquanto trabalhamos juntas e continua assim enquanto ela me manda milhares de dicas para minha super viagem. Então, obrigada por continuar fazendo parte da minha vida, Gatchenha! ;)

Se você nunca pensou em conhecer esse lado do Canadá, prepara seu coração e libera a poupança, que não vai dar para segurar a onda!

Canadian Rockies – guia completo (melhor ainda se você for um low budget traveller!) por Datise Biasi

Você já deve saber o quanto o Canadá é um país imenso e cheio de atrações em todas as suas regiões (se ainda não, dá uma lida aqui). O que talvez você não saiba é que, de todos seus locais imperdíveis, o sonho de consumo da maioria dos canadenses é conhecer a região das Montanhas Rochosas, ou Canadian Rockies. É equivalente ao desejo que nós brasileiros temos de conhecer as praias do nordeste! :p

Situando no mapa: as Rochosas ficam entre as províncias de Alberta e Columbia Britânica (British Columbia) e abrigam vários parques nacionais – alguns listados pela UNESCO como patrimônio da humanidade. Por tudo isso, nem preciso dizer que vale dar uma apertada no seu roteiro pelo Canadá e incluir nem que sejam uns três dias nessa região incrível!

Foi meio o que aconteceu comigo: ia visitar algumas amigas em Toronto e Vancouver e, com a grana curta, quase deixei escapar esse destino. Mas não, minha agente de turismo praticamente me obrigou a separar mais tempo para o lado oeste – e daríamos um jeito, nem que fosse um ‘bate-volta’ por lá! Santa amiga!! =D

Aproveite para ver também este roteiro por Vancouver e Seattle da Nat do Destino Provence!

Começando.

Pela estrada.

Como chegar nas Canadian Rockies

E assim, com apenas 4 dias dedicados para as Rockies, fui atrás das reservas de hotéis, passeios e transporte saindo de Vancouver. Mas eis que, com o mapa do Canadá em mãos, me dei conta de que mesmo localizadas do lado oeste, as Rochosas não estariam tão perto assim de mim. Minha hipótese de “qualquer coisa pego um ônibus até lá” logo caiu por terra. Fui checar as passagens de avião (saídas diárias pela Air Canada ou WestJet) – e não é que estavam super caras? Ok que eu procurei com pouca antecedência, mas mesmo para os canadenses costuma ser bem carinho (o que na minha opinião deve reforçar o porquê deste ser um destino dos sonhos para eles também).

Claro que se você tiver tempo, espírito aventureiro e não estiver viajando sozinho, recomendo alugar um carro ou motorhome (tipo um trailler) e fazer seu próprio roteiro pela região. Você pode sair de Vancouver ou de Calgary (capital da província de Alberta) e ir dirigindo delícia!! Os custos acabam saindo elas por elas em relação a outros transportes + acomodação, mas a experiência é única!

Até Osama, o parça da Dati no busão, estava encantado!

BUT, se você, como eu, for um viajante alone por aí, a ideia não compensa. Assim, com pouco tempo e pouca grana, fui atrás de outras opções além do aéreo e achei 2 companhias de trem que chegam até as Rockies: a VIA Rail (super popular em todo o Canadá) e a Rocky Mountaineer (cia de luxo com roteiros cênicos e preços nada módicos). A VIA Rail é incrível, mas só sai em alguns dias da semana – e como eu estava com os dias contados, não rolou.

Aí, lembra da ideia do ônibus? Voltou com todo vigor quando soube que a Greyhound, cia de ônibus popular em todo o Canadá, tinha saídas diárias para lá. E por um valor que saía 1/3 da passagem de avião! Tudo lindo e ótimo, não fossem as 17h de viagem. Ahhhhh!!!  No fim das contas encarei uma ida de bus e volta de avião mesmo (que leva só 90 min, olha a diferença!).

