A Pediatra Livro de Andrea del Fuego Que Choca e Encanta
“A Pediatra”, livro de Andrea Del Fuego que é um dos mais comentados da literatura brasileira recente, mereceu umas palavras minhas também. E não deu para ficar só nele. Vou ter que falar um pouco sobre a produção das autoras atuais e também de mais dois outros livros que tem muito a ver com esse. Vem junto! Eu aviso até onde você pode ir só para se interessar pelo livro e aonde começam alguns spoilers, ta?
Para começar, um resuminho de A Pediatra, livro de Andrea Del Fuego
Bom, no enredo de “A Pediatra”, livro publicado pela Companhia das Letras, acompanhamos um pouco da vida de Cecília, uma pediatra que, bem, não gosta muito de crianças nem de ser médica. Ela também não tem muita empatia pela funcionária que trabalha na casa dela e tem uma vida afetiva sem muita afetividade (familiar, social e sexual). Enfim, é uma pessoa que a maioria dos leitores vê como fria, cínica, mau caráter e meio doida. Ou como diz a própria Cecília: canalha.
Também conhecemos um pouco dos personagens secundários: os pais de Cecília, alguns médicos, a funcionária vida louca Deise, e os amantes Celso e Robson, da Cecília e da Deise, respectivamente, que não tem nenhuma noção de limites (sério, esses machos desse livro não tem condições!).
A história se divide entre a vida profissional de Cecília, que é pediatra e neonatologista, e seu dia a dia pessoal. Tanto no consultório quanto acompanhando os partos da obstetra Maria Amélia, Cecília é técnica, segue os manuais da medicina sem envolvimento e fugindo de qualquer complicação.
Já na vida pessoal, Cecília se separa de um casamento torto e se envolve com Celso, que não é um cara livre, ao mesmo tempo que tem que lidar com a gravidez bem fora da curva da funcionária e com o amante dela, também comprometido.
Ao mesmo tempo, aparece um novo neonatologista chegado em doulas e em procedimentos mais naturalistas que rouba seu espaço ao lado da obstetra. Paralelamente, ela vai desenvolvendo um relacionamento bem estranho com o pacote de Celso, despencando para um final mucho loco.
Parece um enredo simples demais, mas o grande lance do livro de Andrea Del Fuego é justamente acompanhar o que se passa na cabeça da Cecília enquanto acontecem essas coisas naturais da vida e como ela reage à isso e às mudanças.
Os temas trazidos no livro A Pedriatra são complexos, e mostram a mulher como uma pessoa múltipla, com desejos, sonhos e delírios que nem sempre se encaixam nos padrões socialmente aceitáveis. Segue em linha com os trabalhos de outras autoras atuais que muitas vezes chocam por escrever de forma mais honesta sobre nossas camadas mais profundas, especialmente enquanto mulheres que vivem numa sociedade notoriamente patriarcal.
A Pediatra fala de escolhas profissionais, sucesso, ética, contextos familiares, sexo sem compromisso, traição, relações entre diferentes camadas sociais, relações trabalhistas, apoio, tesão, afeto e do desejo de ser ou de não ser mãe, sendo ou não uma mãe, tema atualíssimo tratado também em Suíte Tóquio, da Giovana Madalosso e em Aprendendo a Falar com as Plantas da Marta Orriols, que comento mais abaixo.
Também causou rebuliço o espelhamento que Andrea Del Fuego faz entre os tipos de médico e, especialmente, de partos. Há quem diga que A Pediatra tem um viés favorável ao parto natural. Mas não há militância e na minha modesta opinião, é mais satírico, fazendo prós e contras e nos lembrando que o melhor é aquele que é bom para você.
O que o livro mostra, ao final, é a intolerância às opiniões divergentes e os excessos que podem causar danos até com a melhor das intenções.
É isso que posso dizer sem dar spoilers. O livro é maravilhoso, enxuto mesmo falando de tudo isso ai, bem escrito, bem amarrado, corajoso em botar em linhas uma personagem assim… canalha, e nos dar o direito de gostar dela. Recomendo demais!
