Costa Rica e Panamá – Surf Trip
O Rafa é uma daquelas pessoas de sorriso fácil, cabeça no lugar e alto astral. Como se não bastasse, ainda é talentoso, fez toda a arte da Expressinha.
Ai voltar dessa surf trip irada com os amigos, me disse: “Olha, posso te dar umas dicas sobre a Costa Rica e o Panamá”. Na hora lembrei de um dia em que esperei uma conexão no Panamá e, fazendo força para não me perder nas compras no ótimo free shop que eles mantém por lá, fiquei vendo uma revista tipo “Visite o Panamá”. Como sabia pouco mais do que a existência do Canal do Panamá, fiquei mega impressionada com praias paradisíacas e sensacionais para surf que eu nem imaginava que existiam. Respondi na hora que queria não apenas dicas, mas um post inteiro para eu e todos os interessados nos programarmos!
Pouco tempo depois nos encontramos e ele contou sobre as ondas perfeitas, as baladas, a quantidade absurda de mulheres que estavam na Costa Rica, o equilíbrio necessário para atravessar a ponte com malas e pranchas, como a vida era boa. O post ficou esquecido, mas ontem mandei uma mensagem perguntando se ele ainda queria escrever. Duas horas depois estava com o texto e as fotos!!! É por isso que a família Borghi está dominando as Inspirações, eles não dormem em serviço!
É isso, pegue sua prancha, reúna os amigos e se entregue para a mais PURA VIDA!
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COSTA RICA e PANAMÁ (janeiro/2012) – Por Rafa Borghi
Quando eu e meus amigos resolvemos fazer uma Surf Trip, o caribe foi uma ótima opção pelos valores oferecidos e pelas boas ondas que quebram perfeitamente sobre bancadas de corais. Um ambiente realmente paradisíaco, com excelente comida e muito contato com a natureza.
Outra vantagem da escolha foi a possibilidade de visitar dois países em uma mesma viagem, o que nos fez valorizar ainda mais cada destino, pela completa diferença entre os países e as pessoas que conhecemos.
A Costa Rica é um país com a maior variedade de flora e fauna da América Central, além de ser considerada um exemplo mundial de preservação ambiental e foi nosso destino inicial. Alugamos um carro em San Jose e seguimos pela estrada sentido a Puerto Viejo no caribe, aproximadamente 216km de distância. Logo de cara você já se depara com as fumaças dos Vulcões que ainda estão ativos. A estrada é fácil de achar, porém, muito densa, passando por dentro de uma floresta tropical úmida e exige muita atenção, principalmente dirigindo a noite pela alta quantidade de caminhões e péssima iluminação da pista. Assim, aquela viagem de duas horas acaba se tornando uma viagem de 4, 5 horas.
Quando a estrada se encontra com o litoral, barreiras de corais e coqueiros são iluminados pela lua, que toma conta do céu. Um cenário deslumbrante que terminou em nossa primeira parada: a praia de Cocles e a procura de um lugar pra ficar às 23hs. Encontramos muita dificuldade. Todos os lugares fechados, as pessoas dormindo, e aquele sentimento de “vamos dormir no carro” pairando na cabeça de cada um. Mas um lugar tão bonito, mostrou sua receptividade e conseguimos vaga em um dos melhores hotéis da região chamado: Cariblue, ou melhor, hotel resort.
Por apenas US$ 30 dolares, tinhamos uma ótima estrutura no quarto, com café da manhã incluso que parecia um banquete e tudo aquilo que você procura quando tira férias.
As pesssoas na Costa Rica são muito amigáveis e receptivas. O reggae predomina, assim como os rastas. Todos estão sempre com um sorriso no rosto e para cada mensagem positiva ou alguma sensação boa sempre ouve-se um PURA VIDA acompanhado. A comida é um dos pontos altos da viagem. Muito frutos do mar, temperos e pratos diferentes.
O caribe realmente é muito atraente. Além de lindos parques e praias, possui uma das ondas mais conhecidas da região chamada de SALSA BRAVA. Uma longa direita de duas sessões e uma rápida esquerda tubular. Uma bancada frontal e um canal que ajuda muito na entrada e saída do mar. Outra praia de destaque chama-se Punta Uva pela beleza e água cristalina.
Da Costa Rica seguimos de carro para a fronteira, onde abandonamos nosso carro e seguimos para o Panamá. A ponte que cruza a fronteira entre os países é sinistra, tudo caindo aos pedaços e a fila de espera para entrada no país compete com o sol pra ver quem chama mais atenção. Dali, uma van nos leva para um porto onde rumamos para Isla Colon e nossa segunda parada, Bocas del Toro.
Bocas del Toro é uma ilha onde basicamente chineses e americanos competem pelos espaços comerciais, seja nos mercados, hotéis, bares ou restaurantes. Os panamenhos são pessoas tímidas, de poucas palavras e geralmente são subordinados aos estrangeiros, por ser uma ilha turística e toda estrutura ter sido montada por estes. Os chineses nos deixaram com uma má imagem pela forma de tratar os clientes, com falta de educação e pouco jogo de cintura. Já os americanos se sentem no quintal de casa e um misto duplo de arrogância causa estranhesa aos visitantes.
Por outro lado, a ilha é uma máquina de ondas. Com fundos de corais, no Panamá você irá encontrar uma maior variedade de ondas do que na Costa Rica, no lado caribenho. Paunch, Carenero, Bluff, Wisard, entre outras, são ondas de potencial internacional e lembram um parque de diversões pela perfeição. Para a maioria delas o acesso se dá por barcos onde paga-se para ir e para voltar. Combina-se um horário com o barqueiro, ele o leva e o busca novamente.
No dia de nossa visita o presidente estava na ilha. É proibido circular sem camiseta na principal avenida da cidade bem como consumir bebida alcólica. Nas imediações não há restrições. Bocas del Toro tambem é conhecida por ótimas festas, Barco Hundido e Acqua Lounge, em barcos flutuantes, com a presença de muitos estrangeiros. A diversão é garantida e o visual faz a diferença.
Há muitas possibilidades de passeios de barcos para ilhas, parques nacionais e restaurantes flutuantes.
Na volta, não conseguimos vôo de Bocas del Toro para San Jose, na Costa Rica. O pequeno aeroporto tem vôos aleatórios e não coincidia com a nossa volta. Assim, tivemos que retornar para fronteira, alugar um carro e subir sentido San Jose.
A viagem vale muito a pena, a passagem não é cara, nem os hotéis, nem a comida, nem a bebida, muito menos as baladas. Apesar dos Costa Riquenhos serem pessoas de muito maior convivência e simpatia, só pudemos percerber isso quando fomos para o Panamá. Mas apesar dos pesares, só ficaram lembranças boas de ambos os destinos. Um ponto negativo foi a gerente de um hotel chamado Swans Cay em Bocas del Toro, uma chinesa mal educada, folgada, espaçosa e desconfiada que nos deixou muito desconfortavéis com relação a forma como ela gerencia o hotel, trata os clientes e não percebe a dimensão do turismo da região.
Essa é uma viagem que nós com certeza voltaríamos!
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