Vale saber: a viagem de trem leva ainda mais tempo (quase 20h) e é um pouco mais cara, mas mais confortável também. Mesmo assim os ônibus da Greyhound não deixam a desejar: são semi-leito, com água, banheiro, ar-condicionado e free Wi-Fi. Not too bad…  e ainda fazem paradas nas cidades de Banff e Lake Louise, que são os pontos centrais das Rochosas.

Ir de avião é obviamente melhor, mas leve em conta que o aeroporto mais próximo está localizado em Calgary, a aprox. 140 km de Banff. De lá você pode alugar um carro ou contratar um serviço de shuttle que te deixa na porta do seu hotel, super bom. Como voltei de avião, usei o shuttle da Banff Airporter  e eles foram pontuais e cordiais. Mas vale o alerta: este é um serviço bem caro – saiu praticamente o valor da minha passagem de Vancouver até Banff… :S

Bom, resolvido como chegar (e voltar), agora vamos aos detalhes desse destino ímpar!

Tour de 3 dias pelas Canadian Rockies

Fui no final do mês de Maio, uma boa época, quando as atrações turísticas fechadas por conta do inverno rigoroso do Canadá voltam a reabrir. Ainda faz muito frio (considerem que sou friorenta) e chove, mas vale a pena. Só peguei um dia de sol, mesmo assim todos os cenários são de cair o queixo!

Saí de Vancouver numa terça de madrugada e cheguei em Banff às 17h. Apesar de cansativo, vale a pena. No caminho você vê a paisagem se transformando, aparecem montanhas com seus picos nevados, lagos, casinhas rústicas… até cachoeiras que se formam do degelo das geleiras e saltam pelas rochas à beira da estrada.

Tanto em Lake Louise quanto em Banff o cenário é bucólico e meio colonial. Banff tem mais infra e me hospedei por lá. A cidade é super pequena, com apenas uma avenida principal. Restaurantes, hotéis, lojas de souvenirs e de roupas de aventura, basicamente. Anyway, não deixe de sair para bater perna na city, porque não é qualquer dia que você pisa para fora do hotel e se vê cercado de montanhas cênicas!! Se você tiver mais tempo, $$ e quiser explorar Banff, a cidade conta com uma Gondola (espécie de bondinho) que te leva para ver o skyline da cidade (não achei muita graça e não fui). Na mesma estrada para a Gondola fica a Banff Hot Springs, um hotel com várias piscinas de águas termais ao ar livre (também não fui – meu eu friorento não permitiu). A cidade conta com museus e galerias de arte que retratam a vida dos primeiros povos que habitaram a região, tipo nossos índios, que eles chamam de First Nation people. Se tiver pouco tempo em vista, pule esta parte e foque nas belezas naturais de lá.

Banff

Lake Emerald

Como estava viajando sozinha, investi num pacote com uma agência de turismo local. Desafio: encontrar um tour que coubesse nos meus 3 dias disponíveis. A maior parte leva 5 dias (ou mais) para fazer toda a região. Eis que encontro a Moose Travel Network, uma agência focada no publico jovem, backpacker e low budget. E sim, eles tinham um passeio de 3 dias (yesss!!) saindo de Banff até a geleira Athabasca (wow), com acomodações na rede de hostels do HI (Hostelling International). O passeio ficou incrivelmente mais barato que todas as outras agências e acabei fechando com eles ($300CAD por 3 dias, enquanto outras cobravam até $450CAD por passeios de 1 dia). O valor incluía o transporte, guia, todas as entradas nos parques nacionais e um jantar (acomodação à parte). Como tinha a carteirinha do HI, ainda ganhei 10% de desconto! Lembrando que se você quiser conforto e boas refeições – e não comer apenas snacks (vulgo, tranqueiras) por 3 dias – invista em outro perfil ($$) de agência.

Fomos em apenas 7 pessoas no micro-ônibus, logo tivemos bastante espaço para nos acomodar e a viagem foi confortável. Eu era a única brasileira, os demais eram coreanos, australianos e irlandeses. O guia era canadense. Foi dele o único inglês que eu compreendi durante os 3 dias. O.o

Johnstons Canyon

Johnsons Lake

Moose into Canadian Rockies!