A partir daqui, vou falar mais abertamente sobre minha análise do texto e quem não quiser estragar a primeira leitura, pare e compre aqui seu exemplar, depois volte e leia o resto quando terminar. ;)
PS: depois procure alguma das ótimas entrevistas e papos em que a Andréa Del Fuego comenta o livro A Pediatra. Ela é pura simpatia e a cada conversa surgem mais insights sobre a leitura.
O Fluxo de Pensamentos Livres no livro A Pediatra
Uma das coisas mais interessantes da leitura de A Pediatra é a forma como cada leitor encara as atitudes e a forma de pensar da Cecília. Ela parece incomum, provavelmente meio louca.
Sua indiferença e até certa maldade com relação ao mundo e as pessoas vão causando um desconforto, uma sensação de que ela é uma pessoa ruim, alguém de quem queremos distância.
Mas a Cecília merece um olhar mais atento e profundo. Muitas das “maldades” dela acontecem apenas no campo do pensamento, que Andrea Del Fuego trouxe num fluxo livre, sem filtro nenhum. E, verdade seja dita, é assim que todos nós somos internamente, não freamos o que pensamos, apenas não externalizamos boa parte deles.
Sinto informar, mas olhar no espelho pode ser meio dolorido às vezes, ainda que a gente só enxergue um pouquinho de si naquele reflexo.
Todo mundo tem pensamentos mesquinhos, odiosos, egoístas e é um pouco assustador vê-los expostos em sua crueza como acontece no livro. Não podemos fingir que não pensamos absurdos como faz Cecília, afinal é isso que nos faz humanos e vivos. E é isso, também, que nos autoriza a gostar dela, mesmo com suas canalhices.
Um dos aspectos que mais incomodou o público é o fato de Cecília não se envolver com os pacientes e em seu íntimo admitir que só gosta de tratar de casos comuns, repassando a especialistas tudo o que é mais complexo. Chegam à dizer que não há cuidado por parte de quem deveria zelar pelas crianças, que ela é má médica.
Eu não vi dessa forma. Com certeza falta à Cecília habilidade no convívio social. Ela não se coloca no lugar das mães e falta aquele tratamento mais carinhoso e tranquilizador que nos alivia numa consulta.
Mas em geral Cecília não é relapsa. Se ela se esconde nos “protocolos e manuais” para mascarar o que ela chama de falta de vocação e paciência e não gosta de correr riscos ou se envolver em casos mais difíceis, também não mascara o problema e encaminha para quem entende que fará melhor que ela. Quem nunca brincou de batata quente?
Há 2 exceções. A primeira, quando ela não dá a devida atenção à um paciente que acaba internado. Acho até normal que um descuido no trabalho, ainda que no caso médico isso possa ter consequências bem graves. Mas ai quando ela deixa de atender a mãe da criança porque “acalmar mãe com filho na UTI só coma” fica difícil defendê-la.
Por outro lado, deveriam todos os médicos estarem à disposição todos os dias e todas as horas? Isso não seria um pouco cruel com eles também? Não seria comum que como em qualquer relação de trabalho, alguns pacientes e pais sejam efetivamente chatos e que os médicos se cansem deles assim como cansamos de colegas, clientes, chefes e reclamamos deles (muitas vezes cheios de veneno)?
A outra exceção é o momento do parto de Cacá, em que ela foi totalmente antiética, embora eu entenda que ela ainda foi mais decente do que Celso, que fica sentado lendo durante o parto e ainda vai abraçar a amante logo depois! Esse sim, é radioativo, vai matar tudo ao seu redor e bem dolorosamente.
O que realmente me pareceu ser a origem do incômodo geral é que a Cecília de Andrea del Fuego não está dentro das expectativas de um médico – aquele que ama o trabalho e sempre sonhou em salvar vidas – e talvez não mereça o aparente sucesso profissional que tem.
