Angola – Balada, night, copos…

Nossa vida noturna foi um pouco restringida pelos problemas com transporte que já contei.

De modo geral, porém, a vida noturna acontece na ilha, que na verdade não é uma ilha e sim um  braço de terra. E cada lugar tem um “dia”, sabe como é né?

Os dois lugares mais badalados são: Lookal e Chill Out. O primeiro mais apreciado pelos locais e com mais músicas próprias de Angola e o segundo mais cheio e mais voltado para música eletrônica. Música brasileira também toca bastante: axé, funk, eventualmente uma MPB (mas tudo meio desatualizado). Concorrem aos sábados, mas só se não houver festa no Chill Out!

Expressinha Angola Luanda Lookal

O Lookal e seu cubo mágico!

Ambos à beira da praia, com lindo visual para um amanhecer, ambos com acesso livre aos insetos… Ta isso não é um grande drama, mas confesso que a quantidade de gafanhotos que vi numa balada uma vez era meio bizarra!

No Chill Out e no Miami, onde às vezes tem música ao vivo, é possível jantar e ficar, mas de qualquer forma, é possível jantar na ilha e ficar por ali e até aconselhável porque o trânsito é muito e as vagas são poucas!

Outra balada querida pelos angolanos é o Palos, onde às quintas tem uma sessão de música latina toda animadinha! Junto com o Dom Q, forma a dupla fora da ilha. O Dom Q, aliás, também tem presença em Benguela e, com o bar do Hotel Terminus, compõem o agito de Benguela/Lobito junto com outros bares e karaokês bem mais a cara do interior.

Expressinha Angola Luanda Miami

O climinha intimista à beira mar do Miami!

Todos os lugares são caros para entrar e não espere gastar menos de 50 dólares numa noite econômica, mas pelo menos na maioria dos lugares é consumação, já aqui em SP…

Não fui, mas dizem que outros lugares interessantes são a Bingo e os bares caboverdeanos, onde toca muita quizomba, tarrachinha e outros ritmos típicos.

Às segundas no Chá de Caxinde tem música ao vivo e às sextas o mesmo acontece no Espaço Bahia, ambos legais, mais culturais e mais miscigenados e onde ainda é possível comer uma coisinha.

Também tem o Elinga, que é um misto de teatro, centro cultural, sala de exposições e balada. É o único lugar que eu fui em que havia um público gay, mas é bastante misturado. O único porém é que só toca música eletrônica, pelo menos aos sábados, quando estive lá. Amoooo!

Em Huambo, não aguentei conhecer, mas dizem que a Vulcão é realmente quente!

Expressinha Angola Luanda (99)

Tim-Tim!

Se tiver oportunidade, vá a uma festa privada. A dos gringos em geral só tem gringo, mas há quem goste assim… a dos angolanos é sempre animadíssima, com muita dança e auê. E quem não gosta de animação e auê?

Em qualquer ocasião, aproveite para observar. A galera tem um jeito muito especial de dançar. Se der coragem, aprenda uns novos passinhos e requebre muito, faz bem.

Dica boa: bebida é uma das poucas coisas baratas em Angola. Se quiser poupar, já até uma janela (uma janela da casa de alguém que vende bebidas) ou ao supermercado mesmo e faça o esquenta em casa ou no hotel. Só não esqueça que os lugares tem consumação!

Se quiser saber mais sobre a nightlife e também sobre bons restaurantes, esses lugares aqui podem te ajudar: Luanda Nightlife e Virtual Tourist. Mas para se dar bem mesmo, simplesmente acompanhe os locais.

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