10 Atrações Imperdíveis no Butão

Conhecido como país da felicidade, o Butão é tão exótico que o simples fato de passar um tempo por lá já é um evento e tanto! Mas sua viagem não pode deixar de fora essas 10 atrações imperdíveis no Butão que vão te fazer amar o país!

Você pode ver aqui neste outro post as opções de roteiro para uma viagem para o Butão, mas em qualquer versão mais curta sua agência pode incluir essas 10 atrações imperdíveis no Butão que vou detalhar abaixo : 1. Tiger’s Nest / 2. Phunakha Dzong / 3. Divine Madman Temple / 4. Ruas de Thimpu e Paro / 5. National Museum e Paro Dzong / 6. Memorial Chorten / 7. Escola de Artes / 8. Khamsum lhakhang / 9. Templo do Buda Gigante /10. Dochu-la Pass e as 108 Estupas.

As 10 Atrações Imperdíveis no Butão

1º – Tiger’s Nest ou Paro Taktsang ou Taktsang Palphug Monastery

É o cartão postal do Butão, o lugar da foto clássica, um dos lugares mais lindos do mundo. Lembro perfeitamente que a sensação que tive na chegada foi a de estar aterrisando num reino de magia. Como nada no Butão fica lotado, você sempre se sente muito especial em todos os lugares, como se o tempo tivesse parado para você desfrutar, imagine num templo pendurado numa montanha!

A imagem icônica é a do Templo, mas o lugar é um complexo de cavernas, templos e o monastério, que fica mais isolado ainda e não é visitado. O lugar foi construído em 1692 onde um importante guru rinponche costumava meditar e acho mais do que plausível que ele tivesse escolhido aquele lugar que nos deixa em estado total de contemplação.

Saiba mais sobre como é dormir num monastério budista nas montanhas do Butão.

O Tiger’s Nest fica nas proximidades de Paro, mas, como as fotos mostram, no alto de uma montanha. Não tem estrada até lá, até porque toda a montanha é considerada sagrada, você pára o carro no pé da montanha e sobe a pé. A caminhada demora 1h30 na ida e 1h na volta. A subida não é tão intensa, mas pessoas com problemas de saúde ou de mobilidade podem ter dificuldades, embora o caminho seja bem bonito e com várias lugares para uma deliciosa parada. Na verdade é possível alugar um cavalo, mas eles só sobem uma parte do caminho, depois tem que andar mesmo, até porque próximo ao templo é uma escadaria molhada por uma cachoeira e ficaria difícil para os cavalos.

Em geral as agências organizam esse passeio de manhã ou à tarde. De manhã tem muita névoa, mas é o melhor horário, porque aos poucos a névoa se dissipa e o sol lança seus raios no templo. Já a tarde, além de estar mais quente para caminhar, o templo fica nas sombras, menos bonito para as fotos.

Saiba como contratar uma agência e tirar o visto para conhecer o Butão.

Fui pela manhã. Saímos do hotel às 7hs, caminhamos o tempo todo sozinhos, sem stress nenhum  e às 8h30 pudemos visitar o templo sem ninguém, foi incrível. Só quando já estávamos saindo chegaram outras pessoas, mas também eram poucas.

Duas coisas para lembrar: não é permitido entrar no templo nem com mochila nem com câmera e os monges guardam na entrada, mas leve o mínimo possível; o banheiro do templo não é o mais confortável, mas é quase único no caminho todo (tem outro só na cafeteria, mas é um pequeneo desvio) e fazer xixi na moitinha pelo caminho é considerado muita falta de educação, porque a montanha é sagrada, como eu já disse.

A agência que vai te levar para almoçar onde achar mais conveniente, mas nós comemos num restaurante em formato hexagonal e vista bonita no pé da montanha e a comida estava maravilhosa. Se tiver chance, peça para comer lá!

2º – Phunakha Dzong ou Phunakha Temple

Este templo e monastério fica bem no centro de 2 rios nas proximidades de Thimpu e é simplesmente divino!

É uma construção enorme, muito bonita tanto por dentro quanto por fora, e ainda é cheia de detalhes. Fomos em maio e pegamos as árvores todas floridas no entorno, o que, junto com os simpáticos peregrinos e moradores conversando por lá, deixou tudo ainda mais encantador.