Além disso, apesar de ser pediatra, não é daquelas pessoas que ao ver uma criança já se derrete. Ela nem mesmo quer ser mãe. Como pode uma pediatra dessas que não gosta de criança, não é mesmo?
Mas há um único momento em que Cecília afirma que não gosta de crianças e é justamente no trecho em que ela menciona o óbito de recém-nascidos. Na sequência ela assume que não se enternece e que nenhuma jamais despertou nela o desejo de ser mãe. Me parece muito mais um escudo, uma proteção contra o envolvimento emocional e o sofrimento que pode vir junto.
Acho muito louco isso, sabe? Como mesmo sem fazer mal propositalmente à nenhuma criança ao longo da trama, esse conjunto de mulher adulta que não se infantiliza perto de crianças e que não sente esse chamado da maternidade já se transforma em alguém meio desprezível para o público geral. E se essa pessoa ainda ousar trabalhar com crianças então: nossa, que demônia!
A Cecília é, no fundo, meio imatura. Passou a vida toda sendo protegida pelo pai de todo e qualquer incômodo, até de conversas chatas. O pai lhe deu tudo (apê, carro, consultório), definiu sua carreira e ainda a coloca no colo até hoje. Ela nunca precisou se esforçar muito por nada realmente seu, mas está numa posição bastante confortável sobre a qual tem total controle e do qual não abre mão.
Ela não quer se envolver, porque amar, se enternecer, cuidar, exige muito e vem carregados de problemas dos quais ela quer distância. Ela não quer tratar casos complexos, porque igualmente exige esforço e responsabilidade que podem desestabilizá-la.
Da mesma forma, Cecília investiga e se arma contra seu concorrente e as doulas que detesta, mas não bota em prática ações que efetivamente poderiam prejudicá-los, de forma meio covarde, mas bem natural. Quem nunca? Esse é um dos momentos mais gente como a gente da Cecília, dá até uma certa pena.
Ela os segue, observa, mas na maior parte do tempo é a própria Cecília quem imagina as situações, como acontece na cena em que ela avalia o carro de Jaime no estacionamento e cria toda uma vida para ele que provavelmente não condiz com nenhum aspecto da realidade.
Já na relação com Deise, a funcionária trazida para morar com ela após sua separação e que exerce um papel quase de uma babá, Cecília mostra que é uma típica privilegiada de classe média (bem paulistana, mas não apenas).
Ela vê os problemas da funcionária, age com relação à isso sem qualquer reflexão sobre os motivos e as consequências, mas sente que está fazendo até mais do que sua obrigação que, sob seu ponto de vista, é apenas a de pagá-la quando os serviços são prestados.
Em algum momento até parece que Cecília está criando um laço, uma amizade com Deise. Mas ali tem muito mais curiosidade e fetiche do que afeto. Isso fica evidente quando ela conclui tranquila que pode demitir a funcionária grávida a qualquer momento e simplesmente esquecê-la sem se afetar em nada.
A história da casa grande e senzala continua bem atual e é real. Mais uma vez, o comportamento da Cecília, ainda que feio, tem toques de normalidade. Como você sentiria se alguém te contasse que chegou em casa e a empregada estava deitada com o amante no sofá da sala e nem levantou? Daria muito pano para manga essa discussão…
Celso, de Chernobyl para o mundo
Mas se for para criticar Cecília, eu iria para o momento em que ela mistura a vida profissional e a relação com o amante e deixa a coisa desandar. Ela sair com um homem casado, embora eu realmente não ache recomendável (Rá-Rá), é um problema menor, já que ela própria é desimpedida e só curte um sexo casual. Quem realmente tem um compromisso é ele.
Aqui para mim está um dos pontos mais interessantes para se aprofundar no livro A Pediatra. A gente passa a leitura toda sendo levado à criticar, desgostar e até odiar a Cecília. Sinto que até pioramos internamente o que está realmente escrito no livro, transformando a mulher numa demônia de chifres.