Partimos numa quarta-feira pela manhã. O dia ensolarado fechou depois do almoço – e só voltei a ver céu azul no Brasil (para onde voltei no dia seguinte após o tour). No 1º dia percorremos locais dentro do Parque Nacional de Banff. Começamos em um lookout incrível (onde tiramos a foto acima) e na sequência visitamos o Johnsons Lake, com uma água esverdeada quase imóvel, parecendo um espelho refletindo tudo ao redor. Na sequência visitamos o Lake Minnewanka, o Johnston Canyon e paramos no Lake Emerald para nosso piquenique de almoço. Aqui o tempo fechou e não dá para ver o quão verde é a agua nas fotos. Mas tudo é absolutamente encantador. Após, fomos conhecer o Lake Louise, o lago mais famoso do Canadá.

Vale dizer que o guia era sempre muito atencioso e nos contava histórias do lugar, mas sem muuuuitos detalhes (tipo, o básico que precisávamos saber da região). OBS: para guias incríveis e completos, volte alguns parágrafos e atente-se ao custo benefício deste passeio. Em cada lago fazíamos uma parada de cerca de 20 a 30 minutos para fotos e banheiro. No Canyon, fizemos uma trilha curta porém puxada, percorrendo todo o Canyon até uma das quedas d’agua. Já em Lake Louise tivemos 3 horas para explorar toda a região. Os gringos ficaram 10 min lá e saíram para fazer trilhas para outros lagos próximos. Como ameaçava chover e eu estava morta da trilha do Canyon estava APENAS no lago mais famoso de todo o Canadá, fiquei bundando por lá mesmo, só apreciando a paisagem e tirando centenas de fotos.

Lake Louise

Dati pirando no Lake Louise

Após, chegamos no hostel de nossa 1ª noite, o HI Lake Louise. No meio do parque nacional, super rústico, uma graça. A galera foi jogar baralho (!!) e eu fui colocar a vida internética em dia (abençoado Wi-Fi em viagens internacionais). Vale saber que anoitecia apenas após às 22h, loucura! Quartos mistos padrão HI, estrutura completa com cozinha, lavanderia, área de lazer, restaurante… lugar muito top.

No 2º dia deixamos Lake Louise e a Trans-Canada Highway e continuamos ao norte em direção ao Parque Nacional de Jasper. Embarcamos pela Icefields Parkway, uma das rodovias mais cênicas do mundo, com mais de 100 geleiras visíveis. Nossa 1ª parada foi no Bow Lake – e admito que este é o lago que mais me surpreendeu em toda trip. Novamente aquele efeito espelho deslumbrante nas fotos, num local quase desabitado. De lá fomos para o Mistaya Canyon, onde a força das águas esculpiu metros e metros de rochas ao longo dos séculos. Breve caminhada, vários mirantes. Tudo parece desenhado à mão e você se sente dentro de uma pintura.

Bow Lake

Bow Lake

Bow Lake

Mistaya Canyon

Mistaya Canyon

Na sequência, Columbia Icefield Glacier Discovery Centre. Sim, chegamos a um passeio único: adentrar uma geleira à bordo de um Ice Explorer – veículo com rodas de trator que aderem à superfície do gelo, levando-nos até o centro da Athabasca Glacier. Confesso que este foi o passeio mais caro que comprei, mas valeu cada centavo. Onde mais na vida vou pisar numa geleira? Eu espero que nunca mais! Enfim, nunca passei tanto frio na vida como nesse segundo dia de trip. (Isso porque eu não sabia o que ainda estava por vir!! #spoilers)

 

Ice Explorer no meio do Athabasca Glacier !

o pequeno Ice Explorer!

Dati pirando na geleira!