3º – Chimi Lakhang Temple ou Divine Madman Temple

O templo do “Divine Madman” fica numa pequena vila muito bonitinha toda enfeitada com cenas fálicas. Pois é, no Butão o pênis é muito reverenciado como um símbolo da fertilidade (você vai ver em tooooda a parte), mas é ali onde ele encontra seus maiores fãs.

O “divino louco” foi um monge há muitos séculos que habitou o templo que fica no alto da montanha do povoado e tinha uma filosofia um pouco diferente. Ele acreditava que a iluminação seria alcançada por meio da fruição de tudo que é bom na vida, ou seja, ele comia,  cantava, fazia humor, bebia, e tinha uma vida sexual tão maluca que também ficou conhecido como a “flecha flamejante”. Te juro.

Hoje em dia o templo segue uma linha mais tradicional, mas não esquece das marcas do antigo patrono que ali deixou um falo de madeira trazido do Tibet utilizado até hoje para benzer os peregrinos. Sim, o povo vai lá tomar benção de piroca. Rá-Rá.

Basicamente os peregrinos serão casais, pois dizem que a benção traz fertilidade, então eles vão até lá para garantir a continuação da espécie. Se mesmo depois da benção de piroca os problemas reprodutivos continuarem, o casal precisa mandar fazer um falo de madeira gigante e andar ao redor do templo com o dito cujo sobre a cabeça. Após o mico público parece que vai… Depois tem que levar a criança e juntos a família faz orações, faz doações ao templo e eventualmente deixa mais um pênis de madeira para agradecer a graça alcançada.

Gente, é dos lugares mais insólitos do Butão, um festival de diferenças culturais divertido e chocante! E bonito ainda por cima.

4º – Ruas de Thimpu e Paro

Considerada a principal cidade e a mais agitadinha, Thimpu continua sendo uma cidade meio pequena para os padrões brasileiros. Mas além de construções charmosas e muitas lojas de lembrancinhas, Thimpu é conhecida como a cidade do semáforo humano.

Bom, é que no Butão não existem semáforos e na um pouco maior Thimpu com seu pequeno trânsito, pessoas ficam dentro de uma espécie de coreto no meio dos cruzamentos fazendo a sinalização de passagem durante as horas de rush. Com os braços mesmo.

É algo que não se vê por ai, admita…

Já Paro achei uma cidade bem simpática. Como é onde fica o aeroporto, você sempre terá tempo antes do vôo de volta para explorar o pequeno centro com suas construções típicas, lojinhas de artesanato e artefatos religiosos e ver a vida passar lá naquele outro ritmo só deles.

A cidade é baixa e você sempre vai ver o céu azul, o pôr-do-sol e pode passear nas margens do rio ou tomar um café e comer um doce (que você não vai ver muito na sua viagem para o Butão) nos deliciosos cafés Champaca e Brioche. Não tem perigo de não encontrar: é um do lado do outro na rua principal.

Saiba mais sobre um mágico festival budista no interior do Butão.

5º – National Museum e Paro Dzong ou Kyichu Temple

O Museu Nacional é pequeno, mas achei a coleção de máscaras simplesmente fantástica. Se você gosta de manifestações populares típicas, é um passeio inesquecível.

Já o Paro Dzong ou Kyichu Temple é um dos mais antigos do país e é lá que fica o quadro da demônia domada. Já contei essa lenda quando falei neste post sobre o que fazer em Lhasa, no Tibet, mas resumindo, havia no Tibet uma grande demônia apavorando todo mundo. Os budistas conseguiram subjugar essa demônia e a prenderam debaixo da terra com 108 selos. Esses selos são, na superfície, templos em locais astrologicamente determinados, sendo que cada um está relacionado à uma parte do corpo desta demônia. Desses 108 templos, 2 foram construídos no Butão, o  Kyichu e o Jambay Lhakhang, que fica em Bumthang. Os outros 106 estão (ou estavam, porque foram sucessivamente destruídos pelos chineses) no Tibet. Não é permitido tirar foto dessa imagem, para que você tenha uma ideia da força dessa lenda!