De certa forma, o mesmo acontece com a Deise, cujo vício e amante em situação horrorosa já nos leva a pensar mal dela. Outra demônia, cabeça oca, louca. Mulheres, né?
Outras personagens do livro são retratadas de forma mais ou menos negativa: a mãe da Cecília, a doula, a babá de Bruninho, a própria Cacá. Loucas, chatas, frias, interesseiras, vazias.
Por outro lado, Celso, que muda de cidade com a mulher grávida para ficar próximo da amante a quem também contrata como a pediatra do filho, passa quase ileso, quase um acessório.
Celso, gente, é a personagem mais tóxico e nojento do livro A Pediatra. Ele ganha disparado em maldades e cretinices da Cecília, e olha que nem ouvimos os pensamentos dele como ouvimos os dela, porque se ouvíssemos nem sei onde isso ia parar!
Ele só enxerga o próprio umbigo, seus próprios desejos e fantasias. Age como se suas ações fossem todas imunes à consequências. De certa forma, ele enreda a Cecília, pois embora ela saiba onde se mete e aceite melecar até sua vida profissional, nada disso é feito à pedido dela. Ele não muda de cidade para poucas quadras dela porque Cecília quer ficar mais perto, ela nem quer vê-lo tanto assim…
A forma como Celso trata a família é a do típico hipócrita que banca o conservador que ama a família e a tradição, mas no apagar das luzes deixa à mulher sozinha com todos os BOs e os filhos enquanto gasta a energia com a amante. E não sente remorso, culpa ou qualquer peso pela sua responsabilidade no caos que se desenrola.
Bom, posso ter ido um pouco longe nessa interpretação do Celso (Rá-rá), mas tenho certeza que ele andaria por ai mostrando foto do filho falando que nada importa mais do que a família que ele mal vê. E no outro dia leva o filho na casa da amante! Não dáááá. Celso ainda dá uma leve humilhada na Cecília quando ela mostra um pingo de carinho pela criança – coisa que ele mesmo nunca recebeu dela – ao dizer que não quer que eles “criem laços”.
Olha, Celso para mim é a escória da humanidade no universo do livro A Pediatra. Seguido de perto de Robson, que segue a mesma linha misturando a já totalmente errada relação pessoal com a vida profissional da Deise. De novo, não há sinais de nenhum remorso ou atitude decente, embora, como Celso, tenha ultrapassado muito os limites invisíveis do pacto de intimidade em seus relacionamentos.
Ao fim e ao cabo, a gente questiona a escolha profissional da Cecília e os caminhos que ela toma em sua jornada de sucesso, a forma como ela vive sua vida “amorosa”/sexual, a maneira que ela enxerga a família, o modo como se relaciona com as crianças e, principalmente, seu desejo de ser mãe, enquanto as atitudes infinitamente mais prejudiciais de Celso são vistas meio embotadas, como se estivessem atrás de um vidro embaçado. E se não dá para ver direito, então a gente deixa pra lá, né?
Isso é resultado do próprio texto de certa forma, mas muito mais de um contexto em que vivemos e que tem bem definidos os papéis das mulheres: algo muito diverso do que Cecília vive. Lá dentro até dos mais liberais e feministas, existem pressões para seguir o que está fixado como senso comum e figuras como o Celso não chocam porque são tão comuns que já nos resignamos com sua existência.
Sincronicidade Literária
Por tudo isso, ao ler o livro A Pediatra lembrei um bocado tanto do Suíte Tóquio quanto do Aprendendo a Falar com as Plantas, que mencionei acima. Sugiro muito que você leia também, pois certamente vai trazer ideias complementares. Se você ainda não leu, abaixo pode ter um pouquinho de spoiler (não muito, mas tem).
No Suíte Tóquio a babá Maju sequestra a filha da patroa, Fernanda. O abismo entre as classes sociais se evidencia e é interessantíssimo como autoras diferentes transcreveram também a relação entre patroas e empregadas, entre ricos e pobres, especialmente no contexto de São Paulo.