Do Discovery Centre saiam ônibus a cada 15 min, LOTADOS, rumo ao local de embarque nos Ice Explorers. Lugar busy, viu? Todos disputando um local na melhor janelinha desses tratores de neve. Após um baita esforço da máquina para percorrer alguns metros de gelo, tivemos uma meia hora para se jogar no meio do branco eterno e viver essa experiência única. Bebi água diretamente das geleiras, me joguei no chão, cavei buracos, me realizei e voltei semi-congelada para continuarmos o tour.

De lá chegamos debaixo de chuva na cidadezinha de Jasper, fofa como todas até aqui. Comemos uma pizza e ainda fomos conhecer o Maligne Canyon, bacana mas muito semelhante aos canyons anteriores. Na estrada vimos animais selvagens e demos a sorte de encontrar um urso!

Já exaustos, fomos para o hostel da 2ª noite, o HI Athabasca Falls  suuuuper rústico e sem água encanada = sem chuveiro, banheiro no meio do mato e, para beber, só agua de uma fonte próxima (obs. da Bruna: achei mega caro USD para não ter água! \O/). Ok, com tanto frio quem quer tomar banho? Disseram que fazia parte da experiência – “a great night by the campfire in a remote location with a star-filled sky”. Os gringos ficaram tomando uns gorós em volta da fogueira e eu, focada na real experience, comprei alguns marshmallows  para torrar na fogueira. BUT, fui impedida porque isso “atrairia os ursos”. Cansada, sem banho, sem marshmallow, eu tomei só uma cervejinha e fui dormir antes que um urso me achasse no meio do caminho.

Maligne Canyon

Vida selvagem

Fogueira no hostel sem água nem marshmallow

Outras opções de hospedagem em Jasper: All Seasons (diárias em torno de USD 70), Whistler’s Inn (diárias em torno de USD 100) e The Fairmont Jasper Park Lodge (para quem quer esbanjar – diárias em torno de USD 200).

Último dia de trip! Quando você pensa que não pode fazer mais frio… fomos surpreendidos novamente. Acordamos numa friaca e fomos até Athabasca Falls, uma sequência de corredeiras e cachoeiras vindas de rios glaciais, da geleira que visitamos no dia anterior. Não gastamos muito tempo ali e começamos nossa jornada de volta à Banff. No caminho, surprise!! Eu vi NEVE pela 1ª vez! Achei que seria coisa pouca, mas logo tudo estava branco e fizemos uma parada no meio da Icefields Parkway para curtir aquele momento! Comi neve, me joguei no chão, atiramos bolinhas, construímos aquele bonequinho-de-neve-que-não-sei-o-nome. “Voltar a ser criança” me definiu. E de lá, partimos rumo ao Peyto Lake, um lago maravilhoso e super azul, próximo do Bow Lake. Mas a neve linda-de-meu-Deus não deu mais trégua. Fizemos uma trilha enfinhocando as botas na neve densa e quando chegamos no mirante… NADA. Só neve, névoa… e ficamos sem ver o tal. Mas a experiência já estava  tão única que nem me abalei. Quando eu faria uma trilha no meio da neve novamente??

Melhor visão de Peyto Lake.

Por fim, já próximos a Banff, insisti muito para que parássemos no Moraine Lake. É o segundo lago mais famoso do Canadá, mas que só abre entre Junho e Setembro. Estávamos no fim de Maio, no meio daquela neve… qual seria a chance?? Mas, sim, fomos e ele havia reaberto há 3 dias!! O Moraine Lake é tão famoso que já estampou o verso das notas de 20 dólares canadenses, além de ser aquelas imagens literalmente de fundo de tela de computador (juro, tá na Wikipedia). O porém é que, como seu volume depende do degelo glacial, durante minha visita o nível da água estava super baixo e não refletiu exatamente aquela cor azul linda MARAVILHOSA. Mas não deixou de ser imperdível. E que sorte ainda tive de conseguir passar por lá, não posso reclamar. =D

Expectativa – Moraine Lake (foto de: http://www.discoverlakelouise.com/itineraries/morainelake.html)

Realidade no Moraine Lake!

