Ao redor de Ubud – Parte I
Além de ser uma cidade super gracinha e cheia de delícias a cada esquina, Ubud também é um ponto estratégico para conhecer o norte de Bali.
Não que sejam exatamente perto, mas em algumas horas de viajem temos o Mt. Batur e o Gunung Agund, dois vulcões que podem ser visitados nos pés ou nos cumes, além de praias para mergulho e Lovina, onde, dizem, se pode avistar golfinhos.
Pegamos em blogs uma lista de lugares que queríamos conhecer e com os nomes em mãos fomos em busca de um carro com motorista. Sim, muita gente faz esses roteiros de moto ou de carro alugado, mas lembre-se da mãe inglesa, das estradas de mão única, dos pedestres, das scooters e das distâncias antes de tomar essa decisão.
Estávamos pesquisando os preços quando um funcionário do hotel se ofereceu para ajudar. Ele disse que tinha um motorista para indicar que era muito bacana e pontual, conhecia a região como a palma da mão e que ele poderia chamar imediatamente.
O Budi apareceu 10 minutos depois num carro novo, limpíssimo, e com seu ótimo inglês nos explicou que não dava para ir em todos os lugares no mesmo dia porque ficavam em direções um pouco diferentes e que as distâncias eram um pouco grandes. Além disso, poderiam ser feitas várias paradas entre os pontos de maior interesse e que também eram lugares bacanas.
Aceitamos e por 400.000 rúpias (mais ou menos 40 dólares) ele se comprometeu a passar o dia todo conosco e nos levar aos templos Puri Taman Ayun, Puri Ulun Danu Beretan e ao terraço de arroz de Jatiluwih.
O Budi é super ponta firme, pontual, tranquilão, cuidadoso ao volante, bom de papo e, principalmente, apesar de oferecer aquelas coisas bem de turista, tipo visitar uma fábrica de bijouteria, ficou numa boa quando dissemos não. Ele só ficou chateado por não irmos no fabricante de café Luwak porque disse que acabamos comprando um café de baixa qualidade no mercado e teríamos pago mais barato por algo melhor. Talvez ele tenha razão.
Eu recomendo bastante o Budi e o melhor de tudo é que ele responde por e-mail e super rápido, dá para você se organizar sem dor de cabeça. Aqui estão os dados dele: Wayan Budiasa, telefones – 081 236 00 812 e 081 936 235 898 e o e-mail wayankrisna89@yahoo.co.id.
Voltando ao dia, nessa região encontramos uns templos mais diferentes. Fomos primeiro ao Puri Taman Ayun. Lindo, com grandes pagodas e portais estonteantes. Tinha poucos visitantes e um jardim gostosinhos onde aproveitamos para dar umas voltas e relaxar. Repare nas gaiolas para os galos de briga, uma tradição no local! Ainda bem que não tinha nada quando passamos por lá.
Em seguida andamos um bom bocado e chegamos ao Puri Ulun Danu Bratan. Fica à beira do lago Bratan, já lá em cima!
Pensa num lugar muvucado. Não sei se havia algum motivo especial, mas haviam milhares de javaneses visitando o templo nesse dia. De uma hora para outra viramos a atração do local e milhares de jovens queriam tirar fotos conosco! Foi totalmente bizarro! As meninas estavam todas cobertas, mas tinham todo um estilo moderninho. Naquele calor de suar as canelas tenho certeza que elas invejavam meu shortinho!
Para completar estava bem nublado sobre o templo, o lago e o vulcão que fica lá no fundo, o que dizem é bem comum. Por tudo isso, não foi dos lugares que mais gostamos, embora seja bonito.
Na saída ainda paramos para almoçar num restaurante super turístico, que custava o dobro do preço geral e era buffet, ou seja, meio esquisitão. Comemos numa boa e pagamos o almoço para o Budi, inclusive porque era o único lugar que tinha por ali, mas saímos com a sensação de que pagamos demais.
Em cada um desses lugares pagamos entre 20.000 e 30.000 rúpias para entrar e mais entre 2.000 e 5.000 rúpias de estacionamento.
Por fim, paramos no Jatiluwih, um terraço de arroz imeeeenso, com mais de 500 anos. Estava meio chovendo e os campos não estavam tão verdinhos, pois pegamos a época das colheitas, mas deu para ter uma ideia do que é tudo aquilo. Eu que adoro arroz fiquei meio emocionada.
Acho absurdo ver o tamanho do trabalho que se tem para plantar, manter e colher, que as pessoas fazem com tanto carinho e por tão pouco! Até ganhamos um raminho de arroz de um senhorzinho para dar sorte! Fique esperto porque parte dos agricultores não curte muito os turistas e outra parte prefere tirar fotos com você em troca de um troco.
Voltamos ao hotel umas 18hs e já deixamos combinado outro roteiro para o dia seguinte, pelo mesmo preço. Conto no próximo post.
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[…] me aguentou passando mal o dia todo e nos levou com a paciência de sempre para baixo e para cima. Os contatos dele estão no post anterior, vale a pena agendar um passeio com ele e, como já disse, ele facilita fazendo tudo por […]
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