Assim como A Pediatra, o livro Suíte Tóquio também nos remete à reflexões sobre o desejo ou não de ser mãe e sobre como o padrão social aceitável obriga as mulheres a casarem, terem filhos e amarem incondicionalmente tudo isso, numa busca desenfreada pela felicidade que não é acessada por esse caminho sempre e nem por todas.
Fernanda também é uma personagem carregada de cinismo e suas ações e pensamentos ao longo da trama nos levam à uma certa crítica à este personagem, ainda que ela seja, na verdade, a mãe cuja filha foi sequestrada, ou seja, a vítima.
Já em Aprendendo a Falar com as Plantas acompanhamos a vida de Paula, também médica neonatologista que não quer ter filhos. Ao contrário de Cecília, a personagem de Paula parece mais amigável às crianças e mesmo profissionalmente ela parece mais envolvida com os recém nascidos, numa versão mais humanizada de uma médica que preza muito pela vida profissional.
Apesar disso, há trechos em que transparece muito mais seu distanciamento de crianças, como nas críticas que faz ao comportamento de amigos após terem filhos, no cansaço de conviver com eles, na falta de interesse por coisas infantis. Curioso que, apesar disso, Paula não parece tão terrível quanto Cecília aos olhos do público.
O ponto é que Paula não quis casar e nem ter filhos e sofre imensa pressão social por isso, que a acompanha mesmo depois de ficar viúva. Paula, como muitas mulheres que não são mães (independentemente do querer ou não), são vistas como seres sociais incompletos, meio defeituosos, inferiores. É sutil (no livro), mas está sempre lá.
O marido de Paula, por sua vez, num misto de necessidade de fazer parte da família socialmente perfeita e com desejos sexuais reprimidos, se envolve com uma mulher muito mais jovem e, consequentemente, apta a ter muitos filhos.
Faz planos de casar e procriar com ela e só depois, bem depois de todo esse envolvimento e já quase morando junto com a amante, resolve abrir o jogo com a companheira.
É uma versão meio do avesso do Celso. O marido de Paula é um covarde que não consegue viver livremente seus desejos e ideias sem a aprovação da mãe e da sociedade e que ao se dar conta disso prefere “experimentar” antes de assumir que acabou o amor, os planos em conjunto, o casamento.
Ele prefere fugir das dores e dificuldades de terminar um relacionamento como adulto (bom, nessa parte ele é bem Celso também), reconhecendo os bons momentos e também os fracassos. Ele prefere usar de substituição, um caminho que requer pouca explicação, pouca responsabilidade. O que ele faria se o caso não tivesse dado certo? Continuaria com Paula por comodismo?
Achei que há similaridade entre essa construção dos livros e dos temas de sexo, maternidade, relacionamentos pessoais. São escritas atuais e em sincronia. Mulheres em locais diferentes e sem se influenciarem mutuamente sentiram necessidade de escrever simultaneamente dentro desse mesmo tom de libertação das amarras sociais, mostrando facetas mais ocultas da vida comum de todas nós. Não é incrível?
Esses temas estão sendo mais discutidos e visibilizados nessa sociedade que vejo em uma grande transformação do feminino e Andrea Del Fuego, Giovana Madalosso e Marta Orriols souberam bem como traduzi-las em histórias envolventes.
Também estão na boca do povo, como diria minha vó, outros temas que Andréa traz magistralmente na Pediatra como as várias formas de atuar com relação às parturientes, a consciência crescente do que é a maternagem real e, depois de uma pandemia, do que é o médico real também né? ;)
E você, o que achou da Pediatra? Já leu Suíte Tóquio e Aprendendo a falar com as plantas?
Ah, e que tal conhecer outros autores brasileiros? Aqui nesse post tem uma leva maravilhosa de escritores nordestinos e nesse outro vários livros ambientados em São Paulo.
Gostou? Então compartilha!
Esse livro é incrível mesmo, Mari! Que bom que você gostou desse post também, fico super feliz! =D
Acabei de ler A pediatra, e concordo com o que escreveu! Achei demais! Parabéns!