E o passeio terminou com nossa chegada de volta à Banff lá pelas 17h. L

Acabei me esquecendo de comentar: na noite antes do passeio, me hospedei no Samesun Backpackers Lodge (que são dos mesmos donos da Moose). Eles são ótimos e atenciosos! Fiquei num quarto feminino com banheiro, tudo bem limpo, com luminária e tomada individuais. Deixei minha mala no luggage store deles e fiz o passeio de 3 dias só com uma mala mais leve, foi excelente. Sem contar que dentro do hostel tem um bar/ restaurante super animado, com programação diária, música ao vivo e ofertas de drinks e comidas. Na noite de volta do passeio, por falta de disponibilidade no Samesun, acabei me hospedando no HI Banff Alpine e a experiência também foi ótima. O único ponto negativo é que ele não fica na rua principal, mas tem as mesmas vantagens do Samesun (incluindo um bar igualmente animado!).

Outras opções de hospedagem em Banff: Rocky Mountain Bed And Breakfest (diárias para 2 em torno de USD 65), Irwin’s Mountain Inn (diárias para 2 em torno de USD 75), Charltons Banff (diárias para 2 em torno de USD 140,00).

Antes de me despedir da city fui comprar souvenirs pra everybody, jantei com a galera no Samesun, curti o barzinho do HI, empacotei tudo e tchau Canadá! O shuttle passou às 5h da matina no hostel e meu vôo saiu às 8h de Calgary para Vancouver. E às 13h parti de Vancouver para São Paulo (onde cheguei só às 10h do dia seguinte). Haaaaaja!

Curtiram? É claaaaro que se tivesse mais tempo e $$ investiria num passeio mais longo, mas o importante é: mesmo com pouco tempo ou grana é possível conhecer esse paraíso e se maravilhar com esses cenários fabulosos. Ahhh, vale lembrar que as fotos são todas de minha autoria, tiradas de um simples celular!

Viajar é tudo de bom, né gente? Bora conhecer o mundo!!

 INFORMAÇÕES SUPER ÚTEIS

  1. Durante o inverno (ou melhor, de Novembro até o meio de Maio) algumas estradas fecham por conta da neve e muitos passeios não podem ser realizados. Vale ficar de olho! Esta info se torna ainda mais importante se você for dirigindo por conta.
  2. Uma info interessante é que a região de Alberta é isenta de um dos 3 impostos obrigatórios do governo sobre as vendas (veja mais aqui). Logo, souvenirs e outras compritchas acabam saindo mais em conta por lá. Se joga!!
  3. Se você for um viajante low budget, mesmo que não queira se hospedar em hostels, vale muito a pena fazer a carteirinha da HI. São vários descontos oferecidos para os associados em todo o Canadá, como passagens do Greyhound com 25% de desconto, da VIA Rail com 12,5%, além de 10% off no pacote com a Moose! Veja mais aqui.
  4. Se for para as Rochosas de avião via um voo interno (e não partindo diretamente do Brasil), fique atento pois geralmente é preciso pagar por mala despachada (diferente das 2 de 32Kg que costumam estar incluídas em voos internacionais). O mesmo vale para as cias de trem e de ônibus, que permitem despachar gratuitamente apena 1 mala de 23Kg (mais malas ou mais kilos são permitidos mediante cobrança de taxas).
  5. Nos ônibus Greyhound não há como reservar assentos: a ocupação é por ordem de chegada (sistema que eles chamam de first come, first served). Chegue cedo para embarcar se quiser garantir sua janelinha!
  6. Compre marshmallows, mesmo que não seja para um legítimo campfire canadense! Os de lá são infinitamente mais gostosos que os daqui.
  7. Todas as informações aqui prestadas são referentes à viagem que fiz em Maio de 2016. Logo algumas informações (principalmente preços) podem ter sido alteradas.

Mais umas fotinhas:

Lugares loucos do caminho.

Rockies vista de cima.

Hi Banff Alpine

Dati comendo neve.

Dati gatchenha!

Uhu!

Joy!

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