Além de ser o selo de uma das partes do corpo da demônia, esse é um dos 108 templos construídos no século 7  por um dos mais importantes governantes do Butão e de quebra ainda tem uma vela vista da cidade de Paro.

6º – Memorial Chorten

Uma parada obrigatória em Thimpu. É uma pequena estupa, mas com grande significado para os peregrinos que estão sempre ali fazendo a kora (andando em sentido horário ou “seguindo o caminho de Buda”) e orando.

Vale a parada para ter uma noção mais precisa da força do budismo no dia a dia da população, principalmente se você não tiver oportunidade de vivenciar algum tipo de festival na sua viagem para o Butão.

7º – Escola de Artes

É uma visita rápida, mas eu achei muito linda. Uma faculdade inteira de arte típica do Butão: pintura, escultura e costura. Pode parecer um pouco “restrita” ou “menos criativa” uma vez que não tem nenhum outro tipo de arte, mas na verdade achei incrível a determinação com que o país tenta não perder suas raízes e tradições. Comparado ao Brasil, em que na maioria das vezes simplesmente importamos tudo e largamos ao esquecimento modelos tradicionais interessantíssimos, achei o Butão super adiantado…

8º – Khamsum lhakhang

Um templo meio butanês meio nepalês nos arredores de Phunakha acessível por um pequeno hiking. Algo como 40 minutos de caminhada leve, embora seja subida. Tanto o templo quanto a região são muito bonitos e a vista lá de cima é espetacular.

Se você for mais aventureiro e se sentir animado, na descida pode fazer um rafting pelo rio, parando já em Phunakha!

Saiba mais sobre as peculiaridades que fazem do Butão o País da Felicidade.

9º – Templo do Buda Gigante

Esse templo em Thimpu é bem mais moderno e ainda está sendo construído. A estátua do Buda gigante é uma das suas muitas suntuosidades, mas o que vale a pena mesmo é a linda vista lá de cima!

10º – Dochu-la Pass e as 108 Estupas

Essa passagem entre montanhas tem uma vista maravilhosa das cadeias do himalaia, mas você precisa dar sorte do tempo estar bom. Mas se estiver ruim você ainda pode explorar as 108 estupas construídas pela rainha mãe em homenagem aos soldados que lutaram contra uma invasão de terroristas indianos que pretendiam se esconder nas montanhas para treinar um exército. Bom, foi assim que me contaram e fiquei com algumas dúvidas quanto à veracidade das informações…. De qualquer é forma, é um lugar bem lindo.

Bônus! Viagem para o Butão turbinada!

Além dessas 10 atrações imperdíveis no Butão, sua viagem pode ser ainda mais fántástica se você aproveitar para dormir numa fazenda no interior do Butão ou  dormir num monastério budista, como já contei nos posts anteriores (abaixo) ou fizer um trekking! A Liany do Mochilao a Dois conta um pouco dessa experiência aqui.

Saiba mais sobre o Butão aqui:

* Butão – O País da Felicidade

* Passo a Passo para Conhecer o Butão.

* Roteiros para uma Viagem para o Butão

* Um dia nos Confins do Butão

* Como é Dormir num Monastério Budista no Butão

Mais um Help para você:

Apesar de ser um país super bacana e com estrutura médica, não viaje sem seguro! A gente nunca sabe o que pode acontecer e estar preparado é um alívio, como já expliquei aqui neste post Seguro Viagem Cobre Doenças, Acidentes e Imprevistos.

Você pode contratar o seu seguro de viagem com os nossos parceiros da Seguros Promo. Na Seguros Promo, utilize o código EXPRESSINHA5 e ganhe 5% de desconto! Clicando aqui nos links para contratar os seguros você paga menos e ainda ajuda o blog! =D

Se você vai visitar o Butão em conjunto com outros países asiáticos, aproveite nossas outras dicas sobre Nepal, Tibet, Bali, Tailândia, Vietnã, Cingapura e Japão. A gente conta como fazer a trilha até o Base Camp do Everest, visitar lugares sagrados no Tibet, fazer um retiro de yoga na Tailândia, passar uma noite num templo no Japão e muito mais!

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